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quarta-feira, julho 29, 2020

Qual é o Significado da Oração do Pai Nosso na Bíblia?

A oração do Pai Nosso é um modelo de oração ensinado por Jesus Cristo aos seus seguidores durante o Sermão da Montanha.

A oração do Pai Nosso também é chamada de Oração Dominical, e está registrada na Bíblia em Mateus 6:9-13.

O significado dessa oração reúne adoração, petição e confissão de pecados.

Em Lucas 11:2-4 também há uma forma de oração que difere levemente daquela registrada no capítulo 6 de Mateus.

No Evangelho de Lucas Jesus indica um modelo de oração ao responder um pedido de seus discípulos que queriam aprender a como orar.

Já a oração do Pai Nosso registrada por Mateus foi ensinada por Jesus durante um sermão.

Antes de ensinar a oração do Pai Nosso, o texto bíblico mostra que Jesus exorta seus ouvintes sobre qual deve ser a atitude correta ao orar.

Ele diz que seus seguidores não devem agir como os hipócritas que buscam apenas o reconhecimento humano durante as suas orações.

Jesus também condena a prática de vãs repetições que era um comportamento comum entre os gentios em seus cultos pagãos.

Então Ele ensina que seus seguidores devem orar ao Pai confiando em sua soberania sobre todas as coisas e com a certeza de que Ele ouve as orações de seus filhos (Mateus 6:5-8).

A oração do Pai Nosso pode ser dividida em duas partes.

A primeira parte traz três sentenças que de forma geral dizem respeito à glória de Deus.

São elas: “santificado seja o teu nome; venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu”.

Já a segunda parte traz três petições que dizem respeito a nossa vida e que implicam em provisão, perdão e proteção.

São elas: “o pão nosso de cada dia nos dá hoje; perdoa-nos as nossas dividas, assim como nós perdoamos os nossos devedores; e não nos deixe cair em tentação, mas livra-nos do mal”.

Pai nosso, que estás nos céus.


A palavra traduzida como “Pai” corresponde à palavra aramaica Abba que era uma forma comum de um filho se dirigir ao seu pai com carinho.

Então é muito significativo o fato de Jesus ensinar que devemos nos dirigir a Deus como Pai.

Isso porque, por natureza, nós não somos filhos de Deus.


A Bíblia diz o homem caído é, na verdade, filho da ira (Efésios 2:1-4).


Mas Deus nos adotou em Cristo Jesus.

Isso significa que pelos méritos de Cristo nós fomos adotados como filhos por Deus, e recebidos como herdeiros em sua família.

Só podemos chamar Deus de “Pai” por causa de Cristo.

Também é realmente grande o número daqueles que foram redimidos por Cristo e aceitos na família de Deus.

Então nós sempre devemos ter em mente que não estamos sozinhos, mas pertencemos a uma grande família.

No Cristianismo não há lugar para individualismo.


A forma como Jesus diz “Pai nosso” implica nessa verdade maravilhosa.

Simultaneamente milhões de filhos se dirigem em oração ao nosso Pai, e Ele escuta a cada um deles.

A razão pela qual isso acontece é porque o nosso Pai não é qualquer tipo de pai.

Na verdade Ele é o Pai nosso que está nos céus.

Essa é uma clara indicação de sua divindade.

Não oramos a um pai terreno, mas a um Pai celestial, cujo trono está nas alturas e faz da terra o estrado de seus pés (Isaías 66:1).

Santificado seja o teu nome.


A frase “santificado seja o teu nome” essencialmente expressa uma preocupação com a glória de Deus.

Os filhos de Deus adotados em Cristo entendem que a finalidade última de todas as coisas é a glória de Deus; é a santificação de seu sublime nome.

Nos tempos antigos os nomes não eram apenas títulos que distinguiam uma pessoa de outra.

Na verdade os nomes eram considerados uma expressão da natureza da própria pessoa.

Com isso em mente podemos entender melhor a petição “santificado seja o teu nome”.

O nome de Deus revela o que Ele é em si mesmo.

Então quando pedimos ao nosso Pai que seu nome seja santificado, estamos dizendo que nosso desejo principal nesta vida é que Deus seja reverenciado acima de tudo e de todos.

Venha o teu Reino.


Aqueles que se preocupam que seu Pai celestial seja glorificado e seu nome reverenciado, também desejam que o Reino de Deus seja estabelecido mais e mais neste mundo.

Quando oramos pedindo que o Reino de Deus venha, estamos reconhecendo o domínio de Deus e almejando que esse reconhecimento também alcance todas as partes desta terra.

Sabemos que o Reino de Deus já está presente.

Jesus disse: “É chegado o Reino de Deus” (Mateus 4:17).

Mas também sabemos que esse reino ainda não veio em toda sua plenitude.

Ele virá quando Cristo voltar mais uma vez.

Então ao dizermos “venha o teu Reino”, estamos pedindo pela manifestação plena e final da obra de Deus na História; estamos pedindo pela expansão do Evangelho; estamos pedindo pelo retorno de Jesus Cristo; e estamos pedindo pela consumação de todas as coisas para que possamos tão logo viver ao lado de Deus no novo céu e na nova terra.

Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu.

Essa terceira petição relacionada a Deus é a consequência natural das duas primeiras.

Se entendemos que a glória de Deus é o que realmente é importante e que seu santo nome deve ser reverenciado; e se entendemos a importância que há na expansão do Reino de Deus nesta terra, então também entendemos que tudo deve estar submetido à vontade de Deus.

É vontade de Deus que deve prevalecer, não a nossa.

A consciência dessa verdade bíblica deve moldar o nosso relacionamento com Deus.

Antes de pedirmos qualquer coisa a Deus, devemos nos lembrar que é a vontade d’Ele que deve ser feita e honrada.

Então as nossas petições devem passar, primeiro, por esse filtro.

Perceba que Jesus diz “seja feita a tua vontade, assim na terá como no céu”.

No céu a vontade de Deus é obedecida plenamente.

Mas na terra, por causa do pecado, os homens transgridem a Lei de Deus; eles não andam segundo a vontade do Senhor.

Porém, quando oramos para que a vontade de Deus seja feita na terra assim como é feita no céu, estamos pedindo a Deus que seus planos e seus propósitos sejam completamente cumpridos, e que Ele seja obedecido, reverenciado e glorificado na terra assim como Ele é no céu.

O pão nosso de cada dia nos dá hoje.

Perceba que somente depois de orarmos pela santificação do nome de Deus, pelo Reino de Deus e pelo cumprimento da vontade de Deus, é que devemos orar pelas nossas necessidades diárias.

O “pão nosso” a que Jesus se refere nessa oração diz respeito justamente àquilo que é essencial para nossa sobrevivência física nesta terra.

É interessante notar também que Jesus diz “o pão de cada dia nos dá hoje”.

Isso significa que devemos orar todos os dias apenas pelo pão diário, confiantes de que o futuro pertence a Deus.

Então quando oramos “o pão nosso de cada dia nos dá hoje” estamos pedindo a Deus que Ele derrame de sua provisão sobre nós para que possamos ter o necessário para sobrevivermos diariamente neste mundo.

Isso significa que o compromisso da provisão de Deus nesse sentido é simplesmente com as nossas necessidades básicas.

É claro que se Ele quiser, Ele poderá nos dar algo além do pão diário, mas tudo o que passar disso é simplesmente favor de sua bondade e misericórdia.

Perdoa as nossas dividas, assim como perdoamos os nossos devedores.

As dividas que pedimos para que Deus perdoe não são dividas terrenas, mas dívidas espirituais.

Essa parte da oração do Pai Nosso é uma confissão de nossos pecados.

Apesar de termos sido redimidos, justificados e regenerados, enquanto estivermos nesta terra ainda estamos sujeitos ao pecado (1 João 1:10).

Sabemos que Cristo pagou todos os nossos pecados na cruz.

Entretanto, a Bíblia nos ensina a confessarmos os nossos pecados a Deus para que possamos sentir o conforto de seu perdão através da pessoa de Cristo (1 João 1:9; cf. Provérbios 28:13).

Mas há algo importante aqui.

Jesus diz que devemos pedir que Deus perdoe nossas dividas assim como nós também perdoamos os nossos devedores.

Na Parábola do Credor Incompassivo Jesus ensina que nós perdoamos porque fomos perdoados (Mateus 18:23-35).

Se não perdoamos aqueles que nos ofendem, como poderemos clamar pelo perdão do Pai?

Além disso, o perdão que dispensamos aos outros nas palavras de Jesus é uma evidência de que também somos perdoados por Deus (Mateus 6:14,15).

Não nos deixe cair em tentação, mas livra-nos do mal.

A última petição refere-se à proteção de Deus contra os perigos do pecado.

O crente que está comprometido com a glória de Deus, com o Reino de Deus e com a vontade de Deus, também se preocupa em não pecar contra Deus.

Quando oramos para que Deus não nos deixe cair em tentação, mas que nos livre do mal, basicamente estamos confessando que o alvo de nossa confiança para que possamos andar em santidade é Deus, e não as nossas próprias forças.

Aqui é importante entender a diferença entre tentação e provação.

A tentação é um convite ao pecado que pode ter origem em nós mesmos ou nos ataques do diabo.

Tiago escreve que Deus a ninguém tenta (Tiago 1:13).

Já a provação é um teste que o Pai submete seus filhos com a finalidade de aperfeiçoá-los.

Mas muitas vezes as provações podem nos deixar expostos aos ataques de Satanás.

A história de Jó é um exemplo muito claro disso.

A boa notícia é que Deus promete que jamais seremos submetidos a uma prova além do que possamos suportar (1 Coríntios 10:13).

Pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém!

Essa frase final está presente na maioria dos manuscritos do Novo Testamento, mas por outro lado está ausente nos principais manuscritos mais antigos.

Por esse motivo ela aparece nas traduções da Bíblia sempre com alguma sinalização.

Mas é inegável que essa frase, que basicamente é uma doxologia, está completamente de acordo toda a Escritura.

Então tenha sido ela dita pelo próprio Jesus e escrita por Mateus; ou tenha sido ela adicionada posteriormente, é justo que olhemos para essa frase como uma declaração que responde com perfeição a todo conteúdo da oração do Pai Nosso.

Como devemos orar o Pai Nosso?

O contexto onde a oração do Pai Nosso está inserida claramente revela que o propósito dessa oração ensinada por Jesus jamais é servir como um tipo de mantra pelos crentes, seus verdadeiros discípulos, seguidores.

Algumas pessoas só se apegam em repetir a oração do Pai Nosso, vez após vez, incansavelmente.

Mas essas pessoas se esquecem que imediatamente antes de ensinar a oração do Pai Nosso, Jesus exortou contra a inutilidade das vãs repetições.

Então ao ensinar a oração do Pai Nosso, o objetivo de Jesus era fornecer um modelo de oração aos seus seguidores, e não estabelecer simplesmente uma oração litúrgica.

Por vezes nos faltam palavras para nos achegarmos a Deus em oração.

Até mesmo os verdadeiros seguidores de Jesus Cristo mais experientes às vezes se perguntam: Como devo orar neste momento?

A oração do Pai Nosso é a resposta definitiva a qualquer questionamento nesse sentido.

Por isso o correto é que oremos a oração do Pai Nosso aplicando-a a nossa realidade. 

Em outras palavras, devemos usar a oração do Pai Nosso como se fosse uma matriz para as nossas orações.

Devemos tomar a oração do Pai Nosso e entender que nossas orações devem, em primeiro lugar, adorar a Deus em petição por sua glória, seu Reino e sua vontade. 

Então só depois devemos clamar por nossas necessidades físicas e espirituais e confessar os nossos pecados.

NEM TODOS NO MUNDO SÃO FILHOS DE DEUS.

"Vós fazeis as obras de vosso pai. Disseram-lhe, pois: Nós não somos nascidos de prostituição; temos um Pai, que é Deus.

Disse-lhes, pois, Jesus: Se Deus fosse o vosso Pai, certamente me amaríeis, pois que eu saí, e vim de Deus; não vim de mim mesmo, mas ele me enviou.

Por que não entendeis a minha linguagem? Por não poderdes ouvir a minha palavra.

Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira.
Mas, porque vos digo a verdade, não me credes.

Quem dentre vós me convence de pecado? E se vos digo a verdade, por que não credes?

Quem é de Deus escuta as palavras de Deus; por isso vós não as escutais, porque não sois de Deus". JOÃO 8: 41 a 47.

"Quem comete o pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo.

Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado; porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus.
Nisto são manifestos os filhos de Deus, e os filhos do diabo. Qualquer que não pratica a justiça, e não ama a seu irmão, não é de Deus.

Porque esta é a mensagem que ouvistes desde o princípio: que nos amemos uns aos outros.

Não como Caim, que era do maligno, e matou a seu irmão. E por que causa o matou? Porque as suas obras eram más e as de seu irmão justas". I JOÃO 3: 9 a 12.

SÓ EXISTE UMA ÚNICA CONDIÇÃO SEGUNDO AS ESCRITURAS SAGRADAS PARA NOS TORNARMOS FILHOS DE DEUS.

" Ali estava a luz verdadeira, que ilumina a todo o homem que vem ao mundo.

Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu.

Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. (os Judeus).

Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome;..." JOÃO 1: 10 a 12.

"De sorte que os que são da fé são benditos com o crente Abraão". GÁLATAS 3: 9.

É bom lembrar, que todas as Cartas do apóstolo Paulo e os demais apóstolos no Novo Testamento, foram dirigidas aos verdadeiros convertidos a Jesus Cristo, nascido de novo da água e do Espírito Santo, transformados em Novas Criaturas, e identificados como Igrejas vivas do Senhor e Salvador Jesus Cristo, e não e não a pessoas "membros" de qualquer seita religiosa que passaram pelo processo de conversão genuína através do Evangelho do Senhor e Salvador Jesus Cristo pelo poder do Espírito Santo.

"Saudai também a igreja que está em sua casa".  ROMANOS 16: 5.

"Saudai aos irmãos que estão em Laodicéia e a Ninfa e à igreja que está em sua casa". COLOSSENSES 4:
15.

SÓ EXISTEM DUAS QUALIDADES DE PESSOAS NO MUNDO, SEGUNDO O PRÓPRIO JESUS CRISTO:
O CRENTE, E O INCRÉDULO.

"Depois disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; e chega a tua mão, e põe-na no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente.

E Tomé respondeu, e disse-lhe: Senhor meu, e Deus meu!

Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram". JOÃO 20: 27 a 29.

Estudem as Escrituras Sagradas para não se tornarem vítimas e reféns dos falsos pastores que vivem enganando milhares e milhões de pessoas com falsas doutrinas !


Valter Desiderio Barreto. Servo do Senhor e Salvador Jesus Cristo, Igreja viva de Deus.


Barretos, São Paulo, 29 de julho de 2020.

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