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terça-feira, abril 07, 2020

O maior erro de Mandetta


g1.globo.com

Por Helio Gurovitz
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, dá entrevista nesta segunda (6/3) — Foto: Reprodução/GloboNews
O ministro Luiz Henrique Mandetta vinha sendo saudado como oásis de racionalidade e determinação no combate ao novo coronavírus, fonte de luzes num governo contaminado pelas trevas, pelo desprezo à ciência, onde o próprio presidente, chamado de "cético-chefe" pela imprensa internacional, se tornou um risco sanitário. 
 Gurovitz: O maior erro de Mandetta - TIJOLAÇO | “A política, sem ...
Pois ontem Mandetta cometeu o maior erro de em sua gestão à frente da pasta da Saúde – um erro que deverá custar a vida de milhares de brasileiros
Como resultado de um acordo político costurado pelos militares para garantir sua permanência no cargo, Mandetta aceitou relaxar as diretrizes para o distanciamento social no país. 

Ao final de uma reunião tensa que sucedeu os boatos de demissão, afirmou que o governo “se reposiciona” para enfrentar o problema. 
Durante a tarde, o ministério baixou normas em que estabelece três níveis de isolamento e aceita, nas cidades com mais da metade do atendimento médico disponível, o que chama de “distanciamento social seletivo”, situação em que apenas idosos e demais grupos de risco são proibidos de circular livremente. 

Pode ter sido uma medida eficaz para atender demandas políticas, mas a ciência estava ausente da reunião. 

O resultado deverá ser dramático.


Todas as tentativas de adotar estratégias do tipo no mundo deram errado. 

Itália e Estados Unidos desprezaram o avanço da Covid-19 quando havia poucos casos, apenas para ser engolfados por um crescimento incontrolável poucos dias depois. 

Depois de ensaiar um modelo similar ao proposto pelo governo brasileiro, o Reino Unido voltou atrás e a partiu para o isolamento draconiano, o “lockdown”. 
 
A Holanda, que apostava numa postura mais permissiva de contágio para tentar tornar parte da população imune e deter a circulação do vírus, se viu obrigada a proibir eventos e fechar escolas e restaurantes até o final do mês ante a escalada nos casos. 

“Fiquem em casa tanto quanto possível”, afirmou o premiê Mark Rutte. 
O Japão, que também resistiu a medidas mais drásticas, declarou estado de emergência para impor o isolamento radical em seis regiões metropolitanas. 

Mesmo a Suécia, que ainda evita manter os cidadãos em casa, passou a adotar normas duríssimas de distanciamento, impraticáveis em países de cultura menos glacial. 
O crescimento exponencial do início da curva epidêmica não perdoa atitudes lenientes. 

Números aparentemente baixos no início se multiplicam rapidamente e, em questão de dias, bastam para abarrotar hospitais e UTIs, como se viu em Milão e em toda a região da Lombardia, a mais atingida pela epidemia na Itália. 
É natural que a resposta ao vírus tenha de levar em conta condições locais e que nem toda região de um país continental como o Brasil deva estar sujeita às mesmas regras. 

Mas o critério adotado pelo Ministério da Saúde é absurdo, para não dizer criminoso. 

Várias outras variáveis teriam de ser levadas em conta para garantir a preservação de vidas nas regiões menos atingidas. 
A primeira, e mais óbvia, é a restrição a viagens. 

Enquanto houver circulação livre, um único infectado vindo das áreas mais críticas pode criar um foco com milhares de casos, como aconteceu em cultos religiosos na Coreia do Sul e na França. 

Para conter o vírus em Wuhan, o epicentro da pandemia, o governo chinês passou a monitorar todas as entradas e saídas da cidade e da província de Hubei. 

Em postos de estrada e estações de trem de todo o país, termômetros capazes de detectar sinais de febre à distância se tornaram ubíquos. 
A Covid-19 se espalhou de uma única cidade para toda a China em apenas 30 dias. 

No final de janeiro, depois de muito vacilar, o governo chinês decretou enfim o “lockdown” em Wuhan e noutras 15 cidades. 

Depois estendeu medidas de isolamento a todas as províncias. 

Nem todas foram submetidas ao mesmo rigor, mas passou a haver monitoramento rígido do transporte, para frear a contaminação. 
A segunda medida a adotar, e a mais importante, é ampliar e disseminar a capacidade de testes. 

O objetivo é isolar quem estiver contaminado e rastrear todos os seus contatos. 

Na China, isso foi feito em todas as cidades que não estavam sujeitas às mesmas restrições que os principais focos da pandemia (leia mais aqui). 
 
Na Itália, foi a ampliação da capacidade de testes que garantiu o perfil menos devastador da epidemia no Vêneto do que na vizinha Lombardia. 

Mesmo sem atingir a sofisticação de rastramento da Coreia do Sul ou de Cingapura, os venezianos trataram de identificar a maior quantidade possível de casos, mesmo aqueles com sintomas leves, e de isolá-los, além de rastrear todos os contatos. 

Aplicaram, até o final de março, quase 2 mil testes para cada 100 mil habitantes, o dobro da Lombardia. 

A letalidade (mortes por casos confirmados) ficou abaixo de 5%, ante quase 16% na região vizinha. 
O relaxamento do isolamento social, sem monitoramento dos transportes nem uma capacidade de testes robusta, não passa de uma quimera. 

A Covid-19 é uma doença insidiosa, que pode ser transmitida por quem aparentemente não apresenta sintoma nenhum. 

A infecção pode levar até duas semanas para manifestar os primeiros sintomas. 

Deter o vírus significa saber quem são esses pacientes assintomáticos e isolá-los até da própria família. 
O Brasil já tem sido leniente na aplicação das normas de distanciamento social impostas até agora. 

Um levantamento com base na localização de celulares sugere que elas têm sido cumpridas por pouco mais de 50% da população. 

O Reino Unido, que mal começa a deter o vírus, reduziu por volta de 73% dos contatos, de acordo com um estudo recente

Nas regiões da China que obtiveram êxito para barrar a disseminação, tal redução foi superior a 85%
O desafio por aqui, portanto, ainda é enorme. 

Em especial, em favelas ou regiões de maior adensamento dos grandes centros urbanos – para cuja população precisará haver garantia de sustento durante um período que se anuncia longo. 
Ao ignorar a conclusão dos principais estudos científicos e as práticas que deram resultado nos países mais atingidos, tudo o que o governo brasileiro conseguirá é ampliar a disseminação do vírus, a pressão sobre os sistemas de saúde estaduais e o número de mortos. 

Quando – e se – for reparar o erro, talvez já seja tarde demais. 


COMENTÁRIO: 

Não seria mais fácil os senhores aceitarem que o dedo de Deus está por trás dessa maldição chamada coronovírus ? 

Todo mal e doença que existem sobre a terra,  tem as suas origens no pecado do ser humano, sua rebeldia aos mandamentos de Deus, sua idolatria as imagens de escultura, e sua falta de fé nos ensinos de Jesus Cristo que nos orientam como salvar a nossa alma do inferno no dia do Julgamento Final. 

"Eu sou o SENHOR, e não há outro; fora de mim não há Deus; eu te cingirei, ainda que tu não me conheças;

Para que se saiba desde o nascente do sol, e desde o poente, que fora de mim não há outro; eu sou o SENHOR, e não há outro.

Eu formo a luz, e crio as trevas; eu faço a paz, e crio o mal; eu, o SENHOR, faço todas estas coisas". ISAÍAS 45: 5 a 7.

"Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará.


Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna". GÁLATAS 6: 7 e 8.

"E viu o SENHOR que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente.

                 
Então arrependeu-se o SENHOR de haver feito o homem sobre a terra e pesou-lhe em seu coração.

E disse o SENHOR: Destruirei o homem que criei de sobre a face da terra, desde o homem até ao animal, até ao réptil, e até à ave dos céus; porque me arrependo de os haver feito". GÊNESIS 6: 6 e 7.

"OUVI a palavra do SENHOR, vós filhos de Israel, porque o SENHOR tem uma contenda com os habitantes da terra; porque na terra não há verdade, nem benignidade, nem conhecimento de Deus.

Só permanecem o perjurar, o mentir, o matar, o furtar e o adulterar; fazem violência, um ato sanguinário segue imediatamente a outro.

Por isso a terra se lamentará, e qualquer que morar nela desfalecerá, com os animais do campo e com as aves do céu; e até os peixes do mar serão tirados".  OSÉIAS 4: 1 a 3.

"Ainda assim, agora mesmo diz o SENHOR: Convertei-vos a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, e com choro, e com pranto.


E rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes, e convertei-vos ao SENHOR vosso Deus; porque ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se, e grande em benignidade, e se arrepende do mal.

Quem sabe se não se voltará e se arrependerá, e deixará após si uma bênção, em oferta de alimentos e libação para o SENHOR vosso Deus?" JOEL 2: 12 a 14.
 
"E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra". II CRÔNICAS 7: 14.


"Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim".  JOÃO 14: 6.

 
Se preparem porque ainda vai morrer muito mais gente do que se imagina !

Valter Desiderio Barreto.

Barretos, São Paulo, 07 de abril de 2020.

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