Cris Lôbo: Entrevista de ministro da Saúde e secretários foi de despedida e balanço.
O clima na entrevista do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e dos técnicos que o acompanham em entrevista diária desde o início da pandemia do coronavírus foi de despedida.
Os três fizeram uma espécie de "balanço das atividades" nestes últimos dias.
Os três fizeram uma espécie de "balanço das atividades" nestes últimos dias.
O ministro Mandetta não se recusou a responder qualquer pergunta sobre
sua saída, e se mostrou pronto para passar o cargo para aquele que for
escolhido o sucessor.
Questionado, ele confirmou que o secretário de Vigilância Sanitária, Wanderson Oliveira, mandou "um papel" – a carta de demissão.
E disse que devolveu o texto.
Questionado, ele confirmou que o secretário de Vigilância Sanitária, Wanderson Oliveira, mandou "um papel" – a carta de demissão.
E disse que devolveu o texto.
"Chegamos juntos e se tiver que sair, sairemos juntos", disse Mandetta.
O ministro ainda fez uma brincadeira com a assessoria de imprensa do ministério que, no início da tarde, havia confirmado o pedido de demissão.
"Acho que a primeira demissão será a da imprensa", brincou.
O ministro ainda fez uma brincadeira com a assessoria de imprensa do ministério que, no início da tarde, havia confirmado o pedido de demissão.
"Acho que a primeira demissão será a da imprensa", brincou.
Mandetta: "Vamos trabalhar juntos até sairmos juntos".
O secretário-executivo do Ministério da Saúde e "número dois" de
Mandetta, João Gabbardo dos Reis, afirmou que é servidor de carreira da
pasta desde 1981, e que não iria "jogar no lixo" todo esse período.
Ele disse que mesmo se tiver de deixar o posto, seguirá trabalhando no ministério.
Ele disse que mesmo se tiver de deixar o posto, seguirá trabalhando no ministério.
O tom da entrevista foi todo voltado à saída do grupo do comando do
Ministério da Saúde e, como consequência, do enfrentamento à pandemia do
coronavírus.
Durante o dia, o ministro Mandetta telefonou a amigos para informar que
sua jornada à frente do ministério estava chegando ao fim, "no máximo
em dois dias".
Na entrevista, os três disseram que passarão todo o trabalho a
eventuais sucessores.
Mandetta revelou, ainda, que pessoas cotadas para assumir o cargo chegaram a ligar para ele, em busca de uma "avaliação" sobre o trabalho à frente do ministério.
COMENTÁRIO:
Quem pode, manda, quem tem juízo, obedece.
Assim são cargos públicos por nomeação.
Enquanto o nomeado está atendendo os interesses de quem o nomeou, permanecerá no cargo por tempo indeterminado, do contrário, será dispensado a qualquer momento.
Essa é a regra do jogo político.
Valter Desiderio Barreto.
Barretos, São Paulo, 15 de abril de 2020.
Mandetta revelou, ainda, que pessoas cotadas para assumir o cargo chegaram a ligar para ele, em busca de uma "avaliação" sobre o trabalho à frente do ministério.
COMENTÁRIO:
Quem pode, manda, quem tem juízo, obedece.
Assim são cargos públicos por nomeação.
Enquanto o nomeado está atendendo os interesses de quem o nomeou, permanecerá no cargo por tempo indeterminado, do contrário, será dispensado a qualquer momento.
Essa é a regra do jogo político.
Valter Desiderio Barreto.
Barretos, São Paulo, 15 de abril de 2020.
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