g1.globo.com
A Justiça do Paraguai decidiu nesta terça-feira (10) que Ronaldinho
Gaúcho e seu irmão Roberto de Assis vão permanecer presos em um centro
de detenção em Assunção enquanto o processo criminal tramita, segundo o
jornal local “ABC Color”.
Os dois brasileiros haviam apresentado como fiança um imóvel que
pertence a um terceiro.
O local onde eles queriam ficar detidos é uma casa no bairro de Itá Enramada.
Segundo o juiz, faltaram documentos do imóvel dado como garantia.
O local onde eles queriam ficar detidos é uma casa no bairro de Itá Enramada.
Segundo o juiz, faltaram documentos do imóvel dado como garantia.
O Globoesporte.com noticiou que o juiz Gustavo Amarilla afirmou que "está ficando claro o tamanho deste caso, com novas revelações".
Ronaldinho Gaúcho chega algemado para depor em Assunção, no Paraguai, em 7 de março de 2020 — Foto: Jorge Saenz/AP.
"É de responsabilidade minha, do poder judicial, garantir a
continuidade dessa investigação.
Não podemos correr o risco de essa investigação acabar por causa de uma fuga ou de uma saída do Paraguai" disse.
Não podemos correr o risco de essa investigação acabar por causa de uma fuga ou de uma saída do Paraguai" disse.
Eles, no entanto, vão permanecer presos no Centro de Agrupación Especializada.
Os representantes legais de Ronaldinho haviam pedido na segunda-feira (9) para que os dois fossem transferidos para prisão domiciliar, noticiou o Globoesporte.com.
Em uma entrevista a uma rádio do Paraguai, o ministro da pasta de
combate à corrupção, René Fernández, afirmou que os irmãos fizeram um
pagamento de 59 milhões de guaranis (cerca de R$ 42,6 mil) para o início
do trâmite para obter cidadania.
O Ministério da Justiça brasileiro informou nesta terça que entrou em
contato com as autoridades do Paraguai para conhecer os fatos envolvendo
a prisão de Ronaldinho, mas ressaltou que "em nenhum momento houve
interferência na apuração promovida pelo Estado paraguaio".
Ronaldinho e Assis foram detidos na quarta-feira (4) após chegar a Assunção e estão presos de maneira preventiva no
país vizinho.
Eles são processados, por enquanto, por uso de documentos paraguaios irregulares.
A prisão preventiva pode durar até seis meses.
Eles são processados, por enquanto, por uso de documentos paraguaios irregulares.
A prisão preventiva pode durar até seis meses.
O promotor Osmar Legal – que atua no processo em que Ronaldinho Gaúcho e
de Roberto de Assis, irmão do ex-jogador, são investigados por uso de
passaportes falsos no Paraguai – afirmou no domingo (8) ao Globoesporte.com que os dois também são investigados por outros crimes.
Foi ele quem pediu, no sábado (8), a manutenção da prisão dos
brasileiros, alegando "risco de fuga e que o Brasil não extradita seus
cidadãos".
Na tentativa de transformar o caso em prisão domiciliar, a defesa alegou que Assis tem um problema no coração e precisa de cuidados médicos.
Na tentativa de transformar o caso em prisão domiciliar, a defesa alegou que Assis tem um problema no coração e precisa de cuidados médicos.
Funcionários da Secretaria Nacional de Aeronáutica Civil e funcionários
da Imigração do Paraguai foram presos nesta terça-feira (10) no país
por seu envolvimento com a falsificação de documentos de Ronaldinho
Gaúcho, segundo o jornal “ABC Color”.
Os servidores são acusados de terem permitido a entrada do ex-jogador,
do seu irmão Roberto de Assis e de Wilmonedes Sousa Lira, o empresário
que é suspeito de ter falsificado os documentos.
Na segunda (9), a polícia paraguaia já havia anunciado a prisão do funcionário que permitiu a entrada de Sousa Lira.
O servidor, identificado como Jorge Rodrigo Villanueva, permitiu a
passagem de Sousa Lira em 26 de fevereiro.
Assim como Ronaldinho e Assis fizeram na semana passada, o empresário brasileiro entrou com documentação paraguaia falsa.
Assim como Ronaldinho e Assis fizeram na semana passada, o empresário brasileiro entrou com documentação paraguaia falsa.
O Ministério Público suspeita que o funcionário permitiu o ingresso do
brasileiro sabendo que a documentação era falsa.
De acordo com os promotores que atuam no caso, a falsificação era visível a olho nu, em uma primeira vista, o que sugeriria participação do servidor no esquema.
De acordo com os promotores que atuam no caso, a falsificação era visível a olho nu, em uma primeira vista, o que sugeriria participação do servidor no esquema.
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