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Outros requisitos para receber o auxílio é:
Apesar de a previsão inicial de pagamento do auxílio ser por três meses, o relator da proposta, Marcelo Aro (PP-MG), disse que a validade do auxílio poderá ser prorrogada de acordo com a necessidade.
A Câmara dos Deputados
aprovou nesta quinta-feira (26) um projeto que prevê o pagamento de R$
600 a trabalhadores informais por três meses em razão da pandemia do coronavírus.
A mulher que for mãe e chefe de família poderá receber R$ 1,2 mil.
A proposta do governo era de R$ 200 para os trabalhadores informais, o Congresso passou para R$ 600.
A mulher que for mãe e chefe de família poderá receber R$ 1,2 mil.
A proposta do governo era de R$ 200 para os trabalhadores informais, o Congresso passou para R$ 600.
Com a aprovação, o texto seguirá para votação no Senado.
Ainda não há data definida para a análise pelos senadores.
O pagamento do auxílio emergencial é limitado a duas pessoas da mesma família.
Ainda não há data definida para a análise pelos senadores.
O pagamento do auxílio emergencial é limitado a duas pessoas da mesma família.
Segundo estimativa preliminar da Instituição Fiscal Independente (IFI),
ligada ao Senado, o impacto fiscal com o auxílio para a União será de
R$ 43 bilhões por três meses.
O cálculo não considera ainda as mães chefes de família que poderão receber o auxílio em dobro.
O cálculo não considera ainda as mães chefes de família que poderão receber o auxílio em dobro.
Pela proposta, poderá receber o montante o autônomo que não receber
benefícios previdenciários, seguro desemprego nem participar de
programas de transferência de renda do governo federal, com exceção do
Bolsa Família.
Desde a semana passada, a Câmara e o Senado tem aprovado projetos
relacionados ao combate do coronavírus e dos efeitos provocados pela
crise.
Em razão das medidas de prevenção contra o coronavírus, a sessão desta
quinta foi parcialmente virtual, com a presença de apenas alguns
deputados no plenário.
Os demais acompanhavam por videoconferência.
Os demais acompanhavam por videoconferência.
O projeto altera uma lei de 1993 que trata da organização da
assistência social no Brasil.
De acordo com o texto, o dinheiro será concedido a título de “auxílio emergencial” por três meses ao trabalhador que cumprir os seguintes requisitos:
De acordo com o texto, o dinheiro será concedido a título de “auxílio emergencial” por três meses ao trabalhador que cumprir os seguintes requisitos:
- for maior de 18 anos;
- não tiver emprego formal;
- não for titular de benefício previdenciário ou assistencial, beneficiário do seguro-desemprego ou de programa de transferência de renda federal, ressalvado o bolsa-família;
- cuja renda mensal per capita for de até meio salário mínimos ou a renda familiar mensal total for de até três salários mínimos;
- que não tenha recebido em 2018 rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70.
Outros requisitos para receber o auxílio é:
- exercer atividade na condição de Microempreendedor Individual (MEI) ou;
- ser contribuinte individual do Regime Geral de Previdência Social ou;
- ser trabalhador informal, de qualquer natureza, inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal até 20 de março de 2020.
Apesar de a previsão inicial de pagamento do auxílio ser por três meses, o relator da proposta, Marcelo Aro (PP-MG), disse que a validade do auxílio poderá ser prorrogada de acordo com a necessidade.
O projeto estabelece ainda que só duas pessoas da mesma família poderão acumular o auxílio emergencial.
Para quem recebe o Bolsa Família, o texto ainda permite que o
beneficiário substitua temporariamente o programa pelo auxílio
emergencial, se o último for mais vantajoso.
Inicialmente, o auxílio previsto no parecer do relator era de R$ 500,
mas, após a articulação de um acordo com o governo federal, o valor
passou a ser de R$ 600.
Pouco antes, em uma live realizada pelo Facebook, o presidente
Bolsonaro havia dito que, após conversar com o ministro da Economia,
Paulo Guedes, o governo defendia inicialmente que o auxílio fosse de R$
200, "ele resolveu triplicar".
"Deu o sinal verde", acrescentou Bolsonaro.
"Deu o sinal verde", acrescentou Bolsonaro.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), elogiou a construção de
um acordo entre Legislativo e Executivo, relação geralmente marcada por
atritos.
Maia ponderou que, mesmo com divergências, é preciso haver um ambiente de diálogo para buscar soluções para "salvar vidas e encontrar o melhor caminho para que a economia sofra menos".
Maia ponderou que, mesmo com divergências, é preciso haver um ambiente de diálogo para buscar soluções para "salvar vidas e encontrar o melhor caminho para que a economia sofra menos".
O projeto de lei pretende ainda resolver um impasse em relação ao
Benefício de Prestação Continuada (BPC), que é pago, no valor de um
salário mínimo por mês, a idosos ou pessoas com deficiência de baixa
renda.
O
Congresso Nacional havia ampliado o limite de renda para ter direito ao
pagamento do benefício, que valeria já para este ano.
Com isso, mais pessoas passariam a ser beneficiadas, elevando as despesas públicas.
Com isso, mais pessoas passariam a ser beneficiadas, elevando as despesas públicas.
O presidente Jair Bolsonaro vetou o projeto alegando que não havia sido
indicada fonte de receita, mas os parlamentares depois derrubaram esse
veto.
O
governo federal, então, recorreu ao Tribunal de Contas da União (TCU)
para que a ampliação do limite valesse apenas a partir do ano que vem.
O ministro do TCU Bruno Dantas atendeu o pedido do governo, mas, no
último dia 18, voltou atrás e suspendeu a sua decisão por 15 dias.
O projeto aprovado nesta quinta pela Câmara tenta resolver esse
imbróglio.
O texto define a partir de quando as novas regras passarão a valer.
A proposta, porém, cria exceções diante da crise do novo coronavírus.
O texto define a partir de quando as novas regras passarão a valer.
A proposta, porém, cria exceções diante da crise do novo coronavírus.
Pelo projeto, terão direito ao benefício pessoas com mais de 65 anos ou com deficiência que tenham renda familiar per capita:
- igual ou inferior a um quarto do salário-mínimo, até 31 de dezembro de 2020;
- igual ou inferior a meio salário-mínimo, a partir de 1° de janeiro de 2021.
No entanto, diante da pandemia do coronavírus, o projeto abre brecha
para ampliar o critério da concessão de benefício ainda neste ano.
O benefício poderá ser concedido para quem recebe até meio salário
mínimo per capita, em escala gradual a ser definida em regulamento, de
acordo com uma série de fatores agravados pela pandemia, como
comprometimento socioeconômico familiar.
O projeto também prevê a antecipação do pagamento do auxílio para quem
ainda está na fila do BPC para pessoa com deficiência e do
auxílio-doença.
No caso do BPC, o projeto prevê pagamento de R$ 600.
Para o auxílio-doença, o valor é de um salário mínimo.
No caso do BPC, o projeto prevê pagamento de R$ 600.
Para o auxílio-doença, o valor é de um salário mínimo.
A Câmara votou ainda um projeto de lei que suspende por 120 dias, a
contar do dia 1º deste mês, a obrigatoriedade de manter as metas
quantitativas e qualitativas exigidas de entidades de saúde que prestam
serviço no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
O texto vai ao Senado.
O texto vai ao Senado.
Autor do projeto, o deputado Pedro Westphalen (PP-RS) argumenta que,
devido à pandemia de coronavírus no país, os hospitais tiveram que
redirecionar sua atuação.
Ele pondera que cirurgias marcadas, por exemplo, têm sido canceladas
para priorizar o atendimento aos pacientes com Covid.
E, por essa razão, os prestadores não têm mais condições de cumprir as metas nesse período.
E, por essa razão, os prestadores não têm mais condições de cumprir as metas nesse período.
Como o repasse de recursos é condicionado ao cumprimento das metas, o
objetivo do projeto é garantir que as entidades continuem recebendo a
verba.
A Câmara também aprovou projeto de lei apresentado pelo deputado
Alexandre Padilha (PT-SP) que dispensa o trabalhador que estiver doente
de apresentar atestado pelo prazo de sete dias, em situação de
emergência de saúde, pandemia ou epidemia quando houver imposição de
quarentena.
A partir do oitavo dia, no entanto, o empregado precisará apresentar
documento de uma unidade de saúde ou um atestado eletrônico,
regulamentado pelo Ministério da Saúde, que comprove seu estado de
saúde.
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