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sexta-feira, novembro 15, 2019

QUANDO BABILÔNIA DEFORMA A FUNÇÃO PASTORAL


Texto extraído do livro:
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PASTOR OU CHEFE DE EMPRESA?

 Shora KUETU


Quando nós observamos a função pastoral tal como ela é apresentada e exercida nos dias de hoje, nós tristemente constatamos que ela é bem diferente do modelo bíblico instaurado pelo próprio Senhor.


Para muitas pessoas, trata-se de uma profissão como qualquer outra necessitando de uma formação teológica e uma remuneração adequada.


Para se tornar pastor hoje, nem precisa ser chamado por Deus, a ordenação, este rito de iniciação para entrar nesta elite que é o clero, basta amplamente. 


A ORDENAÇÃO, O RITO DE INICIAÇÃO DO PASTOR CHEFE DE EMPRESA 


Cada vez mais pastores das igrejas que se dizem igrejas de avivamento, recebem a «santa ordenação» para poderem integrar o mundo dos clérigos e serem reconhecidos pelo seu justo valor.


Esta cerimônia se aparece mais com os rituais de iniciação de fraternidades místicas, que a um simples reconhecimento dos ministérios segundo o Novo Testamento.a) 


A ordenação na Igreja romana. 


Na antiguidade romana, a palavra «ordem»designava no sentido civil, corpos constituídos (por exemplo a ordem dos médicos). 


« a ordenação » desta forma designava a integração em uma ordem. 


século IV a teologia e o ministério eramdoravante destinados aos padres e aos bispos, e também se tinha recursos à ordenação como rito de introdução neste mundo bastante fechado. 


Esta tradição foi conservada na Igreja católica romana até aos dias de hoje. 


Nesta ocasião, a Igreja orade maneira particularmente intensauma grande súplicaladainhana qual ela invoca os santos enquanto que o ordenante estáestendido.


A ordenação sacramental ocorre em várias etapas das quais nόs vamos explicar o significado. -


A imposição das mãos por todos os bispos presentes simboliza a transmissão da tradição apostólica e expressa a invocação do Espírito Santo. -


A oração de ordenação recorda que o ordenado se situa na linha dos chefes e dos padres instituídos por Deus desde sempre.


O evangeliário abertoé então colocado sobre a cabeça do ordenado para mostrar que ele é ordenado em nome do evangelho e que ele o recebe para levá-loa outros.-


A unção do óleo: 


A cabeça do ordenado é ungida pelo bispo celebrante principal com o santo crisma.


Esta unção significa que o Espírito Santo o penetra com a sua graça para a sua nova missão.-


A entregado Evangelho sublinhaa missão essencial do bispo: anunciar o Evangelho de Jesus Cristo, morto e ressuscitado.-


A entrega dos sinais da função episcopal:o anel episcopal representa a fidelidade do bispo à Igreja, Esposa de Cristo, e a fidelidade de Deus a seu povo; a mitra que notifica o chamado à santidade e mostra o lugar especifico do bispo entre os homens, e por fim o cajado simbolizando o pau pastoral que evoca a missão do pastor: cuidar do seu rebanho. 

A Igreja católica romana ensina que «a tradição que se expressa principalmente pelos ritos litúrgicos e o uso da igreja tanto oriental que ocidental, mostra de forma é vidente que, pela imposição das mãos e da oração de ordenação, o dom do Espírito Santo é conferido e o caráter sagrado impresso, de tal forma que bispos, padres e diáconos, cada um de sua maneira, são configurados a Cristo». 

Longe de se afastar dela e de refutá-la, muitas igrejas protestantes, evangélicas ou de avivamento ensinam infelizmente esta heresia. 


Como o pastor moderno é chamado a dirigir a Igreja como uma empresa, uma cerimônia de ordenação é então necessária para a sua entrada em funções. 


Uma casta pastoral é então organizada no local pelos religiosos mas,para fazer parte dela é absolutamente necessário ser ordenado. 


De fato, é preciso distinguir esses rituais das orações de reconhecimento público das quais devem beneficiar alguns cristãos para que suas funções sejam reconhecidas e respeitadas por todos. 


Às vezes, essas solenidades são tão estranhas que elas se assemelham a rituais de confraternidades satânicas.


Essas cerimônias de ordenação ou de consagração são totalmente estranhas à Palavra de Deus, elas não têm nenhum fundamento bíblico.


De acordo com Atos 13, Saulo e Barnabé foram colocados à parte pelo Espírito Santo e toda a Assembleia orou por eles antes de partirem em missão.


Eles nunca foram «ordenados» por um homem, mas apoiados por toda a assembleia para executarem a missão apostólica. 

A bíblia especifica que o Espirito se expressou enquanto que eles oravam e jejuavam. 


Eles não reclamavam uma cerimônia especifica de um membro do clero em que teriam reconhecido uma autoridade espiritual superior à deles. 


Pelo contrário, foram os outros fieis que, embora não sendo reconhecidos em um ministério, oraram por eles e lhes impuseram as mãos! 


Esta imposição das mãos era um sinal de benção e não uma designação para ocupar um lugar,pois o chamado vem de Deus. 

Contrariamente ao que nos querem fazer acreditar, nenhuma cerimônia pode substituir a unção que o Senhor dá a seus servos. 


Essas práticas que a põem uma marca de distinção e conferem aos padres a superioridade sobre os cristãos, proveem do mundo greco-romano. 


Mais uma vez,a Igreja cristã paganizada aplica regras por tradição, sem se preocupar de saber se estas provêm do mundo, nem verificar se elas têm suas fontes no Novo Testamento. 

Em consequência, os cristãos em geral, não confiam em seus irmãos e irmãs e não pedem nem as suas orações nem o seu apoio, se estes não serem reconhecidos como diáconos, anciãos, pastores ou se não possuírem um título qualquer.


Portanto, a ordenação não confere em nenhum caso um poder ou uma autoridade especial aoque é assimpostoàparte pelo Senhor. 

No século IV, quando os pagãos convertidos por via de decreto imperial afluíram na Igreja, estes passaram a ser inteiramente dependentes de seus condutores espirituais que se tinham concedido o monopólio de toda a parteespiritual. 


De fato, o Concílio de Nicéia havia decidido que a Igreja só seria constituída apenas do clero. 


Além disso, foi também durante este Concílio que foi declarado que, para encher qualquer ofício eclesiástico era preciso ter recebido a ordenação. 


Foi então que a expressão «vigário de Cristo» se generalizou; o bispo passou a ser «um Cristo terrestre», o «mediador entre Deus e os homens». 


A partir do momento que era ordenado, ele não poderia mais ser atingido pela excomunhão, nem ser submetido a uma penitencia pública, independentemente da gravidade de seus erros. 

Vestido de seu traje eclesiástico especial ostentando a tonsura que o distinguia exteriormente dos leigos, o padre é que escolhia ele mesmo os diáconos que iriam trabalhar com ele. 


Hoje, muitas pessoas se fazem ordenar com grande pompa enquanto que é a obediência ao chamado divino que dá o poder e não a ordenação. 

Muitas igrejas são impotentes por causa desta doutrina que faz que tudo está centralizado em um só homem, o profissional que estudou teologia, recebeu a santa ordenação e que,é o único,que tem o direito de pregar, batizar, casar, enterrar os mortos, de orar pelos doentes, de praticara libertação, etc.


Por causa desta heresia, os cristãos cederam a seus pastores os dons espirituais e os talentos que Deus lhes deu. 


Portanto não é surpreendente que
muitos cristãos nem sequer sabem para qual ministério o Senhor os chamou. 


Estes últimos não selimitamde percorrerquilômetros para assistir a um espetáculo em homenagem aseuspastores.

Todas estas práticas são uma mistura da ordenação utilizada pelosHebreus sob a lei da ordenação dos padresgreco-romanos. 


E portanto Lutero e Calvino, que são considerados como grandes reformadores, têm uma parte de responsabilidade na difusão desta heresia. 


Segundo eles, todo o homem que quisesse exercer o ministério pastoral devia passar obrigatoriamente pela ordenação. 

b)A ordenação sob a lei


É importante constatar que a ordenação praticada por alguns pastores de igrejas de avivamento não é nada mais que uma mistura de ordenação sobre Moisés e a que era praticada nos templos greco-romanos. 

Porém a lei de Moisés era a sombra do Novo Testamento (Colossenses 2:16-17: Hebreus 10:1-2). 


Por este fato, nós não devemos mais nos apegar à sombra mas sim a Cristo.


Publicado por Valter Desiderio Barreto.


Barretos, São Paulo, 15 de novembro de 2019.

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