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A corporação informou que testes de DNA já atribuíram a Wellington Ribeiro da Silva a autoria de 22 casos.
Os crimes eram cometidos principalmente em Aparecida de Goiânia.
No entanto, também há registros de estupro em Bela Vista de Goiás, Abadia de Goiás e Hidrolândia.
Homem considerado o maior estuprador em série de Goiás é preso suspeito de 47 abusos — Foto: Vitor Santana/G1.
Segundo a Polícia Civil, ele é considerado o maior estuprador em série do estado.
A corporação informou que testes de DNA já atribuíram a Wellington Ribeiro da Silva a autoria de 22 casos.
Ele foi apresentado à imprensa na manhã desta quinta-feira (19), na
sede da Secretaria de Segurança Pública (SSP).
Segundo a polícia, ele começou a praticar os crimes em 2008 e confessou ter praticado seis abusos.
Uma força-tarefa foi montada para apuras os casos.
Segundo a polícia, ele começou a praticar os crimes em 2008 e confessou ter praticado seis abusos.
Uma força-tarefa foi montada para apuras os casos.
“Esse homem cabisbaixo, abatido, que os senhores viram hoje é um dos
maiores estupradores em série do país.
Em Goiás, não há nenhum caso parecido com esse”, disse a delegada Ana Paula Machado, que integra a força-tarefa, logo após a apresentação.
Em Goiás, não há nenhum caso parecido com esse”, disse a delegada Ana Paula Machado, que integra a força-tarefa, logo após a apresentação.
Entre os casos, está um ocorrido em 2011, quando ele teria estuprado
uma mulher e a filha dela, de cinco meses.
Ele chegou a ser preso na época e transferido para o Mato Grosso.
Porém, meses depois, conseguiu fugir e voltou para Goiás.
Foi detido novamente no último dia 12 de setembro, em Aparecida de Goiânia.
Ele chegou a ser preso na época e transferido para o Mato Grosso.
Porém, meses depois, conseguiu fugir e voltou para Goiás.
Foi detido novamente no último dia 12 de setembro, em Aparecida de Goiânia.
“Ele é originário do Mato Grosso.
Aos 22 anos ele chefiava uma organização que cometia assaltos e homicídios.
Em uma chacina, ele matou a ex-mulher e dois filhos dela.
Ele despreza a mulher, a considera um ser inferior.
Ele filmava as vítimas após o estupro para que elas não denunciassem, abusou por duas vezes de mães e filhas”, disse o delegado Carlos Leveger.
Aos 22 anos ele chefiava uma organização que cometia assaltos e homicídios.
Em uma chacina, ele matou a ex-mulher e dois filhos dela.
Ele despreza a mulher, a considera um ser inferior.
Ele filmava as vítimas após o estupro para que elas não denunciassem, abusou por duas vezes de mães e filhas”, disse o delegado Carlos Leveger.
Wellington no momento em que foi preso: DNA confirmou autoria de 22 estupros — Foto: Polícia Civil/Divulgação.
A força-tarefa que resultou na operação, batizada de Impius, durou 45
dias e envolveu mais de 40 pessoas.
Ela teve início após a Polícia Técnico-Científica encontrar o perfil genético de Wellington em várias vítimas de estupros.
Ela teve início após a Polícia Técnico-Científica encontrar o perfil genético de Wellington em várias vítimas de estupros.
“Em 2015, foram coletados vestígios de uma vítima de estupro e inserido
no banco genético.
Em 2017, foi coletado novo vestígio de outra vítima e coincidiu com a amostra anterior.
No mesmo ano apareceram outras quatro vítimas compatíveis.
No final de 2018 já somavam nove mulheres e isso nos chamou a atenção.
Com isso, avisamos a Polícia Civil”, disse o superintendente da Polícia Técnico-Científica, Marcos de Melo.
Em 2017, foi coletado novo vestígio de outra vítima e coincidiu com a amostra anterior.
No mesmo ano apareceram outras quatro vítimas compatíveis.
No final de 2018 já somavam nove mulheres e isso nos chamou a atenção.
Com isso, avisamos a Polícia Civil”, disse o superintendente da Polícia Técnico-Científica, Marcos de Melo.
Os crimes eram cometidos principalmente em Aparecida de Goiânia.
No entanto, também há registros de estupro em Bela Vista de Goiás, Abadia de Goiás e Hidrolândia.
Wellington abordava as mulheres usando uma arma, pegava os celulares
das vítimas, as colocava na moto e as estuprava em um local afastado.
Para dificultar a identificação, ele jamais tirava o capacete e os crimes eram cometidos todos durante a noite ou madrugada, quando se está escuro.
Para dificultar a identificação, ele jamais tirava o capacete e os crimes eram cometidos todos durante a noite ou madrugada, quando se está escuro.
O secretário de Segurança Pública, Rodney Miranda, destacou um caso
específico para justificar a necessidade de que Wellington permaneça
preso.
Trata-se do estupro de uma adolescente, de 12 anos, quando ela voltava da igreja, no dia 31 de outubro de 2018.
Trata-se do estupro de uma adolescente, de 12 anos, quando ela voltava da igreja, no dia 31 de outubro de 2018.
“Um caso desse nos mostra que temos que debater a impunidade no nosso
país.
Um sujeito desse, se for para as ruas, alguém duvida que ele vá cometer outros crimes?
Enquanto eu for secretário, eu vou acompanhar o cumprimento dessa pena para que ele não tenha a mínima chance de botar o nariz para fora do presídio”, disse o secretário de Segurança Pública.
Um sujeito desse, se for para as ruas, alguém duvida que ele vá cometer outros crimes?
Enquanto eu for secretário, eu vou acompanhar o cumprimento dessa pena para que ele não tenha a mínima chance de botar o nariz para fora do presídio”, disse o secretário de Segurança Pública.
Segundo a polícia, o suspeito estava com uma moto roubada e identidade
falsa ao ser abordado.
Além de responder por receptação e uso de documento falso, ele também vai responder por roubo e estupro.
Devido à quantidade de crimes, a pena, somada, pode chegar a 600 anos de prisão.
Além de responder por receptação e uso de documento falso, ele também vai responder por roubo e estupro.
Devido à quantidade de crimes, a pena, somada, pode chegar a 600 anos de prisão.
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