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Deputada federal sempre sustentou que o aparelho do pastor Anderson do Carmo desapareceu sem que ela tivesse contato com o celular.
Flordelis teve acesso ao celular do marido após assassinato, dizem testemunhas.
Ao menos três depoimentos diferentes ligam a deputada federal Flordelis (PSD) ao aparelho celular do pastor Anderson do Carmo, assassinado no dia 16 de junho, com vários tiros, na garagem da casa da família, em Pendotiba, Niterói, Região Metropolitana do Rio.
A Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo, responsável pelas investigações, nunca teve acesso ao celular do pastor.
A deputada sempre sustentou que o aparelho do marido desapareceu depois do crime, e que ela não teve contato com o celular.
A deputada sempre sustentou que o aparelho do marido desapareceu depois do crime, e que ela não teve contato com o celular.
Michele, uma das irmãs de Anderson, disse para a polícia que no dia do
crime estava no quarto de Floredelis e observou quando a namorada de
Daniel, único filho biológico do casal, entregou para a deputada um
celular pequeno e cinza.
Segundo o depoimento, Michelle tem absoluta certeza que esse seria o telefone do pastor.
Deputada Flordelis participa do velório do marido — Foto: Reprodução/TV Globo
Daniel confirmou para a polícia a versão de Michele.
O rapaz disse ainda que viu o celular na cena do crime, junto com a carteira de Anderson e o controle remoto do portão da garagem.
O rapaz disse ainda que viu o celular na cena do crime, junto com a carteira de Anderson e o controle remoto do portão da garagem.
O filho de Anderson contou que pegou o telefone no chão para ligar para
a família de sua namorada, Emanuela.
Segundo o seu depoimento, Daniel estava com o aparelho quando foi para o hospital para onde o pai foi levado.
Segundo o seu depoimento, Daniel estava com o aparelho quando foi para o hospital para onde o pai foi levado.
Ele teria entregado o celular para Emanuela assim que os dois voltaram
para a casa.
Em seguida, ela repassou o aparelho para a pastora Gleice, uma amiga da família.
Segundo Daniel, depois disso ele não viu mais o telefone do pai.
Em seguida, ela repassou o aparelho para a pastora Gleice, uma amiga da família.
Segundo Daniel, depois disso ele não viu mais o telefone do pai.
Já de acordo com o depoimento do vereador de São Gonçalo Wagner Andrade
Pimenta, conhecido como Misael, outo filho adotivo de Flordelis e
Anderson, a deputada federal pegou o telefone do marido no mesmo dia de
seu enterro.
Misael contou que no dia do assassinato, por volta das 19h30, ele
estava na igreja Ministério Flordelis, em São Gonçalo, quando foi
procurado pelo motorista da mãe, Márcio da Costa Paulo, conhecido como
Buba.
O motorista disse que estava com o telefone de Anderson do Carmo.
O motorista disse que estava com o telefone de Anderson do Carmo.
No dia seguinte, logo depois do enterro, por volta de 12h30, Misael
perguntou a Buba sobre o telefone.
A resposta do motorista foi que Flordelis tinha acabado de pedir o celular e ele teria entregado.
A resposta do motorista foi que Flordelis tinha acabado de pedir o celular e ele teria entregado.
Na imagem, Flordelis e o pastor Anderson Carmo em momento
romãntico — Foto: Reprodução.
Assessor de Flordelis disse que deputada está muito abalada com a morte do marido.
Assessor de Flordelis disse que deputada está muito abalada com a morte do marido.
Em outra parte do depoimento de Misael, o filho da deputada do PSD diz acreditar que Flordelis foi a mentora intelectual da morte do marido, o pastor Anderson.
A assessoria de imprensa de Flordelis negou que a deputada tenha sido mentora da morte do marido,
como afirmou Misael.
Segundo a deputada, a postura de Misael, que é vereador em São Gonçalo, é resultado de uma disputa política que teve início ainda em 2018.
Segundo a deputada, a postura de Misael, que é vereador em São Gonçalo, é resultado de uma disputa política que teve início ainda em 2018.
Segundo Flordelis, Misael não gostou de não ser o escolhido da família para disputar a prefeitura do município em 2020.
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