g1.globo.com
Por Andréia Sadi
Aliados do ministro da Justiça, Sergio Moro, estão "perplexos" com a mudança de tom em declarações do presidente Jair Bolsonaro sobre o ministro.
Ainda em 2018, depois de eleito, Bolsonaro disse que Moro teria "carta branca" para definir as equipes de órgãos da pasta e combater a corrupção.
O atual diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, por exemplo, nomeado por Moro, tem o apreço pessoal do ministro.
Mais cedo, nesta quinta-feira, contudo, Bolsonaro disse que quem escolhe o diretor-geral da PF é ele, e não Moro.
Essa declaração foi recebida por aliados do ministro como uma tentativa de desgastar o ministro politicamente.
Essa declaração foi recebida por aliados do ministro como uma tentativa de desgastar o ministro politicamente.
"Se eu trocar hoje, qual o problema?
Está na lei que eu que indico, e não o Sérgio Moro.
E ponto final", afirmou o presidente.
Está na lei que eu que indico, e não o Sérgio Moro.
E ponto final", afirmou o presidente.
"O Valeixo pode querer sair hoje.
Não depende da vontade dele.
E outra: ele é subordinado a mim, não ao ministro.
Deixo bem claro isso aí.
Eu é que indico.
[...] Se eu não posso trocar o superintendente, eu vou trocar o diretor-geral", acrescentou.
Não depende da vontade dele.
E outra: ele é subordinado a mim, não ao ministro.
Deixo bem claro isso aí.
Eu é que indico.
[...] Se eu não posso trocar o superintendente, eu vou trocar o diretor-geral", acrescentou.
O presidente Jair Bolsonaro e o ministro Sérgio Moro, em maio deste ano — Foto: Marcos Corrêa/PR.
Esses aliados avaliam que o núcleo mais próximo de Bolsonaro enxerga em
Moro um potencial candidato à Presidência em 2022.
Ou seja, adversário do presidente.
Ou seja, adversário do presidente.
Moro diz não ter pretensões eleitorais.
Já o presidente – que chegou a dizer na campanha que acabaria com a reeleição – agora admite concorrer a mais um mandato.
Já o presidente – que chegou a dizer na campanha que acabaria com a reeleição – agora admite concorrer a mais um mandato.
Fora o desgaste político, fontes ouvidas pelo blog afirmam que causou
estranheza a mudança de tom do presidente, admitindo ingerência política
em órgãos de investigação, justamente em meio a investigações que miram
um dos filhos dele: o senador Flavio Bolsonaro (PSL-RJ).
COMENTÁRIO:
"Ainda em 2018, depois de eleito, Bolsonaro disse que Moro teria "carta branca" para definir as equipes de órgãos da pasta e combater a corrupção".
Esses políticos brasileiros são muito falsos e hipócritas !
Antes de se elegerem fingem ser amigos de todo mundo, até de Deus, depois que se elegem, começam menosprezarem seus aliados antes de serem eleitos, como está acontecendo agora com o então candidato a presidência da República, Sr. Bolsonaro, e agora, infelizmente Presidente, que está subestimando e menosprezando a maior referência do seu governo Sérgio Moro.
Se continuar assim nessa arrogância toda, corre o risco de não terminar seu mandato de Presidente como aconteceu com Collor de Mello e Dilma Rousseff.
Valter Desiderio Barreto.
Barretos, São Paulo, 22 de agosto de 2019.
COMENTÁRIO:
"Ainda em 2018, depois de eleito, Bolsonaro disse que Moro teria "carta branca" para definir as equipes de órgãos da pasta e combater a corrupção".
Esses políticos brasileiros são muito falsos e hipócritas !
Antes de se elegerem fingem ser amigos de todo mundo, até de Deus, depois que se elegem, começam menosprezarem seus aliados antes de serem eleitos, como está acontecendo agora com o então candidato a presidência da República, Sr. Bolsonaro, e agora, infelizmente Presidente, que está subestimando e menosprezando a maior referência do seu governo Sérgio Moro.
Se continuar assim nessa arrogância toda, corre o risco de não terminar seu mandato de Presidente como aconteceu com Collor de Mello e Dilma Rousseff.
Valter Desiderio Barreto.
Barretos, São Paulo, 22 de agosto de 2019.
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