Banners


Create your own banner at mybannermaker.com!

sexta-feira, junho 28, 2019

'Pena que não foi na Indonésia', diz Bolsonaro sobre militar preso na Espanha com 39 kg de cocaína


g1.globo.com

Por Filipe Matoso e Gustavo Garcia, -  G1 Brasília.
28/06/2019 22h19 minutos.
Bolsonaro concede entrevista coletiva em Osaka (Japão), onde participa da cúpula do G20 — Foto: Reprodução/TV Globo
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira (28) ser uma "pena" que o sargento Manoel Silva Rodrigues tenha sido preso na Espanha, e não na Indonésia. 

Bolsonaro deu a declaração ao conceder uma entrevista coletiva em Osaka (Japão), onde participa da cúpula do G20. 

Na última terça (25), o sargento da Força Aérea Brasileira foi preso no aeroporto de Sevilha com 39 quilos de cocaína


Rodrigues atua como comissário de bordo numa aeronave que, segundo a TV Globo apurou, faz a rota presidencial antes do avião do presidente da República. 

"Aquele elemento ali traiu a confiança dos demais. 


Traiu a confiança, sim. 


Olha, pena que não foi na Indonésia. 


Eu queria que tivesse sido na Indonésia, tá ok? 


Ele ia ter o destino que o Archer teve no passado", afirmou o presidente da República. 

Em janeiro de 2015, o brasileiro Marco Archer foi executado na Indonésia por ter sido condenado à morte por tráfico de drogas. 


Em 2004, ele havia sido preso no país tentando entrar com 13 quilos de cocaína. 

Três meses depois, em abril de 2015, o brasileiro Rodrigo Gularte também foi executado na Indonésia pelo mesmo motivo. 


Ele havia sido preso em 2004 por tentar entrar no país com 6 quilos da droga. 

Conforme o Artigo 5º da Constituição Federal, que trata dos direitos e garantias fundamentais, não haverá pena de morte no Brasil "salvo em caso de guerra declarada". 

Segundo o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, o sargento Manoel Silva Rodrigues será julgado no Brasil e na Espanha "sem condescendência".
'Militar preso com cocaína será julgado sem condescendência', diz ministro
'Militar preso com cocaína será julgado sem condescendência', diz ministro.

O presidente Jair Bolsonaro decolou de Brasília na noite de terça-feira (25) em direção a Osaka para o G20. 

A agenda inicialmente divulgada pela assessoria de Bolsonaro previa escala em Sevilha, onde o militar da Força Aérea foi preso. 

Numa agenda posteriormente enviada pela Presidência, contudo, a escala passou para Lisboa (Portugal). 


Fontes militares disseram à TV Globo que a rota mudou em razão da prisão do militar.
O presidente Jair Bolsonaro e o presidente dos EUA, Donald Trump, durante encontro em Osaka; os dois são contra o regime de Nicolás Maduro — Foto: Alan Santos/PR
O presidente Jair Bolsonaro e o presidente dos EUA, Donald Trump, durante encontro em Osaka; os dois são contra o regime de Nicolás Maduro — Foto: Alan Santos/PR.

Embargo a aliados da Venezuela.


Na entrevista concedida em Osaka, Bolsonaro foi questionado se é favorável à imposição de sanções a países aliados à Venezuela, caso de Cuba. 

O presidente, então, disse que precisaria conversar com os ministros das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, além de ouvir o Conselho de Defesa sobre o assunto, mas afirmou defender embargo. 

“Eu seria favorável a isso, mas a maioria é que decide uma medida nesse sentido. 


Eu, particularmente, concordo com medidas dessa natureza, de embargos, contra países que estão alinhados com a Venezuela e que não têm qualquer compromisso com a liberdade”, afirmou Bolsonaro. 

Em seguida, o presidente foi questionado especificamente sobre China e Rússia, países considerados próximos ao regime de Nicolás Maduro. 

“Aí é outro nível. 


Mas é lógico: tudo tem hierarquia. 


Eu não vejo chineses dentro da Venezuela. 


Eu não vejo russos, a não ser alguns punhados de militares lá dentro, e nós sabemos que esses 60 mil cubanos estão lá de maneira parecida como estavam os 10 mil ditos médicos cubanos no Brasil. 


É coisa bastante semelhante”, declarou o presidente brasileiro.
* Colaborou Nilson Klava, da GloboNews, em Osaka

Nenhum comentário:

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...