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domingo, junho 02, 2019

Mãe de 92 anos reencontra filha 50 anos depois de nascida

Primeiro encontro de filha com mãe.

Essa é mais uma das muitas histórias que acontecem de encontros e desencontros no mundo inteiro.


Desta vez, o "pano de fundo" desta história foi na Bahia, precisamente Salvador, capital deste estado nordestino. 


Uma senhora, mãe de oito filhos, quatro homens e quatro mulheres, depois de ter se separado do seu marido por ter sido muito maltratada pelo mesmo, teve que entregar seus filhos a parentes e casais que se compadeceram da situação que essa mãe se encontrava para criar e educar seus filhos, já que ela não tinha nenhuma condição financeira e nenhuma estrutura para cumprir o seu papel de mãe. 




Depois de algum tempo separada, apareceu um homem na sua vida com quem manteve um relacionamento fortuito, até ela ficar grávida do mesmo, que após o nascimento do seu rebento, foi abandonada ao léu da sorte, sem "eira e nem beira", por àquele que não assumira o papel de um verdadeiro marido e um verdadeiro pai.


Luci, de blusa preta, nossa mãe Estelita, Eliana, Nicinha, e Clotilde




O que fazer então, nessa situação para criar e cuidar de sua criança do sexo feminino ?


A única alternativa foi aceitar o pedido de uma amiga do sobrinho dela conhecido por "veio", para tomar conta desta criança que já estava com três meses de nascida. 
 

Ato contínuo, junto com sua filha primogênita de nome Luci,  foi a casa desta senhora que tinha por nome Lurdes, entregar-lhe esta, que seria sua filha caçula, desde então, a nossa personagem desta "novela" da vida real, perdeu o contato da mesma, mas nunca perdendo a esperança de um dia encontrar o fruto do seu ventre. 


Do outro lado dessa história dramática, a menina crescia, e se desenvolvia com seus pais adotivos. 


O pai dela sempre a tratava com muito carinho não deixando-lhe faltar nada necessário para o seu desenvolvimento e educação, até o seu falecimento.


COMO ELA DESCOBRIU QUE SEUS PAIS NÃO ERAM BIOLÓGICOS.


Uma briga com uma adolescente em defesa de sua amiga, levou ela saber que àqueles que ela conhecia como seus pais biológicos após ela ser chamada de "bastarda" pela sua oponente, despertou-lhe a curiosidade de perguntar a sua mãe, se ela era realmente sua mãe biológica, o que prontamente teve como resposta que sim. 


Um belo dia, ela escutou seu pai conversando com sua mãe no quarto, e ouviu ele dizer que seria bom contar toda a verdade para a menina que tem o nome de Eliana, porque ela já estava descobrindo sua verdadeira identidade biológica, o que de imediato ela adentrou o quarto, e a sua mãe confirmou toda a história, como também lhe contou que o fato de sua mãe biológica nunca ter aparecido em sua residência foi porque ela mesma havia solicitado ao intermediário de sua doação, o "Veio", que nunca revelasse a sua tia seu endereço. 


O ENCONTRO E REENCONTRO.


O peso da consciência em guardar um segredo por 50 anos que estaria prejudicando duas pessoas com um vínculo familiar tão forte, mãe e filha, fez com que o próprio "Veio" revelasse a familiares de sua tia, personagem central desta história que acabou com um final feliz, o endereço da Eliana, que hoje já está com 50 anos, casada, com duas filhas, e seu primeiro netinho.


E finalmente ontem, sábado, 01 de junho de 2019, no município baiano de Irará, acabou o pesadelo desta mãe que esperou reencontrar a sua filha caçula durante 50 anos, porque ela recebeu a visita não só da sua querida e inesquecível filha Eliana Bramont, sobrenome de casada, seu esposo Carlos Bramont, e suas três filhas de nomes Luci, Nicinha, e Clotilde. 


A Luci, sendo a filha primogênita desta senhora de nome Estelita Desiderio Barreto, que por acaso é a minha genitora, personagem principal desta história, foi também a protagonista deste acontecimento, porque no momento que a nossa mãe estava entregando a nossa irmã caçula a senhora Lurdes, ela saiu de perto para não testemunhar a triste cena, e foi chorar em um canto da residência que seria o destino final daquela bebezinha que ainda nem sonhava o que o destino lhe reservava. 


O QUE UMA MÃE DE VERDADE É CAPAZ DE FAZER PARA PROTEGER OS SEUS FILHOS.


Enquanto assistimos quase todos os dias na grande imprensa do mundo todo, e principalmente no Brasil, histórias de mulheres com apelidos de "mães" que não passam de ratazanas parideiras, que submetem seus filhos a maltrato de toda espécie, abusos sexuais, inclusive matando-os, do outro lado, encontramos mães heroínas anônimas, que não medem esforços para protegerem seus filhos, como uma galinha protege seus pintinhos, inclusive até abrindo mão dos mesmos diante de situações constrangedoras que ponham em risco a vida dos mesmos, como a história verdadeira de duas mulheres que disputavam uma criança, registrada na Bíblia Sagrada, no Livro de 1º Reis, capítulo 3: 16 a 28.


"Então vieram duas mulheres prostitutas ao rei, e se puseram perante ele.


E disse-lhe uma das mulheres: Ah! senhor meu, eu e esta mulher moramos numa casa; e tive um filho, estando com ela naquela casa.


E sucedeu que, ao terceiro dia, depois do meu parto, teve um filho também esta mulher; estávamos juntas; nenhum estranho estava conosco na casa; somente nós duas naquela casa.


E de noite morreu o filho desta mulher, porquanto se deitara sobre ele.


E levantou-se à meia noite, e tirou o meu filho do meu lado, enquanto dormia a tua serva, e o deitou no seu seio; e a seu filho morto deitou no meu seio.


E, levantando-me eu pela manhã, para dar de mamar a meu filho, eis que estava morto; mas, atentando pela manhã para ele, eis que não era meu filho, que eu havia tido.


Então disse à outra mulher: Não, mas o vivo é meu filho, e teu filho o morto. Porém esta disse: Não, por certo, o morto é teu filho, e meu filho o vivo. Assim falaram perante o rei.


Então disse o rei: Esta diz: Este que vive é meu filho, e teu filho o morto; e esta outra diz: Não, por certo, o morto é teu filho e meu filho o vivo.


Disse mais o rei: Trazei-me uma espada. E trouxeram uma espada diante do rei.


E disse o rei: Dividi em duas partes o menino vivo; e dai metade a uma, e metade a outra.


Mas a mulher, cujo filho era o vivo, falou ao rei (porque as suas entranhas se lhe enterneceram por seu filho), e disse: Ah! senhor meu, dai-lhe o menino vivo, e de modo nenhum o mateis. Porém a outra dizia: Nem teu nem meu seja; dividi-o.


Então respondeu o rei, e disse: Dai a esta o menino vivo, e de maneira nenhuma o mateis, porque esta é sua mãe.


E todo o Israel ouviu o juízo que havia dado o rei, e temeu ao rei; porque viram que havia nele a sabedoria de Deus, para fazer justiça".


Finalizando esta narrativa, gostaria de afirmar aqui, que a minha mãe Estelita Desiderio Barreto, representa essas mães heroínas anônimas que se relacionam com certos tipos de homens irresponsáveis, que abandonam o lar com mulheres e filhos, sem lhes garantirem ao menos o pão de cada dia, quando suas mães não tem nenhuma condição de cuidá-los, obrigando-as a distribuírem seus filhos a parentes e pessoas que se sensibilizam com suas situações, a exemplo do que aconteceu com a nossa mãe, que por ter sido abandonada pelo nosso genitor, se viu obrigada a nos distribuir em casa de tios, e pessoas que nos pegaram para nos criarem como foi o meu caso, e de todos nossos irmãos num total de oito, sendo que um já é falecido, e por último a nossa querida irmã caçula, que acaba de ser agregada a nossa família Desiderio Barreto, depois de 50 anos ausente do nosso convívio, mas que não irá mudar em nada o relacionamento dela com a sua mãe que a criou e a educou juntamente com seu pai, e que hoje não está no nosso meio. 


Agradecemos a Deus por Ele nos ter proporcionado essa grande oportunidade de receber no nosso convívio a nossa querida irmã caçulinha Eliana Bramont, seu esposo, suas filhas, seu netinho, e demais familiares dela por parte da mãe e pai adotivos, fazendo com que as duas famílias se resumam em uma só família, cujos membros irmãos biológicos, são Luci, Nicinha, Gilda, Valmir, Celso, Clotilde, e Valter.  


Valter Desiderio Barreto.


Barretos, São Paulo, 02 de junho de 2019.

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