Marlen Ochoa-Lopez, que tinha um filho de 3 anos, estava grávida de nove meses e desaparecida há mais de três semanas. O recém-nascido está em estado grave e tem poucas chances de sobreviver.
Marlen Ochoa-Lopez, de 19 anos, estava desaparecida desde o dia 23 de
abril. O corpo dela foi encontrado nesta quarta-feira (15). — Foto:
Chicago Police/Chicago Tribune via AP.
Uma jovem de 19 anos de idade, grávida de nove meses, foi estrangulada e
teve o bebê arrancado da barriga em Chicago, no estado americano de
Illinois.
Marlen Ochoa-Lopez tinha ido a uma casa na cidade em resposta a uma oferta feita no Facebook de roupas de bebê gratuitas.
O recém-nascido está em estado grave e, segundo a AP, tem poucas chances sobreviver.
Marlen já tinha outro filho de 3 anos.
Marlen Ochoa-Lopez tinha ido a uma casa na cidade em resposta a uma oferta feita no Facebook de roupas de bebê gratuitas.
O recém-nascido está em estado grave e, segundo a AP, tem poucas chances sobreviver.
Marlen já tinha outro filho de 3 anos.
O crime foi comunicado por policiais e familiares nesta quinta (16).
Três pessoas foram levadas sob custódia, e as acusações, incluindo assassinato, devem ser apresentadas nesta quinta à tarde, afirmou o porta-voz da polícia Anthony Guglielmi.
Três pessoas foram levadas sob custódia, e as acusações, incluindo assassinato, devem ser apresentadas nesta quinta à tarde, afirmou o porta-voz da polícia Anthony Guglielmi.
O corpo de Marlen foi encontrado na madrugada de quarta (15) atrás da
casa.
Ela estava desaparecida há mais de três semanas e tinha sido vista pela última vez saindo da escola de ensino médio onde estudava, no dia 23 de abril.
No mesmo dia, paramédicos foram chamados à casa aonde ela compareceu, a vários quilômetros de distância, por causa de um recém-nascido com problemas respiratórios.
Ela estava desaparecida há mais de três semanas e tinha sido vista pela última vez saindo da escola de ensino médio onde estudava, no dia 23 de abril.
No mesmo dia, paramédicos foram chamados à casa aonde ela compareceu, a vários quilômetros de distância, por causa de um recém-nascido com problemas respiratórios.
O pai de Marlen, Arnulfo Ochoa, cercado por parentes enquanto ia
identificar o corpo da filha nesta quinta-feira (16). — Foto: Ashlee
Rezin/Chicago Sun-Times via AP.
"Acreditamos que ela foi assassinada e que o bebê foi removido à força depois disso", disse Guglielmi, o porta-voz da polícia.
Ele chamou o crime de "ato indescritível de violência".
O porta-voz do corpo de bombeiros de Chicago, Larry Merritt, disse que o chamado tinha sido feito por uma mulher de 46 anos, que ligou para a emergência relatando que seu bebê recém-nascido estava em perigo.
Quando os paramédicos chegaram, "o bebê não estava respirando, estava azul", disse Merritt, e relatou que os paramédicos tentaram ressuscitar o bebê a caminho do hospital.
A família de Marlen diz que uma mulher no Facebook a atraiu para a casa oferecendo um carrinho e roupas de bebê.
"Ela estava doando roupas, supostamente sob o pretexto de que as filhas
dela tinham recebido roupas de presente e elas tinham várias roupas
sobrando para meninos", disse Cecelia Garcia, porta-voz da família.
O pai de Marlen, Arnulfo Ocha, a caminho do local onde identificaria o
corpo da filha. — Foto: Ashlee Rezin/Chicago Sun-Times via AP.
Desde o desaparecimento da jovem, a família vinha formando grupos de
busca, organizando coletivas de imprensa e pressionando a polícia por
novidades na investigação.
A grande descoberta ocorreu quando a mulher de 46 anos, que tinha afirmado ter dado à luz o bebê, criou uma campanha de arrecadação online.
Segundo a campanha, a criança estava prestes a morrer e o dinheiro era necessário para o funeral.
A grande descoberta ocorreu quando a mulher de 46 anos, que tinha afirmado ter dado à luz o bebê, criou uma campanha de arrecadação online.
Segundo a campanha, a criança estava prestes a morrer e o dinheiro era necessário para o funeral.
A polícia então fez testes de DNA e descobriu que Marlen e o marido,
Yiovanni Lopez, eram os pais da criança.
Yiovanni tem visitado o filho no hospital.
Yiovanni tem visitado o filho no hospital.
"Por que essas pessoas — por que essas pessoas más — fizeram isso?
Ela não fez nada a elas", disse Yiovanni a repórteres na noite de quarta-feira (15).
"Ela era uma boa pessoa."
Inicialmente, a polícia identificou a jovem como Marlen
Ochoa-Uriostegui, mas a família então explicou que ela estava usando o
sobrenome do marido.
Nenhum comentário:
Postar um comentário