Ele e mais dois comparsas arrastaram um homem por quase 5 km amarrado em um caminhão. Justiça apontou motivações racistas para o crime.
John William King, supremacista branco executado nesta quarta-feira (24) no Texas — Foto: Texas Department of Criminal Justice via AP.
Por G1
A Justiça do Texas (Estados Unidos)
executou nesta quarta-feira (24) John William King, um dos assassinos
de James Byrd Jr. em 1998.
Ele foi o segundo a receber a pena de morte pelo crime, que, segundo os promotores norte-americanos, teve motivações racistas.
Ele foi o segundo a receber a pena de morte pelo crime, que, segundo os promotores norte-americanos, teve motivações racistas.
Byrd Jr., um homem negro, havia pedido carona no caminhão onde estava
King e outras duas pessoas para voltar para casa.
Em seguida, os três espancaram a vítima, amarraram na parte de trás do caminhão e o arrastaram por quase cinco quilômetros.
Em seguida, os três espancaram a vítima, amarraram na parte de trás do caminhão e o arrastaram por quase cinco quilômetros.
Um dos outros assassinos, Lawrence Brewer, também foi executado em 2011.
O terceiro envolvido, Shawn Berry, está em prisão perpétua.
O Texas é um dos 30 estados norte-americanos que adotam a pena de morte.
O terceiro envolvido, Shawn Berry, está em prisão perpétua.
O Texas é um dos 30 estados norte-americanos que adotam a pena de morte.
Crime racista
Manifestante usa cartaz com foto de James Byrd Jr., assassinado em 1998, em protesto em 2011 — Foto: David J. Phillip/AP Photo.
A Justiça norte-americana considera o caso motivado por preconceito
racial.
Segundo o jornal "Texas Tribune", King fazia parte de um grupo de supremacistas brancos quando esteve preso na década de 1990.
Segundo o jornal "Texas Tribune", King fazia parte de um grupo de supremacistas brancos quando esteve preso na década de 1990.
King se declarava inocente, mas a Justiça obteve uma carta endereçada a outro criminoso em que o assassino comemora o crime.
O assassinato de Byrd Jr. chocou os Estados Unidos, e artistas norte-americanos compareceram ao funeral da vítima.
O crime, inclusive, levou o Congresso dos EUA a aprovar em 2009 uma lei contra crime de ódios que leva o nome de Byrd Jr.
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