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quarta-feira, abril 24, 2019

Fachin dá mais um mês para conclusão de investigação sobre Rodrigo Maia na Lava Jato




PGR havia pedido 60 dias, mas ministro deu mais 30 dias para investigações. Maia e o pai são alvos de apuração sobre repasses da Odebrecht.

 

 

Por Mariana Oliveira, TV Globo Brasília


O ministro Luiz Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), prorrogou por mais 30 dias uma investigação sobre o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). 


A Procuradoria Geral da República havia pedido 60 dias. 

“Remetam-se imediatamente os autos à Policia Federal, a quem concedo o prazo de 30 (trinta) dias para o término dessas medidas, sem prejuízo de outras que se afigurem relevantes ao desate da hipótese criminal”, decidiu Fachin nesta terça-feira (23).
Rodrigo Maia comentou na terça-feira (23) a aprovação da reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara  — Foto: Reprodução/GloboNews
Rodrigo Maia comentou na terça-feira (23) a aprovação da reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara — Foto: Reprodução/GloboNews.

Segundo pedido de prorrogação feito pela procuradora-geral, Raquel Dodge, uma perícia feita nos sistemas internos da Odebrecht de registro de pagamento de propina mostrou execuções de pagamentos no valor de R$ 1,4 milhão a codinomes atribuídos a Maia e ao pai dele, o ex-prefeito do Rio e vereador César Maia (DEM). 


A defesa não quis comentar. 

Segundo delatores, Rodrigo Maia era "Botafogo" e "Inca" nas planilhas e o pai, César Maia, era o "Despota". 

Na época da abertura do inquérito, em 2017, Rodrigo Maia afirmou que confia na Justiça e vai continuar confiando sempre. 


Declarou que as citações de delatores são falsas e os inquéritos serão arquivados. 

Conforme Dodge, a perícia mostrou ordens de pagamentos no total de R$ 2,05 milhões a pai e filho, mas pagamentos efetivados em valor menor, de R$ 1,4 milhão. 


Segundo ela, foram identificadas três planilhas, de três delatores da Odebrecht, com relação aos dois. 

A perícia analisou 11 discos rígidos com informações do sistema e dois pen drives do Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, chamado de departamento de propina. 

Segundo Dodge, que justificou a necessidade de mais tempo para analisar as informações, a Polícia Federal também pediu às companhias telefônicas os dados de cadastro dos terminais telefônicos utilizados por César Maia, Rodrigo Maia e João Marcos Albuquerque, ex-coordenador de campanha de César Maia que teria recebido valores.

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