Pai disse em depoimento à Polícia Civil que encontrou a menina enforcada no quarto e, desesperado, ocultou o cadáver. Corpo da menina foi encontrado no domingo (28).
Por G1 PR
Eduarda Shigematsu, de 11 anos, morreu após ser esganada, diz polícia. — Foto: Polícia Civil/Divulgação.
Um exame do Instituto Médico-Legal (IML) apontou que a menina Eduarda Shigematsu, encontrada morta em Rolândia,
no norte do Paraná, morreu por esganadura.
O laudo foi divulgado pelo delegado Ricardo Jorge, na manhã desta segunda-feira (29).
O laudo foi divulgado pelo delegado Ricardo Jorge, na manhã desta segunda-feira (29).
Para o delegado, o resultado do laudo, que ainda é preliminar, contraria o que disse o pai de Eduarda, Ricardo Seidi, em depoimento.
Ele está preso por ocultação de cadáver.
Seidi ainda não tem advogado constituído.
Ele está preso por ocultação de cadáver.
Seidi ainda não tem advogado constituído.
Segundo a Polícia Civil, Seidi disse que encontrou a filha enforcada no
quarto e, desesperado, decidiu ocultar o corpo dela em outro imóvel.
O corpo foi encontrado por volta das 14h30 de domingo (28) enterrado, com os pés e mãos amarrados e com um plástico na cabeça.
O corpo foi encontrado por volta das 14h30 de domingo (28) enterrado, com os pés e mãos amarrados e com um plástico na cabeça.
"O exame indica que se trata de um homicídio qualificado, porque a
menina foi vítima de esganadura e não de enforcamento.
Temos que ouvir mais testemunhas, colher mais provas, enquanto isso, vamos pedir a prisão temporária dele", detalha o delegado Ricardo Jorge.
Temos que ouvir mais testemunhas, colher mais provas, enquanto isso, vamos pedir a prisão temporária dele", detalha o delegado Ricardo Jorge.
Eduarda desapareceu na quarta-feira (25).
De acordo com o Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride), no dia do desaparecimento, a criança foi para a escola de manhã, voltou para casa, deixou a mochila no sofá e não foi mais vista.
De acordo com o Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride), no dia do desaparecimento, a criança foi para a escola de manhã, voltou para casa, deixou a mochila no sofá e não foi mais vista.
Conforme a Polícia Civil, câmeras de segurança registraram a menina
chegando em casa por volta das 12h, mas não mostraram ela saindo.
Por volta das 13h30, o pai saiu de casa em um carro preto e, às 13h37, ele chegou ao imóvel onde o corpo foi encontrado.
Esse carro não foi localizado pela polícia.
Por volta das 13h30, o pai saiu de casa em um carro preto e, às 13h37, ele chegou ao imóvel onde o corpo foi encontrado.
Esse carro não foi localizado pela polícia.
Imagem mostra Eduarda Shigematsu chegando em casa antes de desaparecer em Rolândia.
Contradições.
No dia seguinte, a avó de Eduarda, que tinha a guarda da menina,
registrou um Boletim de Ocorrência sobre o desaparecimento.
Ricardo ainda postou uma mensagem em uma rede social pedindo informações da filha.
A mãe de Eduarda mora em São Paulo.
Ricardo ainda postou uma mensagem em uma rede social pedindo informações da filha.
A mãe de Eduarda mora em São Paulo.
“O boletim foi feito de forma falsa, eles [avó e pai] já sabiam que a
menina estava morta.
A avó se contradisse em vários momentos durante o depoimento”, pontuou o delegado.
A avó se contradisse em vários momentos durante o depoimento”, pontuou o delegado.
Vídeo mostra pai de menina chegando no imóvel onde o corpo foi encontrado em Rolândia
Enterro.
O corpo da menina foi enterrado na manhã desta segunda-feira (29), no Cemitério Municipal de Rolândia.
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