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quarta-feira, abril 10, 2019

Em 100 dias, Bolsonaro cumpre mais promessas que Dilma e Temer no mesmo período




O G1 vai acompanhar durante quatro anos se o presidente está cumprindo o que prometeu na campanha. Nesta primeira medição no início do governo, 12 das 58 promessas foram cumpridas na totalidade, e 4 parcialmente. As demais estão em andamento ou não foram iniciadas.

 

Por G1
Resultado de imagem para Em 100 dias, Bolsonaro cumpre mais promessas que Dilma e Temer no mesmo período As promessas de Bolsonaro aos 100 dias — Foto: Igor Estrella/G1
As promessas de Bolsonaro aos 100 dias — Foto: Igor Estrella/G1.

Em 100 dias, o governo de Jair Bolsonaro cumpriu 1/5 das promessas feitas durante a campanha eleitoral


Dos 58 compromissos firmados no período e que podem claramente ser mensurados, 12 foram cumpridos em sua totalidade, de acordo com levantamento feito pelo G1


Outros quatro foram parcialmente atendidos, e 40 ainda não foram cumpridos. 


Dois compromissos não têm como ser avaliados no momento. 

Essa é a primeira avaliação que o G1 faz das promessas de campanha de Bolsonaro durante os quatro anos de mandato. 


A ideia é medir até 2022 se o presidente cumpre o que prometeu na campanha para ser eleito. 

O projeto "As promessas dos políticos" começou em 2015, com a verificação das promessas da então recém-reeleita presidente Dilma Rousseff. 


Desde então, o G1 já avaliou promessas de governadores e prefeitos. 


E agora começa um novo ciclo, com o presidente eleito em 2018. 


Os novos governadores serão avaliados mais para frente.

Na comparação com os ex-presidentes Dilma Rousseff e Michel Temer em 100 dias de governo, Bolsonaro cumpriu 12 das 58 promessas, Dilma, 5 das 55, e Temer, 3 das 20.
Comparação das promessas de Bolsonaro, Temer e Dilma — Foto: Igor Estrella/G1 Comparação das promessas de Bolsonaro, Temer e Dilma — Foto: Igor Estrella/G1
Comparação das promessas de Bolsonaro, Temer e Dilma — Foto: Igor Estrella/G1.

O G1 levanta as promessas e separa tudo o que pode ser claramente cobrado e medido ao longo dos mandatos dos políticos. 


Ou seja, se uma promessa é muito genérica e não pode ser cobrada de forma objetiva, ela não entra no levantamento. 

As seguintes promessas foram consideradas:
 
  • Promessas feitas durante a campanha, ou seja, o que o candidato promete em discursos, entrevistas, planos de governo, enquanto ainda não foi eleito.
  • Promessas entre a eleição e a posse, desde que elas não signifiquem uma redução do que foi prometido na campanha.

 

Promessas cumpridas.

 

Das 12 promessas cumpridas, quatro são compromissos econômicos assumidos por Bolsonaro. 


Dois deles se referem a tributos – "Não aumentar impostos" e "Não recriar a CPMF" – e foram cumpridos porque não houve, de fato, aumento de impostos nem a volta da CPMF. 

Outra promessa fala em "Reduzir alíquotas de importação e barreiras não tarifárias". 


A redução foi feita para maquinários e equipamentos industriais e para insumos do setor químico nos primeiros 100 dias do governo. 


Além disso, entrou em vigor em março o acordo de livre comércio de automóveis e veículos comerciais leves entre Brasil e México. 

A quarta promessa ("Fazer com que os preços praticados pela Petrobras sigam os mercados internacionais") também foi cumprida porque a estatal manteve a política de repassar as variações de preços dos combustíveis no mercado internacional, adotando intervalos entre os reajustes e usando mecanismos de hedge. 

Há ainda promessas cumpridas que são de cunho administrativo, como o fim do Ministério das Cidades, que foi absorvido pelo Ministério do Desenvolvimento Regional; a criação do superministério da Economia e a alteração da estrutura federal agropecuária, que envolveu a absorção de estruturas que antes estavam nas pastas do Meio Ambiente, do Desenvolvimento Social e da Casa Civil pelo Ministério da Agricultura , por exemplo. 

Outra promessa que envolve a máquina pública é a da diminuição do número de servidores comissionados. 


O decreto nº 9.725/2019, publicado no dia 13 de março, estabeleceu o corte de 21 mil cargos, funções e gratificações do Executivo


De forma imediata, foram extintos 159 cargos, além de 4.941 funções e 1.487 gratificações. 

É possível ver todas as promessas cumpridas e seus andamentos na página especial do projeto

O andamento por área.

 

As promessas de cunho econômico são as mais numerosas entre os compromissos de Bolsonaro levantados pelo G1


As quatro cumpridas e já citadas representam 24% do total (17), mas a maioria (59%) ainda não foi cumprida pela gestão. 


O Ministério da Economia destaca que a prioridade no momento é a aprovação da reforma da Previdência e que apenas após este momento o governo vai focar em outras propostas, como a reforma tributária e a criação da carteira de trabalho verde e amarela, por exemplo. 

Há também um grande número de promessas da área de segurança pública; a maioria ainda não foi cumprida. 


Das 10 promessas, nove não foram cumpridas e uma foi cumprida parcialmente, a que fala em "reformular o Estatuto do Desarmamento". 

De fato, um decreto assinado por Bolsonaro em janeiro facilitou a posse de armas no país


O texto do decreto permite aos cidadãos residentes em área urbana ou rural manter arma de fogo em casa, desde que cumpridos os requisitos de 'efetiva necessidade', a serem examinados pela Polícia Federal. 


Já o porte, que é a autorização para o cidadão sair nas ruas armado, demanda alteração legislativa. 


Ainda não houve mudança nesse sentido. 

Algumas das promessas, como a que fala em "garantir excludente de ilicitude para policiais e civis", dependem da aprovação do pacote anticrime enviado pelo ministro da Justiça, Sérgio Moro, ao Congresso.


Veja o andamento das promessas por cada uma das áreas:
As promessas de Bolsonaro por área — Foto: Igor Estrella e Juliane Souza/ Arte G1
As promessas de Bolsonaro por área — Foto: Igor Estrella e Juliane Souza/ Arte G1 

As promessas dos políticos.

 

A primeira página colocada no ar foi a da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2015. 


Houve atualizações de 100 dias e de 1 ano das promessas feitas em campanha. 


Por conta do impeachment sofrido por Dilma em 2016, a página deixou de ser atualizada. 

Na última atualização, feita com 1 ano de mandato, Dilma havia cumprido 6 das 55 promessas selecionadas pelo G1


Outras 24 foram cumpridas em parte. 


Além disso, 24 não foram cumpridas e uma não foi avaliada. 

No caso do ex-presidente Michel Temer, a página levou em conta promessas específicas feitas por ele no documento "Uma ponte para o futuro", em pronunciamento em maio após o afastamento de Dilma, no discurso de posse em agosto e em entrevista ao Fantástico. 

Foram feitas medições aos 100 dias, no 1º ano de mandato, no 2º ano de mandato e ao final da gestão.  


Ele terminou o mandato com 7 das 20 promessas cumpridas. Três foram cumpridas em parte. 


As outras 10 não foram cumpridas. 

Além dos presidentes, o G1 também acompanha as promessas de campanha dos governadores de todos os estados e do Distrito Federal e de todos os prefeitos das capitais. 

 

Quais são os critérios para medir as promessas?

 

  • Não cumpriu ainda: quando o que foi prometido não foi realizado e não está valendo/em funcionamento.
  • Em parte: quando a promessa foi cumprida parcialmente, com pendências.
  • Cumpriu: quando a promessa foi totalmente cumprida, sem pendências.


Ou seja, se a promessa é inaugurar uma obra, o status é "cumpriu" apenas se a obra já tiver sido inaugurada; caso contrário, é "não cumpriu". 


Se a promessa é construir 10 hospitais e 5 já foram inaugurados, o status é "em parte".


Se a promessa é inaugurar 10 km de uma rodovia e 5 km já foram entregues à população, o status é "em parte". 

Observação: há casos em que não é possível avaliar o andamento da promessa, e o status é dado como "não avaliado". 


COMENTÁRIO:

Geralmente quem tem a honra de servir as Forças Armadas Brasileira, tem a cultura de honrar compromissos assumidos.


Valter Desiderio Barreto.

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