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sábado, março 02, 2019

x-padre participou de desvio de R$ 52 milhões envolvendo a Igreja no Rio de Janeiro


Ex-padre, Wagner Portugal virou delator e confessou corrupção em entidade ligada à cúpula da Igreja Católica que administra hospitais do Rio de Janeiro. Foto: Reprodução
Ex-padre, Wagner Portugal virou delator e confessou corrupção em entidade ligada à cúpula da Igreja Católica que administra hospitais do Rio de Janeiro. Foto: Reprodução.


Wagner Portugal, ex-braço direito de Dom Orani Tempesta, cardeal arcebispo do Rio, vira delator e confessa participação em fraude na Pró-Saúde, uma entidade católica


O ex-padre Wagner Augusto Portugal foi, durante anos, o braço direito do cardeal arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta. 


Portugal, que perdeu o direito de usar a batina, agora, é um dos principais colaboradores da Operação S.O.S. — um dos desdobramentos da Lava Jato no Rio. 


Como delator premiado, ele confessou sua participação em um desvio milionário dos cofres estaduais que envolveram a organização social católica Pró-Saúde, em 2013. 


O homem forte da Pró-Saúde, quem chamava Dom Orani de você — muito distante do protocolar “Eminência” reservado aos demais cardeais — e que frequentava a residência oficial do cardeal arcebispo, contou o que sabia aos procuradores do Ministério Público. 


A investigação corria em segredo, até o ex-governador do estado Sérgio Cabral, em uma nova estratégia da defesa, falou ao juiz Marcelo Bretas: “Não tenho dúvida de que deve ter havido esquema de propina com a OS (organização social) da Igreja Católica, da Pró-Saúde. Não tenho dúvida. 


O Dom Orani devia ter interesse nisso, com todo respeito ao Dom Orani, mas ele tinha interesse nisso. 


Tinha o Dom Paulo, que era padre e tinha interesse nisso. 


E o Sérgio Côrtes nomeou a pessoa que era o gestor do Hospital São Francisco. 


Essa Pró-Saúde certamente tinha esquema de recursos que envolvia religiosos. 


Não tenho a menor dúvida”. 


A Pró-Saúde é uma das maiores entidades de gestão de serviços de saúde e administração hospitalares do país. 


Sediada em São Paulo, a organização encontrou no Rio de Janeiro um local para se desenvolver. 


Os contratos com a administração fluminense chegaram a representar 50% do faturamento nacional da entidade, que cresceu de R$ 750 milhões, em 2013, para R$ 1,5 bilhão, em 2015. 


Formação de quadrilha; organização criminosa; peculato; lavagem de dinheiro; constrangimento ilegal com emprego de arma de fogo; e corrupção ativa e passiva. 


Estes são alguns dos crimes apurados pela Operação S.O.S..


ÉPOCA dessa semana, conta, a partir da delação de Wagner Augusto Portugal, como funcionavam os negócios suspeitos da saúde pública do Rio de Janeiro envolvendo a Igreja e o governo do estado.   

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