Justiça decidiu nesta quinta-feira (13) que PM reformado e ex-PM devem ficar presos preventivamente também por posse ilegal de arma.
Por RJ2
Suspeitos de matar Marielle e Anderson vão para presídio federal.
O policial militar reformado Ronnie Lessa e o ex-PM Élcio Vieira de
Queiroz, acusados pelo Ministério Público pelos homicídios da vereadora
Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, serão transferidos para
presídio federal.
Não foi informado, porém, quando e para qual unidade federal Lessa e Queiroz serão transferidos.
Não foi informado, porém, quando e para qual unidade federal Lessa e Queiroz serão transferidos.
Até a noite desta quinta-feira (14), a dupla estava na Divisão de
Homicídios, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.
Em seguida, ambos seriam levados para Bangu 1, no Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste, onde vão esperar pela transferência para fora do RJ.
Em seguida, ambos seriam levados para Bangu 1, no Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste, onde vão esperar pela transferência para fora do RJ.
Ronnie Lessa e Élcio Queiroz deixam a Delegacia de Homicídios, na Barra — Foto: Reprodução/TV Globo.
Também nesta quinta, Lessa, Queiroz e Alexandre Mota de Souza, amigo de Lessa, foram levados a audiência de custódia em Benfica
por terem sido presos em flagrante, na terça-feira (12), por posse
ilegal de arma.
Na casa de Alexandre a polícia encontrou 117 fuzis incompletos desmontados.
Já Queiroz foi preso com uma pistola e Lessa tinha armas em casa.
Na casa de Alexandre a polícia encontrou 117 fuzis incompletos desmontados.
Já Queiroz foi preso com uma pistola e Lessa tinha armas em casa.
A juíza Amanda Alves, do Tribunal de Justiça do Rio, decidiu converter
as prisões em flagrante do trio em prisão preventiva – por tempo
indeterminado.
Enquanto Élcio e Ronnie devem ser levados para presídio federal, o destino de Alexandre ainda deve ser definido pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap).
Enquanto Élcio e Ronnie devem ser levados para presídio federal, o destino de Alexandre ainda deve ser definido pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap).
"O crime em tela merece total reprovabilidade por parte do Poder Judiciário, haja vista que o material bélico e as munições apreendidas, são de alto poder destrutivo, de uso restrito, havendo fortes indícios que o armamento seja utilizado na prática de outras condutas ilícitas de caráter paramilitar", destacou a juíza na decisão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário