Em viagem ao Chile, presidente comentou a prisão pela Lava Jato, nesta quinta (21), do seu antecessor. Segundo ele, acordos políticos 'em nome da governabilidade' culminaram na prisão.
Por G1 — Brasília
Jair Bolsonaro diz que acordos políticos podem ter levado Michel Temer a prisão.
Ao desembarcar em Santiago, no Chile, o presidente Jair Bolsonaro comentou nesta quinta-feira (21) a prisão do ex-presidente Michel Temer, dizendo que cada um deve responder pelos seus atos.
O ex-presidente foi preso na manhã desta quinta, em São Paulo, pela
força-tarefa da Lava Jato do Rio de Janeiro.
Os agentes federais também prenderam o ex-ministro Moreira Franco e o coronel da reserva da Polícia Militar de São Paulo João Baptista Lima Filho, amigo pessoal de Temer.
Os agentes federais também prenderam o ex-ministro Moreira Franco e o coronel da reserva da Polícia Militar de São Paulo João Baptista Lima Filho, amigo pessoal de Temer.
"A Justiça nasceu para todos e cada um que responda pelos seus atos",
declarou Bolsonaro em uma breve conversa com a imprensa no aeroporto da
capital chilena.
Segundo o atual presidente da República, "acordos políticos dizendo-se
em nome da governabilidade" desencadearam as situações que culminaram na
prisão de Temer e Moreira Franco.
"Governabilidade você não faz com esse tipo de acordo, no meu entender.
Você faz indicando pessoas sérias, competentes para integrar seu governo.
É assim que fiz no meu governo, sem acordo político, respeitando a Câmara e o Senado brasileiro", complementou.
Você faz indicando pessoas sérias, competentes para integrar seu governo.
É assim que fiz no meu governo, sem acordo político, respeitando a Câmara e o Senado brasileiro", complementou.
A prisão de Temer teve como base a delação do empresário José Antunes
Sobrinho, dono da construtora Engevix.
O delator disse à Polícia Federal que pagou R$ 1 milhão em propina a pedido do coronel João Baptista Lima Filho, de Moreira Franco e com o conhecimento do ex-presidente da República.
A Engevix fechou um contrato em um projeto de construção da usina nuclear de Angra 3, que ainda não foi concluída.
O delator disse à Polícia Federal que pagou R$ 1 milhão em propina a pedido do coronel João Baptista Lima Filho, de Moreira Franco e com o conhecimento do ex-presidente da República.
A Engevix fechou um contrato em um projeto de construção da usina nuclear de Angra 3, que ainda não foi concluída.
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