Débora Aretusa Fulep foi condenada a 14 anos de reclusão em regime fechado por associação criminosa e falsificação, corrupção e adulteração de produtos destinados a fins medicinais.
Por Glauco Araújo, G1 SP — São Paulo
Vendedora Débora Aretusa Fulep da Luz, 37 anos, foi presa na tarde
desta quinta-feira (7), quando saía da casa da mãe em Santo André. Ela
foi condenada em 2014 por integrar uma quadrilha que desviou
medicamentos avaliados em mais de R$ 11 milhões para tratamento de
câncer. — Foto: Divulgação/Polícia Militar.
A vendedora Débora Aretusa Fulep da Luz, 37 anos, foi presa na tarde
desta quinta-feira (7), quando saía da casa da mãe dela, na Vila
Palmares, em Santo André, no ABC Paulista.
Ela foi condenada em 2014 por integrar uma quadrilha que desviou medicamentos avaliados em mais de R$ 11 milhões para tratamento de câncer.
Ela foi condenada em 2014 por integrar uma quadrilha que desviou medicamentos avaliados em mais de R$ 11 milhões para tratamento de câncer.
Segundo a polícia, Débora era procurada da Justiça desde a condenação
pelo juiz Benedito Roberto Garcia Pozzer, da 7ª Vara Criminal da Barra
Funda.
Débora recebeu a pena de 14 anos de reclusão em regime fechado por associação criminosa e falsificação, corrupção e adulteração de produtos destinados a fins medicinais.
Débora recebeu a pena de 14 anos de reclusão em regime fechado por associação criminosa e falsificação, corrupção e adulteração de produtos destinados a fins medicinais.
Em 2012, doze integrantes da quadrilha a que ela pertencia foram
descobertos e presos na Operação Medula 3, realizada pela Polícia Civil.
Os desvios aconteciam em três hospitais de São Paulo, o Samaritano, o
Brigadeiro – conhecido como Hospital do Transplante, e o Professor Dr.
João Sampaio Góes Júnior.
Os medicamentos eram comprados pelo governo de São Paulo e distribuídos gratuitamente aos pacientes.
O delegado responsável pela operação em 2012, Fernando Schimdt de
Paula, disse que a quadrilha era especializada em desviar medicamentos
de alto custo, usado apenas em ambiente hospitalar e que não poderia
estar em residências, como foram apreendidos naquele ano.
O chefe do grupo, de acordo com a investigação, é Stefano Fernandes,
que foi preso em 2009 e condenado pelo mesmo crime.
Segundo a polícia, ele comandava a quadrilha por telefone, de dentro da penitenciária.
Segundo a polícia, ele comandava a quadrilha por telefone, de dentro da penitenciária.
Quadrilha que desviou medicamentos avaliados em mais de R$ 11 milhões para tratamento de câncer — Foto: Reprodução/TV Globo.
A prisão.
Segundo o sargento Vanderlei Gomes, Débora tinha mais de cinco
endereços residenciais.
“Ela não ficava mais que uma semana em cada uma dessas casas.
Nós já tínhamos posse dessas informações e o setor de inteligência da Polícia Militar levantou os detalhes como endereços, veículos que ela usava, a escola da filha e o trabalho do filho.
Ela tem uma filha de 6 anos e um de 20 anos.”
“Ela não ficava mais que uma semana em cada uma dessas casas.
Nós já tínhamos posse dessas informações e o setor de inteligência da Polícia Militar levantou os detalhes como endereços, veículos que ela usava, a escola da filha e o trabalho do filho.
Ela tem uma filha de 6 anos e um de 20 anos.”
Gomes disse que durante o patrulhamento, encontrou com Débora na frente
da casa da mãe dela, um dos cinco endereços conhecidos da foragida.
“No momento da prisão ela estava com a filha e foi formalmente identificada.
Verificamos que tinha o mandado de prisão em vigência.
Ela foi levada para a Delegacia Sede de São Caetano do Sul, de onde será levada para o 2º Distrito Policial de São Bernardo do Campo.
De lá ela deve ser encaminhada, definitivamente, para um presídio, onde vai passar a cumprir a pena.”
“No momento da prisão ela estava com a filha e foi formalmente identificada.
Verificamos que tinha o mandado de prisão em vigência.
Ela foi levada para a Delegacia Sede de São Caetano do Sul, de onde será levada para o 2º Distrito Policial de São Bernardo do Campo.
De lá ela deve ser encaminhada, definitivamente, para um presídio, onde vai passar a cumprir a pena.”
Em 2012, doze integrantes da quadrilha a que ela pertencia foram
descobertos e presos na Operação Medula 3, realizada pela Polícia Civil.
— Foto: Reprodução/TV Globo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário