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quinta-feira, fevereiro 14, 2019

Documentos mostram que Vale já havia calculado gastos com tragédia antes de rompimento em Brumadinho


Mortes confirmadas chegam a 166. Um estudo da própria empresa diz que o valor chegaria a 1,5 bilhão de dólares, cerca de R$ 5,6 bilhões. 

 

 

Por Jornal Hoje — Belo Horizonte
Documentos mostram que Vale já tinha calculado gastos em caso de rompimento da barragem
Documentos mostram que Vale já tinha calculado gastos em caso de rompimento da barragem.

Documentos mostram que a mineradora Vale, dona da barragem 1 da Mina do Córrego do Feijão, já tinha calculado os gastos que teria em caso de rompimento da estrutura. 


Um estudo da própria empresa diz que o valor chegaria a 1,5 bilhão de dólares, cerca de R$ 5,6 bilhões, e que a provável causa de um rompimento seria a erosão interna e a liquefação. 

O estudo analisou a probabilidade e as consequências do rompimento das barragens que estavam dentro da zona de atenção. 


Entre elas está a barragem 1, de Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. 

A Vale avaliou que teria o mesmo prejuízo com questões econômicas se houvesse ou não um alerta antes do acidente. 


Já as consequências para a segurança e a saúde das pessoas envolvidas e o potencial de perda de vidas eram bem maiores caso as sirenes não fossem acionadas. 

A barragem 1 se rompeu no dia 25 de janeiro, e o número de mortes confirmadas chega a 166


Há 155 pessoas desaparecidas. 


Buscas são mantidas pelo Corpo de Bombeiros no 20º dia após o desastre. 

Nesta quarta-feira (13), vence o prazo determinado pela Justiça em Minas Gerais para que a empresa apresente uma série de medidas para evitar novos acidentes. 


Uma delas é que a mineradora apresente uma lista de empresas de auditoria técnica, que ainda não prestam serviço para a empresa, para comprovar a estabilidade das estruturas que estariam em risco. 


A Vale também tem que apresentar um plano de ação para garantir a estabilidade e a segurança das estruturas. 

A Vale informou que a empresa adotou medidas de segurança em relação as oito barragens apontadas pelo Ministério Público como de risco e que já apresentou um plano de ação para essas barragens, como foi pedido pela Justiça. 


Mas, não respondeu ainda sobre a lista de empresas pedida para uma auditoria das estruturas.

Protesto.

 

Nesta quarta-feira (13), manifestantes fecharam uma entrada da mineradora Vale, no córrego do Feijão. 


Eles se sentem prejudicados pela falta das estradas que foram fechadas desde o rompimento da barragem.
Comerciantes de Brumadinho fazem protesto em frente à mineradora Vale
Comerciantes de Brumadinho fazem protesto em frente à mineradora Vale.

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