Mortes confirmadas chegam a 166. Um estudo da própria empresa diz que o valor chegaria a 1,5 bilhão de dólares, cerca de R$ 5,6 bilhões.
Por Jornal Hoje — Belo Horizonte
Documentos mostram que Vale já tinha calculado gastos em caso de rompimento da barragem.
Documentos mostram que a mineradora Vale, dona da barragem 1 da Mina do
Córrego do Feijão, já tinha calculado os gastos que teria em caso de
rompimento da estrutura.
Um estudo da própria empresa diz que o valor chegaria a 1,5 bilhão de dólares, cerca de R$ 5,6 bilhões, e que a provável causa de um rompimento seria a erosão interna e a liquefação.
Um estudo da própria empresa diz que o valor chegaria a 1,5 bilhão de dólares, cerca de R$ 5,6 bilhões, e que a provável causa de um rompimento seria a erosão interna e a liquefação.
O estudo analisou a probabilidade e as consequências do rompimento das
barragens que estavam dentro da zona de atenção.
Entre elas está a barragem 1, de Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Entre elas está a barragem 1, de Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
A Vale avaliou que teria o mesmo prejuízo com questões econômicas se
houvesse ou não um alerta antes do acidente.
Já as consequências para a segurança e a saúde das pessoas envolvidas e o potencial de perda de vidas eram bem maiores caso as sirenes não fossem acionadas.
Já as consequências para a segurança e a saúde das pessoas envolvidas e o potencial de perda de vidas eram bem maiores caso as sirenes não fossem acionadas.
A barragem 1 se rompeu no dia 25 de janeiro, e o número de mortes confirmadas chega a 166.
Há 155 pessoas desaparecidas.
Buscas são mantidas pelo Corpo de Bombeiros no 20º dia após o desastre.
Há 155 pessoas desaparecidas.
Buscas são mantidas pelo Corpo de Bombeiros no 20º dia após o desastre.
Nesta quarta-feira (13), vence o prazo determinado pela Justiça em
Minas Gerais para que a empresa apresente uma série de medidas para
evitar novos acidentes.
Uma delas é que a mineradora apresente uma lista de empresas de auditoria técnica, que ainda não prestam serviço para a empresa, para comprovar a estabilidade das estruturas que estariam em risco.
A Vale também tem que apresentar um plano de ação para garantir a estabilidade e a segurança das estruturas.
Uma delas é que a mineradora apresente uma lista de empresas de auditoria técnica, que ainda não prestam serviço para a empresa, para comprovar a estabilidade das estruturas que estariam em risco.
A Vale também tem que apresentar um plano de ação para garantir a estabilidade e a segurança das estruturas.
A Vale informou que a empresa adotou medidas de segurança em relação as
oito barragens apontadas pelo Ministério Público como de risco e que já
apresentou um plano de ação para essas barragens, como foi pedido pela
Justiça.
Mas, não respondeu ainda sobre a lista de empresas pedida para uma auditoria das estruturas.
Mas, não respondeu ainda sobre a lista de empresas pedida para uma auditoria das estruturas.
Protesto.
Nesta quarta-feira (13), manifestantes fecharam uma entrada da mineradora Vale, no córrego do Feijão.
Eles se sentem prejudicados pela falta das estradas que foram fechadas desde o rompimento da barragem.
Eles se sentem prejudicados pela falta das estradas que foram fechadas desde o rompimento da barragem.
Comerciantes de Brumadinho fazem protesto em frente à mineradora Vale.
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