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segunda-feira, fevereiro 04, 2019

Derrota de Renan 'vai fazer bem para o país', diz Onyx após eleição no Senado


Por Andréia Sadi
O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni — Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo
O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni — Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo
O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, está de alma lavada. 


Foi derrotado na disputa na Câmara dos Deputados, com a reeleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ), mas comemorou a vitória de Davi Alcolumbre (DEM-AP) no Senado.
Motivo: 


Davi é uma criação sua, uma candidatura que começou a ser pensada em novembro, em um movimento para barrar a volta de Renan Calheiros (MDB-AL) ao comando do Senado. 

Em entrevista ao blog, Onyx Lorenzoni atribui a vitória ao sentimento de mudança pela "nova política" no Senado, assim como aconteceu nas eleições presidenciais. 


Afirmou que Renan Calheiros – que está na mira de investigações – o chamou para a briga algumas vezes, mas que ele não foi "porque sabe o seu lugar" de ministro. 


"Se eu fosse deputado, eu já tinha ido", afirmou.


Onyx admite que ajudou Davi, mas nega que o governo tenha interferido com a máquina. 


"Ganhamos na política. 


Se Renan tivesse ganhado, ia ser com o PT. 


Ele não esperava o Davi como candidato, o homem certo na hora certa. 


Davi tem essa habilidade com os colegas, uma espécie de 'Jair Bolsonaro do Senado'. 


Ele é um craque das relações, não tem ninguém que não goste dele. 


Aí, um dia o Davi ganhou do Golias", disse.


O ministro afirma não temer a oposição de Renan, se o emedebista quiser se vingar do governo no plenário, durante votações: "Vamos para o enfrentamento, isso é democracia", disse. 

Na avaliação do ministro, ganhou a nova política. 


"A derrota dele vai fazer bem para o país, ele estava junto ao PT há quanto tempo? 


Pois bem. 


O Senado se reencontrou com as ruas", analisou. 

Perguntado pelo blog se a concentração de poder do DEM – que agora comanda as duas Casas Legislativas – poderá incomodar aliados e prejudicar o governo, o ministro respondeu: 


“No caso do Rodrigo Maia, foi maior do que o DEM. 


Tanto que ele ganhou com votos de esquerda, ele é muito articulado e respeita muitas divergências. 


Então, tem essa qualidade de conseguir votos de diferentes áreas. 


Sobre o resto: o MDB comandou o Senado por duas décadas e ninguém falou nada". 
 

Nesta segunda-feira (4), o ministro disse que vai levar ao Congresso a mensagem presidencial para ser lida aos parlamentares na reabertura dos trabalhos do Legislativo. 

Reforma da Previdência.

 

Em entrevista à GloboNews na sexta-feira (1º), ele disse que a "previsão" é de que a reforma da Previdência seja enviada pelo governo em fevereiro

Também em entrevista à GloboNews na sexta, Rodrigo Maia lembrou que, somente com os votos da base do governo, poderá ser difícil aprovar a reforma da Previdência, em especial porque o governo de Jair Bolsonaro mudou a forma como organiza a base de apoio. 

As mudanças nas aposentadorias e pensões serão analisadas em uma proposta de emenda à Constituição (PEC), que exige o voto de ao menos 308 dos 513 deputados em dois turnos. 

"O presidente começa o seu governo organizando a base de uma outra forma. 


Eu não tenho clareza se ele tem o espaço necessário para ter os 308 votos", disse.
 — Foto: Editoria de Arte / G1  — Foto: Editoria de Arte / G1
Foto: Editoria de Arte / G1.

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