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terça-feira, dezembro 18, 2018

Investigadores da PF tentam negociar rendição com a defesa de Cesare Battisti

Defesa foi procurada para negociar rendição após Fux determinar a prisão. Condenado em seu país, ele obteve em 2009 status de refugiado no Brasil, condição derrubada em 2017. 

 

Por Julia Duailibi
Foto de arquivo de 11/10/2017 de Cesare Battisti — Foto: Gabriela Biló/Estadão Conteúdo
Foto de arquivo de 11/10/2017 de Cesare Battisti — Foto: Gabriela Biló/Estadão Conteúdo.
 
Investigadores da Superintendência da Polícia Federal de Brasília entraram em contato com a defesa de Cesare Battisti nesta segunda-feira (17), por telefone, para tentar negociar uma rendição. 

O recado passado aos advogados foi o de que o italiano poderia se entregar de uma maneira que não causasse "maiores escândalos" e que fosse discreta. 
 
Foi passada a ideia de que a rendição poderia funcionar num modelo parecido com a do médium João de Deus, que se entregou no domingo (16), numa estrada de terra em Abadiânia, interior de Goiás, após seus advogados negociarem sua entrega com a Polícia Civil. 
 
Os policiais federais ouviram dos advogados que Battisti não trava mais contato com eles desde a decisão do ministro Luiz Fux, que determinou a sua prisão há cinco dias. 

Portanto, não haveria com a defesa levar a ele a proposta. 
 
O italiano foi condenado à prisão perpétua em seu país, acusado do assassinato de quatro pessoas nos anos 1970. 

Em 2009, ele obteve do governo brasileiro, sob o ex-presidente Lula, o status de refugiado político, condição que foi derrubada, em 2017, pelo presidente Michel Temer. 

Desde 1981, ele está foragido da justiça italiana – e, desde quinta-feira, da brasileira. 
 
Na semana passada, Temer também assinou decreto determinando a extradição de Battisti para a Itália.

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