Jogador foi encontrado morto em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, no sábado (27). Três pessoas da mesma família estão presas; advogado diz que filha tentava proteger o pai na troca de mensagens.
Suspeita troca mensagens com a família do jogador Daniel um dia após o crime — Foto: Reprodução.
Allana Brites, de 18 anos, suspeita de envolvimento da morte de Daniel,
trocou mensagens via WhatsApp com a mãe e com a tia do jogador de
futebol um dia depois do crime.
As mensagens fazem parte do inquérito que apura a morte do atleta.
As mensagens fazem parte do inquérito que apura a morte do atleta.
Daniel e outras pessoas participaram da festa de aniversário de Allana
em uma boate em Curitiba.
Depois, por volta das 5h, foram para a casa da família Brittes em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana da capital.
Depois, por volta das 5h, foram para a casa da família Brittes em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana da capital.
Lá, de acordo com a polícia, Daniel foi espancado e depois lavado por Edison para o matagal, onde foi encontrado morto.
De acordo com o Instituto Médico-Legal (IML), inicialmente, a causa da morte foi ferimento por arma branca.
A polícia afirma que o órgão genital do jogador foi cortado.
De acordo com o Instituto Médico-Legal (IML), inicialmente, a causa da morte foi ferimento por arma branca.
A polícia afirma que o órgão genital do jogador foi cortado.
Questionada pela família onde estaria Daniel, ela responde que não
sabia dele, que não houve briga na casa dela e que o jogador foi embora,
sozinho, por volta das 8h da manhã de sábado (27).
“Ele só deu tchau, levantou e foi embora”, diz a mensagem.
Allana Brittes, de 18 anos, o pai dela Edison Júnior, de 38 anos, e a
mãe Cristiana Brittes, de 35 anos, foram presos temporariamente.
A família é suspeita de envolvimento na morte do atleta.
A família é suspeita de envolvimento na morte do atleta.
Edison confessou ter matado o jogador.
Disse que cometeu o crime porque Daniel tentou estuprar a esposa dele.
Disse que cometeu o crime porque Daniel tentou estuprar a esposa dele.
Em um vídeo gravado pela defesa da Allana, antes de ser presa, a jovem
diz que conhecia Daniel há menos de um ano.
Segundo a jovem, ela nunca teve relacionamento com Daniel e ele não foi convidado para ir à casa dela.
Segundo a jovem, ela nunca teve relacionamento com Daniel e ele não foi convidado para ir à casa dela.
Durante a conversa, no domingo (28), Allana diz que está indo ao
Instituto Médico-Legal (IML) com os pais e diz para a mãe de Daniel
ficar tranquila.
“Se Deus quiser não via ser ele.
Vamos ter fé.
Vai dar tudo certo”.
“Se Deus quiser não via ser ele.
Vamos ter fé.
Vai dar tudo certo”.
Allana Brittes diz à família que estava indo ao IML — Foto: Reprodução.
Em seguida, a mãe manda uma mensagem de áudio dizendo que Daniel está
morto.
Allana escreve que não acredita.
”Não acredito nisso.
Me diz que é mentira”.
Allana escreve que não acredita.
”Não acredito nisso.
Me diz que é mentira”.
Na segunda-feira (29), Allana pede informações sobre o velório de Daniel.
Allana Bristes, uma das suspeitas da morte de Daniel, trocou mensagens coma mãe e com a tia do jogador — Foto: Reprodução.
Então, quem passa a responder as mensagens é a tia de Daniel.
Ela faz perguntas sobre quem estava na casa da Allana, que horas Daniel havia saído, quem era a menina com quem Daniel estava, se essa menina era solteira e se havia ocorrido alguma briga.
Ela faz perguntas sobre quem estava na casa da Allana, que horas Daniel havia saído, quem era a menina com quem Daniel estava, se essa menina era solteira e se havia ocorrido alguma briga.
Allana responde que Daniel foi embora sozinho, umas “8h e pouco”, dá o
nome de quem seria a menina, fala que essa menina estava dormindo com
ela quando Daniel foi embora e que não havia ocorrido nenhuma briga na
casa dela.
“Claro que não, imagina! Era a minha casa!
Ele só deu tchau, levantou e foi embora”.
Ele só deu tchau, levantou e foi embora”.
O advogado Claudio Dalledone, que defende a família, disse que as
mesnagens não surpreendem e que a filha estava tentando proteger o pai.
“Edson Júnior assume ter matado e ocultado o cadáver de Daniel Freitas.
Logo, uma suposta conversa como a que vem sendo divulgada é natural, um ato impensado e desesperado de uma filha tentando proteger o pai”, diz trecho da nota divulgada pelo advogado.
Logo, uma suposta conversa como a que vem sendo divulgada é natural, um ato impensado e desesperado de uma filha tentando proteger o pai”, diz trecho da nota divulgada pelo advogado.
Polícia procura outros suspeitos.
A Polícia Civil do Paraná procura por outros três suspeitos que teriam participado da morte de Daniel.
"Nós estamos identificando quem são as pessoas que estavam na casa
junto do principal suspeito.
Sabemos que três pessoas entraram com ele e o jogador dentro do carro para matar Daniel", afirmou o delegado Amadeu Trevisan, da Delegacia de São José dos Pinhais.
Sabemos que três pessoas entraram com ele e o jogador dentro do carro para matar Daniel", afirmou o delegado Amadeu Trevisan, da Delegacia de São José dos Pinhais.
O delegado disse que o jogador não teve como reagir à agressão que sofreu dentro da casa.
Daniel jogo pelo Coritiba em 2017 — Foto: Divulgação/Coritiba.
O meia Daniel estava emprestado pelo São Paulo ao São Bento, time que
disputa a Série B do Campeonato Brasileiro.
Em 2017, jogou no Coritiba.
Em 2017, jogou no Coritiba.
Daniel nasceu em Juiz de Fora (MG) e tinha 24 anos.
Revelado pelo Cruzeiro, o meia também passou pelo Botafogo e Ponte Preta.
Revelado pelo Cruzeiro, o meia também passou pelo Botafogo e Ponte Preta.
O atleta foi velado e enterrado em Conselheiro Lafaiete (MG), onde a família dele mora.
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