Adel bin Ahmed Al-Jubeir também afirmou que o príncipe saudita 'não estava ciente' sobre morte de jornalista, que ocorreu dentro de consulado do reino em Istambul.
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Ministro árabe, Adel Al-Jubeir, garantiu à família de jornalista morto em consulado que responsáveis serão punidos — Foto: REUTERS/Thomas Peter/.
O Ministro das Relações Exteriores da Arábia Saudita, Adel bin Ahmed
Al-Jubeir, disse neste domingo (21) que a morte do jornalista saudita
Jamal Khashoggi foi um "erro sério enorme".
Em entrevista à Fox News, o ministro também afirmou que o príncipe Mohammed bin Salman "não estava ciente" sobre o ocorrido.
Em entrevista à Fox News, o ministro também afirmou que o príncipe Mohammed bin Salman "não estava ciente" sobre o ocorrido.
Al-Jubeir prometeu à família da vítima que os responsáveis serão
punidos.
"Isso foi um erro terrível. Isso é uma tragédia terrível.
Nossas condolências para eles.
Sentimos a dor deles", destacou.
"Infelizmente, um erro sério enorme foi feito e eu garanto a eles que os responsáveis serão punidos por isso."
"Isso foi um erro terrível. Isso é uma tragédia terrível.
Nossas condolências para eles.
Sentimos a dor deles", destacou.
"Infelizmente, um erro sério enorme foi feito e eu garanto a eles que os responsáveis serão punidos por isso."
O país reconheceu no sábado (20) a morte do jornalista,
que era crítico do regime do reino e exilado nos Estados Unidos, dentro
do consulado do reino em Istambul.
A morte ocorreu depois que ele compareceu ao local por questões burocráticas.
A morte ocorreu depois que ele compareceu ao local por questões burocráticas.
Até então, as autoridades de Riad afirmavam que Khashoggi havia deixado o consulado vivo.
"As conversas que aconteceram entre ele e as pessoas que o receberam no
consulado saudita em Istambul resultaram em um confronto e uma briga de
socos com o cidadão Jamal Khashoggi, o que provocou sua morte", afirmou
o procurador-geral saudita, Saud al-Mojeb, segundo a agência oficial
SPA.
Ele não revelou o paradeiro do corpo.
Ele não revelou o paradeiro do corpo.

Arábia Saudita confirma morte de jornalista em seu consulado na Turquia.
O ministério saudita da Informação afirmou que as pessoas que
interrogaram Khashoggi, que tinha 59 anos, tentaram "ocultar o que
aconteceu", sem entrar em detalhes.
Mas as explicações não são suficientes para os países que expressaram
preocupação com o destino do jornalista.
De acordo com fontes turcas, Khashoggi foi torturado e assassinado brutalmente por agentes sauditas que viajaram com este objetivo de Riad.
De acordo com fontes turcas, Khashoggi foi torturado e assassinado brutalmente por agentes sauditas que viajaram com este objetivo de Riad.
De acordo com vários jornais turcos, o corpo do jornalista, colaborador do Washington Post, teria sido desmembrado.
Apesar das explicações, diversas autoridades questionam os reais
motivos da morte do jornalista.
Entre eles está o ministro britânico para o Brexit, Dominic Raab, que destacou que as justificativas apresentadas por Riad "não são críveis".
Entre eles está o ministro britânico para o Brexit, Dominic Raab, que destacou que as justificativas apresentadas por Riad "não são críveis".
"Respaldamos a investigação (das autoridades turcas) para saber os
fatos, porque existe uma dúvida séria sobre a explicação apresentada",
completou em uma entrevista à BBC.
Para o Canadá, as explicações de Riad sobre o caso "não têm consistência e credibilidade", enquanto a Alemanha as considerou "insuficientes".
A França declarou que "restam várias perguntas sem respostas" e a União Europeia solicitou uma "investigação completa, confiável e transparente".
A França declarou que "restam várias perguntas sem respostas" e a União Europeia solicitou uma "investigação completa, confiável e transparente".
O presidente americano, Donald Trump, aliado dos sauditas, afirmou em um primeiro momento que as explicações eram críveis, mas depois considerou que eram escassas.
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Jamal Khashoggi, jornalista crítico ao governo da Arábia Saudita,
desapareceu após entrar no consulado do seu país em Istambul — Foto:
Mohammed al-Shaikh/AFP.
O vice-diretor do serviço de inteligência saudita, Ahmad al-Asiri, e um
importante conselheiro da corte real, Saud al Qahtani, ambos
colaboradores próximos do príncipe herdeiro, foram destituídos, anunciou
Riad.
Além disso, 18 suspeitos foram detidos, todos sauditas.
Além disso, 18 suspeitos foram detidos, todos sauditas.
Para alguns analistas ocidentais, as destituições e detenções são uma forma de apontar bodes expiatórios
e de manter afastado do caso o príncipe herdeiro, Mohamed bin Salman,
considerado o homem forte do reino e para quem Khashoggi era um
"inimigo".
Os principais aliados de Riad na região - Emirados Árabes Unidos,
Bahrein, Egito, Jordânia, Omã e a Autoridade Palestina - elogiaram os
anúncios sauditas.
A imprensa oficial do reino celebra neste domingo as decisões e medidas
adotadas pelas autoridades sauditas.
"A justiça continua", os responsáveis "prestarão contas", afirma o jornal Okaz.
"O reino da justiça e da firmeza", destaca o Al Riyadh.
"A justiça continua", os responsáveis "prestarão contas", afirma o jornal Okaz.
"O reino da justiça e da firmeza", destaca o Al Riyadh.
Ao mesmo tempo, os investigadores turcos prosseguem com seu trabalho,
com operações em uma grande floresta da região de Istambul.
Ancara afirmou que pretende revelar tudo o que aconteceu, mas não estabeleceu um prazo.
Ancara afirmou que pretende revelar tudo o que aconteceu, mas não estabeleceu um prazo.
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