Local exato onde incêndio começou não foi divulgado pela Polícia Federal para não atrapalhar as investigações. Quinta da Boa Vista recebeu manifestantes neste 7 de setembro.
Por RJTV
PF identifica onde começou incêndio no Museu Nacional.
Os peritos da Polícia Federal já sabem onde começou o fogo no Museu Nacional.
Mas, para evitar especulações sobre a causa da tragédia, ainda não divulgaram o local exato.
A hipótese de incêndio criminoso não está descartada pelos investigadores, conforme apurou o RJTV.
Mas, para evitar especulações sobre a causa da tragédia, ainda não divulgaram o local exato.
A hipótese de incêndio criminoso não está descartada pelos investigadores, conforme apurou o RJTV.
Incêndio no Museu Nacional (Foto: GloboNews).
O Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, foi
destruído por um incêndio de grandes proporções no dia 2 de setembro.
Nesta sexta-feira (7), muita gente aproveitou o feriado para passear na
Quinta da Boa Vista.
Foi lá, no palácio que abrigava o Museu Nacional, que teve início o processo de independência do Brasil.
Em agosto de 1822, Dom Pedro viajou para São Paulo e nomeou a princesa Leopoldina regente interina do Brasil.
Dez dias depois, ela recebeu uma carta de Portugal com péssimas notícias.
As medidas anunciadas acabavam com o poder de Dom Pedro e ainda ameaçam dividir o Brasil.
Foi lá, no palácio que abrigava o Museu Nacional, que teve início o processo de independência do Brasil.
Em agosto de 1822, Dom Pedro viajou para São Paulo e nomeou a princesa Leopoldina regente interina do Brasil.
Dez dias depois, ela recebeu uma carta de Portugal com péssimas notícias.
As medidas anunciadas acabavam com o poder de Dom Pedro e ainda ameaçam dividir o Brasil.
Leopoldina não pode esperar pela volta do príncipe e, após uma reunião
com o conselho de ministros, assinou a declaração de Independência do
Brasil dentro do palácio da Quinta da Boa Vista.
O famoso Grito do Ipiranga só aconteceu cinco dias depois.
O famoso Grito do Ipiranga só aconteceu cinco dias depois.
Foto do palácio localizado na Quinta da Boa Vista antes do incêndio que
destruiu o Museu Nacional (Foto: Divulgação/Museu Nacional).
Os visitantes da Quinta da Boa Vista também aproveitaram o feriado de 7
de setembro para protestar contra a ruptura com as origens do país que
estavam guardadas no Museu Nacional.
Os índios da Aldeia Maracanã participaram da manifestação.
Um antropólogo disse que a coleção com cerca de 20 mil peças dos primeiros habitantes do país foi destruída.
Os índios da Aldeia Maracanã participaram da manifestação.
Um antropólogo disse que a coleção com cerca de 20 mil peças dos primeiros habitantes do país foi destruída.
Em outros setores do museu, mais perdas de objetos ligados à nossa
identidade.
Na parte africana, por exemplo, o destaque era o trono do Rei do Daomé.
No legado europeu, a coleção que pertenceu à imperatriz Teresa Cristina, mulher de Dom Pedro II: milhares de achados nas cidades de Pompéia e Herculano - objetos que resistiram às lavas do vulcão Vesúvio, na Itália há quase 2 mil anos.
Na parte africana, por exemplo, o destaque era o trono do Rei do Daomé.
No legado europeu, a coleção que pertenceu à imperatriz Teresa Cristina, mulher de Dom Pedro II: milhares de achados nas cidades de Pompéia e Herculano - objetos que resistiram às lavas do vulcão Vesúvio, na Itália há quase 2 mil anos.
Pela manhã, foi celebrada uma missa de desagravo ao museu na Igreja
Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé, no Centro.
A cerimônia cobrou mais atenção ao patrimônio histórico do país.
A cerimônia cobrou mais atenção ao patrimônio histórico do país.
O esforço agora é pela reconstrução e pelo levantamento do acervo que escapou do fogo.
Cerca de 1,5 milhão de peças, das coleções botânicas, de mamíferos e répteis, além de livros, estavam em outros prédios.
Uma equipe já foi formada para entrar no museu a partir da segunda-feira para procurar e recolher peças do acervo.
Cerca de 1,5 milhão de peças, das coleções botânicas, de mamíferos e répteis, além de livros, estavam em outros prédios.
Uma equipe já foi formada para entrar no museu a partir da segunda-feira para procurar e recolher peças do acervo.
“Muito material tende a ser preservado.
O fato de parte da parede, parte do assoalho terem caído, é para gente uma possibilidade de preservação de algum material.
Eu estive lá dentro do palácio. Vi armários cheios.
Chegamos a abrir algumas gavetas com acervo. Porém, é um acervo fragilizado”, disse o diretor do Museu Nacional, Alexander Kelner.
O fato de parte da parede, parte do assoalho terem caído, é para gente uma possibilidade de preservação de algum material.
Eu estive lá dentro do palácio. Vi armários cheios.
Chegamos a abrir algumas gavetas com acervo. Porém, é um acervo fragilizado”, disse o diretor do Museu Nacional, Alexander Kelner.
Museu Nacional: arte mostra o que havia em cada um dos pavimentos do
prédio destruído por incêndio (Foto: Infográfico: Claudia Peixoto,
Juliane Monteiro e Karina Almeida/G1).
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