Decisão contra a progressão de regime à detenta é da juíza Vânia Rangel, da VEC de Taubaté (SP). Cabe recurso ao Tribunal de Justiça.
Por Luara Leimig, G1 Vale do Paraíba e região
Suzane Richthofen saiu,beneficiada pela saída temporária, no último Dia dos Pais — Foto: Luara Leimig/TV Vanguarda.
A juiza Vânia Regina Gonçalves da Cunha, da Vara de Execuções Criminais (VEC) de Taubaté (SP), negou o pedido da detenta Suzane von Richthofen
para progressão ao regime aberto - o que permitiria o cumprimento do
restante da pena em liberdade.
Cabe recurso ao Tribunal de Justiça
(TJ-SP).
O pedido foi indeferido no último dia 4, mais de um ano após o pedido da presa,
que é interna da Penitenciária Santa Maria Pelletier 'P2 Feminina', em
Tremembé (SP).
Suzane foi condenada a 39 anos de prisão pela morte dos pais, em 2002, e já cumpriu mais de 15 anos de prisão.
O processo dela tramita em segredo.
Suzane foi condenada a 39 anos de prisão pela morte dos pais, em 2002, e já cumpriu mais de 15 anos de prisão.
O processo dela tramita em segredo.
A magistrada recusou o pedido da defesa de Richthofen acompanhando o
parecer contrário do Ministério Público (MP-SP).
Para a promotoria, após análise do teste de personalidade ao qual a detenta foi submetida 'Teste de Roscharch', Suzane não deve retomar o convívio social.
Para a promotoria, após análise do teste de personalidade ao qual a detenta foi submetida 'Teste de Roscharch', Suzane não deve retomar o convívio social.
A defesa dela discordou desse parecer e produziu um laudo paralelo, apresentado também à Justiça,
em que argumentou que os apontamentos tidos como supostamente negativos
podem ser encontrados em qualquer pessoa, presa ou não, e não são
indicadores de que, em liberdade, Suzane voltará a delinquir.
Desde 2015 a detenta cumpre pena no regime semiaberto.
Neste regime ela tem direito a cinco saídas temporárias ao ano, incluindo Dia das Mães e Dia dos Pais.
Ela trabalha dentro da penitenciária e namora um empresário de Angatuba (SP).
Neste regime ela tem direito a cinco saídas temporárias ao ano, incluindo Dia das Mães e Dia dos Pais.
Ela trabalha dentro da penitenciária e namora um empresário de Angatuba (SP).
A Defensoria Pública, que faz a defesa de Suzane Richthofen, informou
que não pode se manifestar a respeito do processo porque ele tramita em
segredo de justiça.
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