Liberação da verba destinada pelo Governo Federal às forças de segurança dependia de votação do Congresso, realizada apenas na terça-feira (15). Delegacias funcionam com doações de moradores.
Por Jornal Hoje
A intervenção na segurança pública do Rio de Janeiro completou três
meses, mas o dinheiro prometido pelo Governo Federal para a ação – R$
1,2 bilhão – ainda não chegou, como mostrou o Jornal Hoje nesta quinta-feira (17).
A liberação da verba dependia de uma série de medias que aguardavam
autorização do Congresso para gerenciar e planejar o uso desses
recursos.
E essa votação só aconteceu na última terça-feira (15), em Brasília.
E essa votação só aconteceu na última terça-feira (15), em Brasília.
Ainda assim, o secretário de Estado de Segurança Pública, general
Richard Nunes, garante que as forças de segurança já estão preparadas
para colocar em prática ações planejadas tão logo o dinheiro chegue.
"Não estamos parados, as planilhas estão todas elaboradas.
Temos o levantamento, temos os dados e sabemos onde vamos aplicar esses recursos.
E isso vai ser feito de uma maneira correta e legal", disse o secretário.
Temos o levantamento, temos os dados e sabemos onde vamos aplicar esses recursos.
E isso vai ser feito de uma maneira correta e legal", disse o secretário.
Apesar dos casos diários de violência, as estatísticas mostram que, em
abril, houve queda nos índices de alguns delitos, como roubo de veículos
( - 4,8%) e roubos de rua ( - 12,6%).
No entanto, os casos de mortes violentas tiveram aumento de 9,8% quando são comparados os meses de abril de 2017 e deste ano.
Falta de investimentos
A falta de investimentos na área pode ser percebida no estado precário
de algumas delegacias, como a 9ª DP (Catete), onde não há sequer papel e
materiais de limpeza.
Para manter a unidade em funcionamento, a polícia pediu ajuda aos moradores.
Para manter a unidade em funcionamento, a polícia pediu ajuda aos moradores.
"A proposta é que as pessoas entreguem o que puderem na delegacia.
Se puder entregar um detergente, já é importante.
O primordial é essa unidão", afirmou a fisioterapeuta Bebel Costa.
Se puder entregar um detergente, já é importante.
O primordial é essa unidão", afirmou a fisioterapeuta Bebel Costa.
O secretário de Segurança prometeu um aumento do número de policiais nas ruas.
"Vamos fazer a nossa parte.
Investigar os crimes praticados e elucidá-los de modo que os culpados sejam punidos.
Queremos evitar que essa liberdade de ação dos bandidos também continue acontecendo", prometeu o secretário.
Investigar os crimes praticados e elucidá-los de modo que os culpados sejam punidos.
Queremos evitar que essa liberdade de ação dos bandidos também continue acontecendo", prometeu o secretário.
Sobre o fato de delegacias precisarem de doações, ele espera contar com
o Fundo de Segurança Pública do Estado do Rio, que tem recursos dos
royalties do petróleo.
"Liberdade. Eu isso hoje em dia.
Eu me sinto presa, uma refém da situação que a gente vive. Houve uma inversão: você está na sua casa e não se sente livre", descreveu a gerente de produção Jaqueline Oliveira.
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