Por Andréia Sadi e Sara Resende
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, cobrou em ofício ao
Supremo Tribunal Federal (STF) que a Polícia Federal (PF) compartilhe
dados encontrados após busca e apreensão
nas casas de Rodrigo Rocha Loures, ex-deputado e ex-assessor de Temer;
do coronel aposentado João Batista Lima Filho, amigo de Temer; nas
empresas Argeplan e Rodrimar e na sede do Conselho Administrativo de
Defesa Econômica (Cade), em 2017.
A PGR explicou que dez mandados de busca e apreensão foram expedidos para os endereços e alguns dos itens recolhidos ainda não foram enviados pela Polícia Federal para análise da Procuradoria Geral da República.
"Por outro lado, verificou-se que a autoridade policial não encaminhou alguns itens apreendidos, sendo necessário ultimar a análise de tais bens e documentos, ante o lapso temporal já decorrido desde a deflagração da Operação Patmos", afirmou Dodge no ofício.
O ofício a que o blog teve acesso foi assinado em 9 de abril por Dodge
e, posteriormente, encaminhado para o ministro Edson Fachin, do STF.
"Ante o exposto, a Procuradora Geral da República requer: c) a conclusão pela autoridade policial das análises dos bens apreendidos que ainda não foram juntados aos autos", conclui a PGR.
Lima e o presidente Michel Temer são amigos há décadas, e mantêm relações próximas até hoje.
Um relatório de busca e apreensão da Operação Patmos, da Polícia Federal, diz que Lima é um homem com acesso direto ao presidente Michel Temer.
Lima é o dono da empresa Argeplan, que também foi alvo de busca e apreensão.
Ele foi preso no fim de março pela Operação Skala da PF.
Um relatório de busca e apreensão da Operação Patmos, da Polícia Federal, diz que Lima é um homem com acesso direto ao presidente Michel Temer.
Lima é o dono da empresa Argeplan, que também foi alvo de busca e apreensão.
Ele foi preso no fim de março pela Operação Skala da PF.
O inquérito dos Portos investiga se o presidente Michel Temer editou um
decreto a fim de favorecer empresas portuárias em troca de propina.
Temer nega.
Uma dessas empresas seria a Rodrimar.
Temer nega.
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