Banners


Create your own banner at mybannermaker.com!

terça-feira, março 06, 2018

Raquel Dodge volta a se manifestar a favor da prisão após condenação em 2ª instância

Resultado de imagem para Raquel Dodge volta a se manifestar a favor da prisão após condenação em 2ª instância


Por Rosanne D'Agostino, TV Globo, Brasília
PGR dá parecer favorável à prisão em segunda instância
PGR dá parecer favorável à prisão em segunda instância.
 
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, voltou a se manifestar nesta segunda-feira (5) ao Supremo Tribunal Federal (STF) a favor da prisão após condenação na segunda instância da Justiça.

A manifestação de Raquel Dodge foi apresentada em duas ações, apresentadas pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e pelo PEN, nas quais o tema será levado a julgamento pelo plenário do STF – não há data marcada para o julgamento.
No mês passado, a procuradora-geral enviou uma manifestação ao Supremo na qual disse que a prisão após condenação em segunda instância "evita impunidade".
Em novembro de 2017, também em documento enviado à Corte, Raquel Dodge disse que há casos de pessoas condenadas que apresentaram recursos com o objetivo de os crimes prescreverem.

Nova manifestação ao Supremo

Na nova manifestação ao Supremo, Raquel Dodge argumentou que "exigir o trânsito em julgado após o terceiro ou quarto grau de jurisdição para, só então, autorizar a prisão do réu condenado é medida inconstitucional, injusta e errada".
"Também favorece a impunidade e põe em descrédito a justiça brasileira, por perda de confiança da população em um sistema em que, por uma combinação de normas e fatores jurídicos, a lei deixa de valer para todos", completou a procuradora-geral.
Segundo a Constituição, "ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória".

Tema em debate

O tema voltou ao debate após a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), segunda instância da Justiça responsável pela Lava Jato e que manteve a condenação aplicada a Lula pelo juiz Sérgio Moro, de primeira instância.
Ao julgar Lula, os desembargadores do TRF-4 decidiram que o ex-presidente deverá cumprir a pena de 12 anos e 1 mês, em regime inicialmente fechado, quando não couber mais recurso ao tribunal.
Mas, após a decisão, a defesa de Lula pediu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) que o ex-presidente só seja preso após o processo transitar em julgado, ou seja, quando não couber mais recurso a todas as instâncias da Justiça.

O pedido será julgado nesta terça-feira (6).
Em 2016, a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) entendeu que a pena já pode começar a ser cumprida após condenação em segunda instância.

Nenhum comentário:

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...