A parceria afetivo-sexual é um poderoso remédio contra o isolamento e a solidão, por isso é tão importante alimentar essa chama
Por Mariza Tavares, Rio de Janeiro
Em entrevista
a este blog, a psicóloga e sexóloga Cristina Werner já dizia que a
sexualidade é uma construção diária e que o sexo que vamos praticar à
medida que envelhecemos vai depender do que foi construído ao longo da
vida.
A parceria afetivo-sexual é um poderoso remédio contra o isolamento e a solidão, por isso é tão importante que os casais se empenhem em alimentar essa chama.
A terapeuta Kimberly Anderson, que escreve sobre o tema, afirma que o desejo se manifesta em três dimensões: biológica, social e psicológica.
Quando somos mais jovens, a manifestação fisiológica impera e, com o tempo, o envelhecimento e doenças crônicas podem afetá-la.
O componente social vem das mensagens que internalizamos: da família, cultura e religião; finalmente, o aspecto psicológico está relacionado à qualidade do relacionamento não-sexual do casal.
Nesse caso, abusos físicos ou verbais, sarcasmo e menosprezo geram raiva, ressentimento, distanciamento.
“A maioria das pessoas quer ter uma conexão com o parceiro ou parceira”, diz, “mas se as interações são negativas, a frequência e a qualidade do sexo diminuem.
As mulheres dizem: ‘ele me ignora o dia todo e quer transar à noite?’; enquanto os homens acusam: ‘ela me critica sempre, por que iria procurá-la à noite?’.
Muitos casais acham mais cômodo deixar de fazer sexo do que discutir esses sentimentos”.
Sua recomendação: procure ajuda profissional, antes tarde do que nunca, para alguém habilitado conduzir as discussões sensíveis.
A parceria afetivo-sexual é um poderoso remédio contra o isolamento e a solidão, por isso é tão importante que os casais se empenhem em alimentar essa chama.
A terapeuta Kimberly Anderson, que escreve sobre o tema, afirma que o desejo se manifesta em três dimensões: biológica, social e psicológica.
Quando somos mais jovens, a manifestação fisiológica impera e, com o tempo, o envelhecimento e doenças crônicas podem afetá-la.
O componente social vem das mensagens que internalizamos: da família, cultura e religião; finalmente, o aspecto psicológico está relacionado à qualidade do relacionamento não-sexual do casal.
Nesse caso, abusos físicos ou verbais, sarcasmo e menosprezo geram raiva, ressentimento, distanciamento.
“A maioria das pessoas quer ter uma conexão com o parceiro ou parceira”, diz, “mas se as interações são negativas, a frequência e a qualidade do sexo diminuem.
As mulheres dizem: ‘ele me ignora o dia todo e quer transar à noite?’; enquanto os homens acusam: ‘ela me critica sempre, por que iria procurá-la à noite?’.
Muitos casais acham mais cômodo deixar de fazer sexo do que discutir esses sentimentos”.
Sua recomendação: procure ajuda profissional, antes tarde do que nunca, para alguém habilitado conduzir as discussões sensíveis.
Quanto mais tempo o casal fica sem sexo, mais difícil se torna o processo de retomá-lo, é o que ensina Tammy Nelson, autora de “Getting the sex you want”): “sexo é o melhor afrodisíaco.
Quando se passa muito tempo sem fazê-lo, o corpo reduz a produção de hormônios que nos fazem desejá-lo”.
No caso de não conseguir tratar do assunto com o parceiro, ela também aconselha buscar um terapeuta, mas dá algumas dicas: “comece criando uma data erótica.
Isso pode provocar uma certa ansiedade diante da expectativa de que a noite em questão não vai corresponder às expectativas, mas ponha no calendário e não desista do plano.
Não há necessidade de fazer sexo na ocasião.
Vocês podem apenas se tocar, deitar nus juntos e lembrar o que é estar nos braços de alguém.
No começo pode parecer esquisito, mas melhora com o tempo, conforme a intimidade vai sendo resgatada”.
É indispensável não inventar desculpas para adiar essa retomada.
Se um dos dois tiver alguma doença crônica que gere insegurança, conversar com o médico ajudará a dissipar os temores.
Para a psicóloga Shannon Chavez, ouvida pelo Huffington Post, é importante investir na criatividade para o sexo ser excitante.
“Um dos motivos de os casais deixarem de fazer sexo é porque ele se tornou rotineiro, chato e previsível.
Eu sugiro que criem de três a cinco cardápios eróticos diferentes, separadamente.
Depois devem compartilhar esses menus, porque o simples fato de falar sobre sexo já acende o desejo.
Os roteiros podem ser postos em prática aos poucos, permitindo que os dois se sintam cada vez mais confortáveis e íntimos”.
Se um dos dois tiver alguma doença crônica que gere insegurança, conversar com o médico ajudará a dissipar os temores.
Para a psicóloga Shannon Chavez, ouvida pelo Huffington Post, é importante investir na criatividade para o sexo ser excitante.
“Um dos motivos de os casais deixarem de fazer sexo é porque ele se tornou rotineiro, chato e previsível.
Eu sugiro que criem de três a cinco cardápios eróticos diferentes, separadamente.
Depois devem compartilhar esses menus, porque o simples fato de falar sobre sexo já acende o desejo.
Os roteiros podem ser postos em prática aos poucos, permitindo que os dois se sintam cada vez mais confortáveis e íntimos”.
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