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Maria Francisca de Sousa Vaz teve a morte planejada pela filha e pelo genro. Missionário da mesma igreja é apontado como autor do crime.
Por G1 PA, Belém
Sete pessoas foram acusadas de participação no assassinato de Maria
Francisca de Sousa Vaz, conhecida como missionária Francisca, e da amiga
Joanice Silva de Jesus.
O duplo homicídio ocorreu no dia 9 de dezembro de 2017, em Redenção, na casa de uma das vítimas.
A filha e o genro da missionária morta foram os mentores do crime.
Eles estão presos.
Segundo denúncia do Ministério Público do Estado do Pará, divulgada nesta quarta-feira (31), no dia do crime, a missionária Maria Francisca de Sousa Vaz recebeu em casa seus assassinos para uma sessão de oração.
O duplo homicídio ocorreu no dia 9 de dezembro de 2017, em Redenção, na casa de uma das vítimas.
A filha e o genro da missionária morta foram os mentores do crime.
Eles estão presos.
Segundo denúncia do Ministério Público do Estado do Pará, divulgada nesta quarta-feira (31), no dia do crime, a missionária Maria Francisca de Sousa Vaz recebeu em casa seus assassinos para uma sessão de oração.
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Missionária Francisca Vaz ao lado do genro Jean e a filha Aline Vaz, acusados do crime (Foto: MPPA).
O crime
Amigas assassinada
covardemente por missionários de Satanás.
|
O missionário Ricardo, Wesley e Euzilene receberam promessa de recompensa no valor de R$ 5 mil, previamente ajustada com
Genro e filha assassinos.
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Jean e Aline, genro e filha da missionária Francisca, contrataram o
missionário Ricardo Pereira Lima da Silva, Wesley Costa da Silva e
Euzilene Alves de Almeida para cometerem o crime, sob a promessa de
pagar ao trio R$ 5 mil.
Os suspeitos foram até a casa de Francisca e entraram para orar.
Após o momento de oração, Euzilene e o missionário Ricardo chamaram Francisca para o quintal da frente da residência, perto da entrada de acesso para o salão.
Nesse local, Euzilene segurou a missionária e Ricardo, usando um objeto cortante, desferiu um golpe na região lateral esquerda da cabeça da vítima e, após, virou o pescoço dela, torcendo-o.
Como a vítima ainda estava respirando, jogaram um saco de cimento em cima dela.
Euzilene, e Aline, filha de Francisca, que golpearam Joanice com um
cabo de rodo e facadas no rosto.
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Segundo as investigações, este segundo assassinato não estava no roteiro inicial dos criminosos, sendo decidido naquele momento.
Segundo as investigações, este segundo assassinato não estava no roteiro inicial dos criminosos, sendo decidido naquele momento.
Todos os suspeitos fugiram, mas antes reviraram o guarda roupas para simularem um roubo.
Crime por dinheiro
Foram denunciados pelo Ministério Público do Estado: Ricardo Pereira
Lima da Silva (missionário Ricardo); Jean Altamir Rodrigues da Silva
(genro), Aline Lásara Gomes de Sousa Vaz (filha), Wesley Costa da Silva,
Euzilene Alves de Almeida, Ednelson da Silva Rosa de Oliveira e
Dourivan Sousa Lima.
Após individualização das condutas, Ricardo, Euzilene, Aline, Jean e
Wesley responderão pelo crime de homicídio qualificado, duas vezes.
Jean responderá também pelo crime de ameaça.
Ednelson por falso testemunho e Dourivan pelo crime de ameaça.
Jean responderá também pelo crime de ameaça.
Ednelson por falso testemunho e Dourivan pelo crime de ameaça.
Segundo o Ministério Público, a motivação do crime foi o interesse do genro Jean e da filha Aline pelo dinheiro da venda da residência de propriedade da missionária Francisca.
Euzilene e Wesley são companheiros e visavam retorno financeiro com a morte.
Da mesma forma o missionário Ricardo, pessoa de confiança de Francisca, visava ter vantagem econômica.
Já Ednelson Oliveira é acusado do crime de falso testemunho durante o
inquérito policial e Dourivan Lima do crime de ameaça contra Wesley e
Euzilene para que não contassem nada à polícia civil, pois havia sido
filmados por uma câmera de monitoramento de um supermercado durante a
fuga.
Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do G1 Pará no (91) 98814-3326.
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A Polícia Civil prendeu no início da noite de segunda-feira (11), cinco pessoas acusadas de participação no bárbaro e duplo homicídio ocorrido no último sábado, que abalou a população da cidade de Redenção, no sul do Pará, onde duas mulheres foram brutalmente assassinadas.
Missionária teria sido morta em culto macabro realizado pelo genro.
Cinco pessoas foram presas na noite desta segunda-feira, inclusive a filha de Francisca Vaz, acusada de consentir com o crime
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Missionária Francisca com o genro Jean e a filha Aline Vaz, presos acusados de participação na morte da cabeleireira.
A Polícia Civil prendeu no início da noite de segunda-feira (11), cinco pessoas acusadas de participação no bárbaro e duplo homicídio ocorrido no último sábado, que abalou a população da cidade de Redenção, no sul do Pará, onde duas mulheres foram brutalmente assassinadas.
De acordo com a investigações da PC, o
vendedor de produtos de cosméticos de prenome Jean, genro da
cabeleireira e missionária Francisca de Souza Vaz, teria mandado matar a
sogra com o consentimento da filha, Aline Vaz.
O motivo do crime teria sido o interesse
de Jean na casa da sogra em uma apólice de seguro que a missionária
possuía no valor de R$ 200.000,00.
Ambos da mesma igreja.
Já a atendente Joanice Oliveira de
Jesus, sobrinha da cabeleireira, teria sido morta por estar na casa no
momento em que os criminosos entraram na residência para cometer o
assassinato.
De acordo com o delegado Antônio Miranda
Neto, a missionária teria sido assassinada pelo membro da Igreja
Tabernáculo, de prenome Ricardo, que receberia a importância de R$
5.000,00 para praticar o crime.
Ricardo era amigo da missionária e
frequentava a casa da vítima.
Os outros dois envolvidos e que estão
presos são Euzilene e Wesley, os quais a polícia ainda vai esclarecer a
participação no caso.
Culto macabro.
O delegado Antônio Miranda Neto relatou à
imprensa que o elemento de nome Ricardo, durante o depoimento, disse
que chegou à casa da missionária com o propósito de realizar uma
campanha de oração na casa de Francisca e por isso ela abriu a porta.
Em seguida, o genro, a filha Aline e os
outros dois integrantes chegaram à residência para aquele que seria um
culto macabro.
Ainda segundo o depoimento de Ricardo, ele assassinou a
missionária enquanto que Joanice foi morta por Aline e o marido Jean.
Os cinco acusados foram ouvidos pela
polícia até a madrugada desta terça-feira, e durante o dia de hoje novas
informações serão repassadas pela força-tarefa da Polícia Civil que
está investigando o caso.
Após o término do interrogatório, os envolvidos foram transferidos para o Presídio de Redenção.
(Dinho Santos)
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