Trabalhadores terceirizados pedem que prefeito Guilherme Ávila (PSDB) reconsidere decisão. Administração alega queda na arrecadação e economia mensal de R$ 250 mil sem garis.
Por G1 Ribeirão e Franca
Varredores de rua realizaram um protesto em frente à Prefeitura de
Barretos (SP) na tarde desta segunda-feira (8) para pedir que o prefeito
Guilherme Ávila (PSDB) reconsidere a decisão de cortar o serviço, que é terceirizado.
Ao todo, 40 trabalhadores já estão cumprindo aviso prévio.
Segundo o
governo, a medida é necessária em função da queda de arrecadação e deve
gerar uma economia mensal de R$ 250 mil, dos R$ 400 mil que precisam ser
poupados.
“Vai ser muito difícil sem esse emprego, porque a gente depende disso.
Todo mundo vai passar dificuldade, porque nós dependemos desse trabalho.
Não estamos pedindo nada demais, só queremos nosso trabalho”, disse a
varredora Ângela Maria Alves.
A funcionária Joana Aparecida Martins participou do protesto e reclamou
que os garis receberam a proposta de continuar trabalhando sem registro
e com um salário menor do que o atual.
“Nós queríamos que ele recontratasse todo mundo.
Minhas amigas pagam
aluguel, vive com ticket e a cesta básica.
Fui demitida também, estamos
cumprindo aviso [prévio].
Recontratar todo mundo de volta, para
continuar com a varrição”, afirmou.
Um representante dos varredores e um advogado do grupo foram recebidos
na Prefeitura.
A administração alega que, além do corte na varrição de
calçadas, também serão reduzidas as frequências de limpeza de locais
públicos como praças e rotatórias.
Desde o ano passado, a administração municipal vem adotando medidas de
contenção a fim de equilibrar as contas.
Uma delas foi a adoção de turno único nas repartições públicas e a redução do expediente um posto de saúde.
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