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terça-feira, janeiro 23, 2018

Ex-secretário de Obras Alexandre Pinto volta a ser preso pela Lava Jato no Rio

Ex-subsecretário e doleiro também foram presos no Rio; agentes cumprem em SP outros 3 mandados expedidos pela 7ª Vara Criminal Federal. Investigação é sobre propinas em obras do BRT TransBrasil.


Por Leslie Leitão, Bruno Albernaz e Diego Sarza, TV Globo, G1 e GloboNews
Ex-secretário municipal de obras Alexandre Pinto é preso em operação da PF
Ex-secretário municipal de obras Alexandre Pinto é preso em operação da PF.
 
O ex-secretário de Obras da Prefeitura do Rio Alexandre Pinto voltou a ser preso nesta terça-feira (23) a pedido da força-tarefa da Operação Lava Jato. 
 
Ele já havia sido detido em agosto, durante a operação Rio 40 Graus, que deu origem à ação desta terça, batizada de Mãos à Obra. 
 
Em novembro, no entanto, Pinto foi libertado. 
 
Além do ex-secretário, que atuou durante a gestão do prefeito Eduardo Paes, outras cinco pessoas são alvos, no Rio e em São Paulo, por agentes da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal (MPF). 
 
No Rio, também foram presos preventivamente Vagner de Castro Pereira, ex-subsecretário municipal de Obras e presidente da Comissão de Licitações da secretaria, e o doleiro Juan Luís Bertran Bittlonch. 
 
Outros três mandados, de prisão temporária, foram expedidos pela juíza substituta da 7ª Vara Criminal Federal, Caroline Vieira Figueiredo – o juiz Marcelo Bretas está de férias.

Presos preventivamente:

  • Alexandre Pinto, ex-secretário de Obras
  • Vagner de Castro Pereira, ex-subsecretário municipal de Obras e presidente da Comissão de Licitações da secretaria
  • Juan Luís Bertran Bittlonch, doleiro
O G1 ainda não conseguiu contato com a defesa dos presos. 
 
A investigação é sobre um esquema de propinas envolvendo obras do BRT TransBrasil. 
 
O sistema de transporte rápido que ainda é construído no Rio tem custo previsto de R$ 1,4 bilhão. 
 
Segundo os investigadores, o esquema era comandado por Alexandre Pinto. 
 
Um dos 21 mandados de busca está sendo cumprido na Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos, no Estácio. 
 
Agentes da PF chegaram por volta das 6h no prédio.
Viaturas da PF na porta da casa de Alexandre Pinto, na Taquara (Foto: Reprodução/TV Globo)
Viaturas da PF na porta da casa de Alexandre Pinto, na Taquara (Foto: Reprodução/TV Globo).

Prisão em agosto

Pinto já havia sido preso no dia 3 de agosto do ano passado, no mesmo condomínio de luxo onde mora na Taquara, na Zona Oeste do Rio. Na época, foi um dos dez alvos da operação Rio 40 Graus. 
 
De acordo com o Ministério Público Federal, o grupo era suspeito de receber R$ 35,5 milhões em propina de obras públicas. 
 
O pedido de prisão teve como base a delação da empreiteira Carioca Engenharia. 
 
Segundo os delatores, a propina era cobrada nas obras do corredor de ônibus Transcarioca e nas obras de drenagem de córregos da Bacia de Jacarepaguá. 
 
De acordo com o MPF, Alexandre é suspeito de cobrar 1% do valor das obras e chegou a receber dinheiro no canteiro de obras. 
 
Uma pessoa do Ministério das Cidades também recebia 1%, já que as ações eram realizadas com recursos de Brasília. 
 
 
De acordo com o primeiro pedido de prisão, os familiares do ex-secretário compraram imóveis e carros para lavar o dinheiro. 
 
Em depoimento logo após ser preso, ele negou participação no esquema de fraudes e recusou a oferta de um acordo de colaboração premiada. 
 
O ex-prefeito Eduardo Paes se pronunciou na época da primeira prisão afirmando que Alexandre Pinto era um servidor de carreira da Prefeitura do Rio e que a escolha dele para a Secretaria Municipal de Obras não teve nenhuma relação política. 
 
Ele afirmou ainda que, caso as acusações fossem comprovadas, seria “uma grande decepção”.
 
 
No dia 13 de setembro, Alexandre e outras dez pessoas viraram réus na operação Lava Jato após o juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, aceitar denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal do Rio de Janeiro. 
 
O ex-secretário de Paes foi solto em novembro.
Prisão de Alexandre PInto em agosto (Foto: Cristina Boeckel/G1)
Prisão de Alexandre PInto em agosto (Foto: Cristina Boeckel/G1.

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