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segunda-feira, novembro 27, 2017

Forças-tarefas da Lava Jato no Rio, São Paulo e Curitiba anunciam ações conjuntas em 2018

Representantes se reuniram no Rio de Janeiro. Durante o encontro, Deltan Dallagnol disse que a operação terá 'batalha final' em 2018.


Por Henrique Coelho e Nicolás Satriano, G1 Rio
Dallagnol diz que Lava-Jato terá 'batalha final' em 2018
Dallagnol diz que Lava-Jato terá 'batalha final' em 2018.
 
Procuradores do Ministério Público Federal (MPF) ligados à Operação Lava Jato no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Curitiba se reuniram nesta segunda-feira (27) e anunciaram ações conjuntas em 2018. 
O encontro ocorreu na capital fluminense. 
 
Durante o evento, o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato no Paraná, afirmou que nenhum dos investigadores tem pretensão eleitoral e que o ano que vem é decisivo. 
"2018 é a batalha final da Lava Jato porque as eleições de 2018 determinarão o futuro da luta contra a corrupção do nosso país.
 
Deputados federais e senadores que determinarão se existirão ou não retrocessos na luta contra a corrupção e se existirão reformas e avanços que possam nos trazer um país mais justo com índices efetivamente menores de corrupção e de impunidade", diz ele.

Para o procurador, 2018 é um ano-chave para "reformas sistêmicas" no Congresso Nacional e para eventuais retrocessos. 
Como exemplo, ele citou a soltura dos três deputados do PMDB em votação na Alerj após determinação do TRF-2. 
 
"Será um ano de muito trabalho", resumiu o procurador do MPF no Rio, Eduardo El Hage.
No evento, os procuradores divulgaram uma carta pedindo apoio da sociedade. 
O documento cita ataques de políticos para garantir a impunidade de corruptos e pede que os eleitores escolham, nas próximas eleições, "candidatos que apoiem efetivamente a agenda anticorrupção". 
 
Outros temas que merecem a atenção dos eleitores, segundo os procuradores, são o foro privilegiado e a delação premiada, "um dos mais importantes instrumentos de investigação", nas palavras de José Augusto Vagos, do Rio. 
 
Até agora, dizem eles, a Lava Jato recuperou R$ 700 milhões desviados. 
 

'Votação na Alerj foi um alerta do que pode vir'

 

A carta da força-tarefa relembra votação da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) que colocou em liberdade os deputados estaduais Jorge Picciani, Paulo Mello e Edson Albertassi, todos do PMDB. 
 
O pleito ocorreu um dia após decisão do Tribunal Regional Federal (TRF) pela prisão dos políticos por envolvimento com crimes investigados pela Operação Cadeia Velha. 
“Isso é um alerta do que está por vir se nada mudar”, disse Dallagnol. 
 
Também estiveram presentes as procuradoras Anamara Osório Silva e Thamea Danelon, de São Paulo; e o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, de Curitiba.

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