Para evitar que isso ocorra, Temer pediu aos seus principais auxiliares que "enquadrem" Maia, conforme disse ao Blog, nesta segunda-feira (2), um assessor do presidente.
No final de semana, o ministro Antonio Imbassahy procurou Maia para conversar.
A avaliação no Planalto é de que Maia tenta cada vez mais se descolar do presidente na segunda denúncia, diferentemente da postura adotada na primeira.
Como exemplo, citam as recentes críticas do presidente da Câmara a respeito do núcleo palaciano, além de registrar a diminuição da assiduidade de Maia em encontros com Temer.
Maia, que estava em Brasília no final de semana, não foi ao Palácio do Jaburu.
Reservadamente, ministros do governo também observam os movimentos de Maia em direção ao Judiciário, aproximando-se da presidente do STF, Cármen Lúcia.
Nas últimas semanas, ele esteve pelo menos duas vezes com a ministra.
Outro sinal é de que Maia defende reservadamente que o STF discuta a situação de Aecio Neves - afastado do mandato - antes do Senado.
O Planalto trabalha pelo contrário - junto com aliados no Senado, parlamentares de PMDB e PSDB.
Sobre a denúncia, Maia, nos bastidores, afirma a aliados que não vai ajudar Temer desta vez.
Em tempo: A expectativa de Temer, segundo seus interlocutores, é entregar a defesa sobre a denúncia na quarta-feira.
O que diz o Planalto
Após a publicação deste texto, o Palácio do Planalto procurou o Blog para registrar que:
"Michel Temer já foi presidente da Câmara por três vezes.
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