Segundo o blog de Josias de Souza, do UOL, o ministro Torquato Jardim disse que o governador do Rio e o secretário de Segurança não controlam a PM. Em resposta, Pezão afirmou que o governo e a polícia não negociam com criminosos.
Por RJTV
O ministro da Justiça Torquato Jardim criticou a política de segurança
pública do Rio de Janeiro durante uma entrevista publicada pelo blog do
jornalista Josias de Souza, do site UOL.
Na entrevista, o ministro disse que o governador Luiz Fernando Pezão e o
secretário de segurança Roberto Sá não controlam a Polícia Militar e
que o comando da PM decorre de "acerto com deputado estadual e o crime
organizado".
"Comandantes de batalhão são sócios do crime organizado no Rio", disse Torquato Jardim, segundo a publicação.
"Comandantes de batalhão são sócios do crime organizado no Rio", disse Torquato Jardim, segundo a publicação.
O ministro afirmou estar convencido de que o assassinato do tenente coronel Luiz Gustavo Teixeira, comandante do batalhão do Méier, não foi resultado de um assalto.
De acordo com o blog, o ministro disse que o coronel foi executado por um acerto de contas.
Torquato Jardim disse, ainda, que o socorro federal ao Rio, com o envio
de tropas, vai atenuar os problemas, mas que a "virada de curva" só
será possível em 2019, com outro presidente e outro governador.
O Ministério da Justiça ainda não se pronunciou sobre a publicação do blog.
O Ministério da Justiça ainda não se pronunciou sobre a publicação do blog.
O governador Luiz Fernando Pezão disse que o governo e o comando da
Polícia Militar não negociam com criminosos e que o ministro da Justiça
nunca o procurou para tratar do assunto falado na entrevista.
O governador disse também que as escolhas de comando de batalhões e delegacias são decisões técnicas e que jamais recebeu pedidos de deputados para os cargos.
O governador disse também que as escolhas de comando de batalhões e delegacias são decisões técnicas e que jamais recebeu pedidos de deputados para os cargos.
Na Alerj, deputados que integram a comissão de Segurança Pública da casa também repudiaram as declarações do ministro e pediram investigação da Procuradoria Geral da República.
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