Graziano Cecchini diz que intenção era protestar contra corrupção e sujeira na capital italiana. Ele já havia feito a mesma coisa em 2010.
Um italiano despejou tinta vermelha na Fontana di Trevi, na
quinta-feira (26) – dez anos depois de cometer o mesmo ato de vandalismo
em um dos mais famosos monumentos de Roma.
Graziano Cecchini insistiu que a tinha não prejudicaria a fonte e que
tinha como intenção protestar contra a corrupção e a sujeira de Roma.
Segundo testemunhas, Cecchini conseguiu escalar uma lateral da fonte e
despejar a tinta, transformando as águas em um lago vermelho.
A polícia o
retirou do local.
Em um comunicado, Cecchini disse que o protesto era um “grito de que
Roma não está morta, está viva e pronta para voltar a ser a capital da
arte, vida e Renascença”.
Cecchini também foi responsável por espalhar milhares de bolas de
plástico coloridas nas Escadarias da Praça da Espanha, em Roma, em 2008.
Na tarde da quinta, as autoridades tinham desligado o sistema
hidráulico da Fontana di Trevi e estavam escoando a fonte para prevenir
qualquer dano causado pela tinta.
“Ações como esta demonstram ignorância e uma total falta de senso cívico”, disse o vice-prefeito, Luca Bergamo.
Durante a primeira ação do tipo de Cecchini, em 2010, um grupo de
extrema-direita reivindicou a autoria e disse que aquilo era um protesto
contra o custo da organização do Festival de Cinema de Roma.
Eles
disseram que a tinta vermelha era uma referência ao tapete vermelho do
evento.
A edição de 2017 do festival foi aberta na quinta.
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