A avaliação é que a situação de Eliseu Padilha, que já foi abatido por José Yunes na semana passada, piora com a confirmação de que foi o ministro quem negociou com o ex-Odebrecht Claudio Melo diretamente
R$ 10 milhões para o PMDB em 2014.
Isso porque, afirmam peemedebistas, parte desse dinheiro - R$ 6 milhões - teria sido destinado a Paulo Skaf, candidato do PMDB ao governo de São Paulo em 2014.
E o pagamento, na versão da Odebrecht, foi autorizado por Padilha.
Segundo a Odebrecht, a construtora fez pagamentos de caixa 2 ao marqueteiro de Skaf em 2014- Duda Mendonça- por serviços prestados na campanha.
Diz um dos principais interlocutores de Temer:
"Complica Padilha porque ele negociou com Claudio Melo os R$ 10 milhões e deu ok para o repasse a Skaf".
Padilha está licenciado do governo desde a semana passada para tratar uma questão de saúde.
O afastamento coincidiu com a revelação de um depoimento de Yunes, advogado e amigo de Temer, ao Ministério Público.
Ele disse que serviu de "mula" para receber um envelope a pedido de Padilha em 2014.
O envelope, na versão de Yunes, teria sido entregue por Lúcio Funaro.
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