Publicado originalmente no Blog do autor
Por Samuel Camara
Samuel Câmara
Pastor da Assembleia de Deus em Belém
COMENTÁRIO:
O texto escrito acima pelo Pr. Samuel Câmara é de uma riqueza literária extraordinária, uma verdadeira mensagem autenticamente bíblica.
Não sabemos se o ilustre Pastor vive o que prega, mas isso não é conosco, isso é com ele e Deus.
Porque em Mateus capítulo 23, o Senhor e Salvador Jesus Cristo faz uma advertência a uma multidão de ouvintes e a seus discípulos, sobre o comportamento dos Escribas e Fariseus daquela época, que pregavam uma coisa, mas não viviam de acordo o que pregavam.
"ENTÃO falou Jesus à multidão, e aos seus discípulos,
Dizendo: Na cadeira de Moisés estão assentados os escribas e fariseus.
Todas as coisas, pois, que vos disserem que observeis, observai-as e fazei-as; mas não procedais em conformidade com as suas obras, porque dizem e não fazem;...". MATEUS 23: 1, 2, e 3.
Valter Desiderio Barreto - Crente em Jesus Cristo, Igreja viva de Deus, Templo vivo do Espírito Santo.
Barretos, São Paulo, 28 de janeiro de 2017.
Por Samuel Camara
No
início da Era Cristã, os discípulos de Jesus foram chamados de
cristãos, mas isso nada tinha de elogio; era apenas um adjetivo
pejorativo, pois eles eram “diferentes”.
Naquele tempo eles eram
perseguidos e lançados às feras.
Quando o cristianismo se tornou a
religião majoritária e oficial, cristão virou substantivo.
Ficou
“chique”, pois não mais havia perseguições e apenas se requeria deles
mera formalidade exterior.
Aconteceu de modo semelhante com os crentes no Brasil.
Aconteceu de modo semelhante com os crentes no Brasil.
De um passado de
perseguições inclementes, ocasião em que muitos pagaram com a própria
vida por causa de suas convicções, depois as coisas mudaram.
Com
inúmeras igrejas e teologias para todos os gostos (e desgostos), ser
crente ganhou uma conotação “chique” que destoa de seu antigo
significado.
Muitos acham que crente é aquele que não mata, não rouba, não mente, não tem vícios, frequenta igreja, veste-se modesta e decentemente, e não fala coisas inconvenientes.
Muitos acham que crente é aquele que não mata, não rouba, não mente, não tem vícios, frequenta igreja, veste-se modesta e decentemente, e não fala coisas inconvenientes.
Outros acham que o crente não precisa ser
diferente, isto é, pode viver do mesmo jeito que vivia antes, desde que
faça as coisas “em nome do Senhor”.
Já outros acham que, sendo crentes,
adquirem um passaporte para um mundo-cor-de-rosa, tornando-se
supercrentes: jamais ficam doentes, não têm crises financeiras, nem
quaisquer problemas.
Embora respeite opiniões contrárias, entendo que ser crente é algo mais profundo, pois tem a ver com a mente e o coração, com uma radical mudança na essência do ser, e não apenas com meras atitudes exteriores.
Embora respeite opiniões contrárias, entendo que ser crente é algo mais profundo, pois tem a ver com a mente e o coração, com uma radical mudança na essência do ser, e não apenas com meras atitudes exteriores.
Pode-se tentar dar muitas definições, mas ser crente jamais passará
disso: uma nova criatura a viver de conformidade com o Evangelho de Jesus Cristo.
Esse ponto tem sido ignorado e traz muitas confusões às mentes das pessoas.
Mas o termo crente está em desuso.
Mas o termo crente está em desuso.
Agora, o chique é ser evangélico.
Quando mulheres famosas posam nuas, falam imoralidades e rebolam “em
nome do Senhor”, se dizendo evangélicas e defendendo que o exterior não
importa, pois “Deus quer é o coração”; quando bandidos contumazes
cometem todo tipo de atrocidade, mas no dia seguinte a serem pegos já se
postam com a Bíblia na mão e se dizem evangélicos; quando desvios de
comportamento procuram ser atenuados com essa nova palavra mágica, então
podemos ver que algo está errado não só no entendimento do que
significa ser evangélico, mas no próprio “modus vivendi” das pessoas que
trazem afrontas e vitupério ao nome de Cristo.
Crente e evangélico, por definição, deveriam ser essencialmente a mesma coisa — aquele que segue fielmente o Evangelho.
Crente e evangélico, por definição, deveriam ser essencialmente a mesma coisa — aquele que segue fielmente o Evangelho.
O problema é o desvio
espiritual de quem quer apenas um rótulo chique, cuja religião
demonstra cristianismo sem Cristo, discipulado sem cruz, privilégios sem
responsabilidades, espiritualidade sem amor, liturgia sem liberdade do
Espírito, e piedade sem poder de Deus.
Se crente é aquele que segue o Evangelho, tomemos uma expressão do Sermão do Monte para julgarmos a situação segundo a reta justiça.
Se crente é aquele que segue o Evangelho, tomemos uma expressão do Sermão do Monte para julgarmos a situação segundo a reta justiça.
Jesus
disse: “Vós sois o sal da terra; ora, se o sal vier a ser insípido...
para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos
homens.
Vós sois a luz do mundo.
Não se pode esconder a cidade edificada
sobre um monte”.
A função primária do sal é salgar, preservar e dar sabor.
A função primária do sal é salgar, preservar e dar sabor.
O propósito da
luz é iluminar.
São coisas tão evidentes que não necessitam de
ilustração.
Jesus as utilizou para deixar claro que esperava de Seus
discípulos que a sua influência na sociedade fosse semelhante ao sal e
luz.
O problema é que alguns são “crentes” apenas nominalmente, não são regenerados; são “crentes” insípidos e em trevas, que nunca salgam e jamais iluminam nada. Jesus os identificou como “joio”.
O problema é que alguns são “crentes” apenas nominalmente, não são regenerados; são “crentes” insípidos e em trevas, que nunca salgam e jamais iluminam nada. Jesus os identificou como “joio”.
Estes alargam o
“caminho estreito” da salvação e fazem com que o nome do Senhor seja
blasfemado.
Em contrapartida, louvo a Deus pelos crentes fiéis, os quais
vivem de modo digno do Evangelho, honrando o bom nome de Cristo e
demonstrando com o seu exemplo que a verdade do Evangelho se credencia
na prática.
Quando a sociedade julga os crentes por aqueles que não vivem de acordo com o Evangelho, podemos tirar disso uma lição.
Quando a sociedade julga os crentes por aqueles que não vivem de acordo com o Evangelho, podemos tirar disso uma lição.
A sociedade espera que
sejamos realmente diferentes, que vivamos o que pregamos, não o
contrário.
Quando somos expostos pela imprensa por causa de uns poucos
“convencidos” (não convertidos), isso só deve nos fortalecer no
propósito de continuarmos a ser sal e luz num mundo que se revolve cada
vez mais na podridão de suas próprias trevas espirituais e morais.
Jesus disse que a árvore é conhecida pelos seus frutos.
Jesus disse que a árvore é conhecida pelos seus frutos.
E também afirmou: “Nem
todo o que me diz: ‘Senhor, Senhor!’ entrará no reino dos céus, mas
aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus”.
Vale a pena ser crente em Jesus!
Vale a pena ser crente em Jesus!
Samuel Câmara
Pastor da Assembleia de Deus em Belém
COMENTÁRIO:
O texto escrito acima pelo Pr. Samuel Câmara é de uma riqueza literária extraordinária, uma verdadeira mensagem autenticamente bíblica.
Não sabemos se o ilustre Pastor vive o que prega, mas isso não é conosco, isso é com ele e Deus.
Porque em Mateus capítulo 23, o Senhor e Salvador Jesus Cristo faz uma advertência a uma multidão de ouvintes e a seus discípulos, sobre o comportamento dos Escribas e Fariseus daquela época, que pregavam uma coisa, mas não viviam de acordo o que pregavam.
"ENTÃO falou Jesus à multidão, e aos seus discípulos,
Dizendo: Na cadeira de Moisés estão assentados os escribas e fariseus.
Todas as coisas, pois, que vos disserem que observeis, observai-as e fazei-as; mas não procedais em conformidade com as suas obras, porque dizem e não fazem;...". MATEUS 23: 1, 2, e 3.
Valter Desiderio Barreto - Crente em Jesus Cristo, Igreja viva de Deus, Templo vivo do Espírito Santo.
Barretos, São Paulo, 28 de janeiro de 2017.
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