A PF realiza buscas e apreensões em 52 diferentes endereços de 11 estados e no Distrito Federal nesta sexta-feira (16)
A Polícia Federal
realiza nesta sexta-feira (16), ações em 11 estados e no Distrito
Federal.
As ações da PF acontecem em Mato Grosso e nos Estados da Bahia,
Goiás, Minas Gerais, Paraná, Pará, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Sergipe, Tocantins e no Distrito Federal.
Os policiais fazem buscas e apreensões em
52 diferentes endereços relacionados com uma organização criminosa
investigada por um esquema de corrupção em cobranças judiciais de
royalties da exploração mineral (65% da chamada Compensação Financeira
pela Exploração de Recursos Minerais – CFEM – tem como destino os
municípios).
Segundo nota da PF, além das buscas, os
300 policiais federais envolvidos na ação também cumprem, por
determinação da Justiça Federal, 29 conduções coercitivas, 4 mandados de
prisão preventiva, 12 mandados de prisão temporária, sequestro de 3
imóveis e bloqueio judicial de valores depositados que podem alcançar R$
70 milhões.
O juiz Ricardo Augusto Soares Leite, da
Justiça Federal de Brasília, determinou ainda que os municípios se
abstenham de realizar quaisquer atos de contratação ou pagamento aos 3
escritórios de advocacia e consultoria sob investigação.
As provas recolhidas pelas equipes
policiais devem detalhar como funcionava um esquema em que um Diretor do
Departamento Nacional de Produção Mineral detentor de informações
privilegiadas a respeito de dívidas de royalties oferecia os serviços de
dois escritórios de advocacia e uma empresa de consultoria a municípios
com créditos de CFEM junto a empresas de exploração mineral.
De acordo com a Polícia Federal, o esquema
se dividia em ao menos 4 grandes núcleos: o núcleo captador, formado
por um Diretor do DNPM e sua mulher, realizava a captação de prefeitos
interessados em ingressar no esquema; o núcleo operacional, composto por
escritórios de advocacia e uma empresa de consultoria em nome da esposa
do Diretor do DNPM, que repassava valores indevidos a agentes públicos;
o núcleo político, formado por agentes políticos e servidores públicos
responsáveis pela contratação dos escritórios de advocacia integrantes
do esquema; e o núcleo colaborador, que se responsabilizava por auxiliar
na ocultação e dissimulação do dinheiro.
Entre uns dos investigados por este apoio
na lavagem do dinheiro está uma liderança religiosa que recebeu valores
do principal escritório de advocacia responsável pelo esquema.
A
suspeita a ser esclarecida pelos policiais é que este líder religioso
pode ter “emprestado” contas correntes de uma instituição religiosa sob
sua influência com a intenção de ocultar a origem ilícita dos valores.
A Operação Timóteo começou ainda em 2015,
quando a então Controladoria-Geral da União enviou à PF uma sindicância
que apontava incompatibilidade na evolução patrimonial de um dos
diretores do DNPM.
Apenas esta autoridade pública pode ter recebido
valores que ultrapassam os R$ 7 milhões.
O nome da operação é referência a uma
passagem do livro Timóteo, integrante da Bíblia Cristã: 9 Os que querem
ficar ricos caem em tentação, em armadilhas e em muitos desejos
descontrolados e nocivos, que levam os homens a mergulharem na ruína e
na destruição.
COMENTÁRIO:
Agora o arrogante e boçal Silas Malafaia não tem mais moral para criticar a Rede Globo de Televisão e tão pouco proferir seus ataques sórdidos contra os homossexuais, ao invés de pregar-lhes a Palavra de Deus.
Nunca acreditei nesse falso líder religioso hipócrita e demagogo que só pensa em dinheiro e disputa por poder político e religioso.
Valter Desiderio Barreto
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