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Darci Lermen prefeito eleito de Parauapebas, no Pará em 2016 com mandado |
Operação foi deflagrada em 11 Estados
A Polícia Federal deflagrou hoje em todo o Brasil a Operação Timóteo,
que investiga a participação de pessoas ligadas ao DNPM – Departamento
Nacional de Produção Mineral, agentes públicos de municípios
mineradores, escritórios de advocacia especializados na recuperação de
recursos oriundos da mineração e pessoas que supostamente lavavam o
dinheiro arrecadado com a ação criminosa.
No Pará os municípios de Belém,
Parauapebas, Oriximiná e Canaã dos Carajás foram alvos da operação.
No
Estado foram cumpridos 8 mandados de condução coercitiva e 13 de busca e
apreensão.
Um mandado de prisão temporária foi
cumprido contra um funcionário da Assembleia Legislativa do Pará, em
Belém.
Ele, porém, não teria utilizado seu cargo para participar do
esquema.
Ainda em Belém, a PF cumpriu mandado de prisão temporária
contra o filho do governador Jatene.
Alberto (Beto) de Lima Jatene não
foi encontrado no local.
Segundo seu advogado, “Beto” estaria viajando,
mas sua residência foi alvo de busca e apreensão de documentos.
Em Parauapebas a residência do prefeito
eleito, Darci Lermen (PMDB) foi alvo de buscas.
Darci não foi encontrado
no local.
Segundo sua assessoria, o prefeito eleito está em viagem e
deverá se apresentar à PF nas próximas horas.
Contra ele há um mandado
de prisão temporária por quatro dias.
A prisão servirá para que Darci
preste esclarecimentos sobre a contratação do escritório de Jader
Pazinatto pela prefeitura durante sua gestão para recuperação de
recursos oriundos da mineração.
Durante a gestão Darci Lermen nenhum
recurso oriundo desse contrato foi recebido.
Ainda em Parauapebas, a PF esteve na
residência do empresário José Rinaldo, membro do PSDB, mas ele também
não foi encontrado.
Segundo a família, ele estaria viajando.
Zé Rinaldo
não participou da gestão Darci Lermen, mas, em 2013 assumiu a secretaria
de Fazenda de Parauapebas, aditivou o contrato com Jader Pazinatto e,
logo depois que assumiu a pasta, efetuou pagamentos milionários ao
escritório.
O contrato da PMP com o Jader Pazinato é
alvo de processo que tramita no Fórum da Comarca de Parauapebas.
Os
valores oriundos desse contrato estão bloqueados judicialmente.
Ainda em Parauapebas foram presos
temporariamente João Eduardo Fontana e Juranduy Soares Granjeiro.
O
primeiro era chefe de gabinete do prefeito na época da celebração do
referido contrato.
O segundo chefiava o Departamento de Arrecadação
Municipal e atualmente é secretário de saúde.
Com Juranduy, quando de
sua prisão, em sua residência, foram encontrados cerca de R$300.000,00
(trezentos mil Reais) em dinheiro.
Os dois foram encaminhados para a
sede da Polícia Federal em Marabá e devem ser recambiados para Brasília,
de onde se originou o processo que culminou com a Operação Timóteo.
Repercute a notícia de que os que não
foram localizados pela PF nos locais descritos nos mandados estariam
foragidos.
Todavia, é sabido que para que seja considerado foragido
o procurado precisa ter ciência da ordem de prisão.
Se está em viagem,
em tese não é foragido.
Contudo, se as diligências demonstrarem que o
procurado se escusa pra não ser localizado, aí sim, é considerado
foragido.
Segundo apurado, José Reinaldo e Darci
Lermen não tinham conhecimento dos mandados contra eles, mas, depois que
foram avisados pelas famílias se dispuseram a se apresentarem para
prestar os devidos esclarecimentos. É bom salientar que contra os dois
existem mandados de prisão temporária por quatro dias.
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Jader Pazinatto |
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Juranduy Soares Granjeiro |
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João Eduardo Fontana |
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José Reinaldo |
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Alberto (Beto) de Lima Jatene |
COMENTÁRIO:
A justiça dos homens tarda, mas não falha !
É o meu sonho vê todos os políticos e gestores públicos corruptos de Parauapebas na cadeia, a exemplo do que está acontecendo em várias cidades do Brasil, nem que seja por algumas horas.
Valter Desiderio Barreto.
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