Há tempos, o ex-presidente Lula busca encontrar uma nova narrativa para tentar justificar não apenas os crimes de corrupção perpetrados por seu partido, mas também os possíveis crimes que possa ter cometido durante o exercício da Presidência da República e após entregar o cargo em 2010.
A batalha retórica do ex-presidente se intensificou desde que o ministro do Supremo Tribunal Federal, (STF) Teori Zavascki, devolveu os inquéritos contra ele, que estavam na corte há três meses, ao juiz Sérgio Moro e à Justiça Federal em Brasília.
Lula chegou a tentar constranger o juiz federal Sérgio Moro, enviando uma denúncia à Organização das Nações Unidas, alegando ser perseguido pelo juiz, mas foi justamente da 10.ª Vara da Justiça Federal de Brasília que saiu sua primeira denúncia criminal.
O juiz Ricardo Leite aceitou a denúncia apresentada pelo Ministério Público no âmbito da Operação Lava Jato contra o ex-presidente, tornandoo réu, apontado como partícipe no crime de obstrução de justiça.
Diante da falta de argumentos, o ex-presidente conjectura novas abordagens para os problemas que tem pela frente com a justiça.
Segundo interlocutores, Lula está agitado e já não consegue esconder sua apreensão quanto ao seu destino. “ele está contando as horas e os minutos”, afirma uma pessoa próxima da família, que garante que o petista está com os nervos “em frangalhos”.
O ex-presidente não se cansa de repetir a seus interlocutores que “esta é a maior batalha de sua vida”.
O desespero de Lula é plenamente justificável, diante da ação que corre em Brasília e da disposição dos integrantes da Operação Lava Jato de colocar as mãos nele de forma “definitiva”.
O rumor é o de que o ex-presidente estaria tentando múltiplas abordagens sobre o caso: Há tempos, Lula tem conversado com amigos, no sentido de tentar convencer o juiz Moro a ser mais misericordioso com ele, em nome de “tudo que fez pelo país” e em nome de preservar a instituição do “Presidente da República”.
Segundo o raciocínio, a prisão de Lula pode manchar a história da democracia no Brasil de forma definitiva e abrir um grave precedente no sistema político do país.
Lula recomendou aos amigos e correligionários que quer ser tratado como uma instituição sagrada e recomendar que o juiz Sérgio Moro seja condescendente com a democracia do Brasil.
Há ainda um rumor de que Lula estaria disposto a “contribuir” com as investigações, mediante um termo de salvo conduto, onde não seria preso e seus processos arquivados.
O possível acordo envolveria ainda a proteção de seus familiares quanto à eventuais ações da justiça.
Fonte: peloamordeDeus.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário