1 – O pagamento dos médicos
realmente atrasou, mas já foi efetivado.
O fato ocorreu apenas neste mês e não
é uma constância, como afirma o sindicato.
2 – A previsão de receitas do
município de Parauapebas para o ano de 2016 era de mais de um bilhão de reais,
porém, até a presente data se recebeu pouco mais de 600 milhões, praticamente a
metade do previsto.
Essa diferença de valores decorrente da queda da receita
prevista gerou dificuldades para a prefeitura honrar com alguns compromissos, dentre
eles o pagamento de todos os servidores na mesma data, e como a folha de
pagamento dos médicos é a que mais gera impacto dentre as 44 categorias
presentes no quadro da Semsa, a gestão precisou efetivar a quitação dos valores
em data posterior.
No mês de Setembro, por exemplo, a folha de pagamento total
da prefeitura foi de R$ 39.461.554,87, e a da Semsa, especificamente custou no
mesmo mês R$ 10.420.017,17, e só de plantões foi pago R$ 2.678.207,44, além
disso, foram realizadas mais de 21 mil horas extras no referido mês.
3 – Nos últimos anos novos
serviços de saúde foram ofertados no município: Samu; Unidade de Pronto
Atendimento (UPA); Policlínica com a oferta de consultas em mais de 20
especialidades médicas; Cirurgias de Alta Complexidade, UTI e Hemodiálise no
Hospital Geral de Parauapebas.
A gestão entende que naturalmente os custos de
operação aumentaram em função da ampliação na oferta de serviços, no entanto, é
notório também que há um alto número de plantões e horas extras que, inclusive,
são alvos de investigação e gerou uma auditoria no município, por parte do
Ministério da Saúde, que constatou que os servidores da saúde devem devolver
aos cofres públicos municipais mais de R$ 13 milhões.
A gestão municipal tem
tentado combater esse modelo equivocado de horas extras e plantões que tem sobrecarregado
a folha de pagamento, de acordo com o atual gestor da Semsa a ideia é enxugar
todos os custos desnecessários, corrigir distorções, para que no processo de
transição tudo esteja resolvido e novo gestor da pasta tenha condições de dar
continuidade aos serviços de saúde, mesmo com o orçamento menor, conforme prevê
a LOA 2017.
4 – Com relação aos
questionamentos feitos a respeito do GAMP, que gerencia o Hospital Geral de
Parauapebas (HGP), a Semsa informa que a empresa pode trabalhar com salários
conforme praticados no mercado, isso está estabelecido contratualmente, não é
obrigada a trabalhar com os mesmos valores de salários e plantões praticados
pela Prefeitura, que estão acima do mercado.
A empresa precisa gerir os
recursos de forma eficiente e é cobrada para tal objetivo, mas isso não pode
implicar em perdas de direitos trabalhistas, pelo contrário, a empresa precisa
seguir as recomendações da legislação em todas as suas esferas de atuação.
Mesmo com a recusa de alguns profissionais efetivos, em trabalhar no hospital,
a empresa manteve os serviços em pleno funcionamento, realizando novas
contratações, e tem uma folha de pagamento enxuta, cerca de R$ 600 mil reais.
Por
conta dessa possibilidade de otimizar melhor os recursos, o governo municipal optou
por terceirizar a gestão do hospital para uma OS, a exemplo do que que ocorre em
diversas unidades hospitalares em todo o país.
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COMENTÁRIO:
O problema da maioria desse pessoal que se forma em medicina, é por pura vaidade pessoal, e não por vocação a exemplo do "Pai da Medicina Ocidental", Hipócrates, os pacientes para eles não passam de meras "mercadorias" que lhe dão lucros altos.
Além do mais, a vaidade de serem chamados "DOUTOR" é tão grande, que cometem o crime de FALSIDADE IDEOLÓGICA, por assumirem, e ostentarem um título indevido sem ter passado pelo crivo universitário que é o de fazer MESTRADO após a conclusão da graduação em medicina, e depois, concluir o curso de DOUTORADO para se tornar DOUTOR de fato e de direito.
Nenhum curso de graduação universitária dá o direito de alguém ostentar o título de "DOUTOR", só quem faz o DOUTORADO, passando disso, está cometendo o CRIME DE FALSIDADE IDEOLÓGICA, PROPAGANDA ENGANOSA, E O CRIME DE LESA RAZÃO.
Valter Desiderio Barreto.
São Paulo, 12 de novembro de 2016.
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