Quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Todos os prefeitos de
Parauapebas cometeram o mesmo erro na condução de sua política junto aos
governos do Estado e da União: o do AFASTAMENTO.
Tem prevalecido na
cabeça de alguns "lunáticos" que Parauapebas não precisa relacionar-se
com os aqueles entes, uma idéia muita estranha e absurda, própria de
político mal intencionado ou de "cabeça oca".
Verdade que Parauapebas
tem um grande aporte a título de CFEM (royalties), mas esses recursos
não são suficientes para enfrentar os impactos sociais que a atividade
mineradora, geradora dessa receita, impõe ao nosso município.
Essa postura de
distanciar nosso município do Estado e da União, que Darci e Bel bem
professaram, além de "criminosa", pois visa unicamente afastar a atuação
de órgãos federais e estaduais na fiscalização dos recursos aqui
aplicados, é completamente nociva ao interesse público, vista que priva o
cidadão de Parauapebas de importantes recursos e programas que o Estado
e União podem desenvolver no município, como por exemplo no saneamento
básico e no fornecimento de água tratada.
Podemos afirmar, somente
no governo DARCI, o município de Parauapebas perdeu algo em torno de
600 milhões de reais em investimentos que os governos federal e estadual
podiam ter realizado em nossa cidade.
Em Marabá e Redenção,
municípios com poder de contrapartida inferior ao de Parauapebas, esses
governos tiveram um incremento orçamentário, em transferências
voluntárias do Estado e da União, de cerca de 1/3 da sua receita
própria, incluindo aqui as transferências constitucionais obrigatórias,
ou seja, se Parauapebas tem um orçamento anual da ordem de R$ 1 bilhão,
incluindo as receitas próprias e as transferências constitucionais
obrigatórias, ela poderia acrescentar a este montante algo em torno de
R$ 330 milhões, boa parte disso para investimentos em áreas
prioritárias, como saneamento básico, água e esgoto, mobilidade urbana,
saúde e educação.
Nas principais cidades
do país, no debate eleitoral, um dos aspectos mais avaliado pelo eleitor
é a capacidade que o candidato teria de relacionar-se com o governador
ou com o presidente, ou seja, o nível interlocução que o município terá
com os demais entes da federação e, por vezes, até com organismos
internacionais, como o Banco Mundial, financiador que é de projetos
importantes. Essa capacidade é fundamental para qualquer prefeito, ou
seja, sua possibilidade de CAPTAÇÃO DE RECURSOS, pois ninguém com o
mínimo de lucidez e senso de realidade desconhece as limitações
orçamentárias dos municípios brasileiros, mesmo aqueles bem aquinhoados
com recursos de "royalties".
Para recordar, até a
presente data, o único investimento que a cidade viu em saneamento
básico foi com o ex-prefeito CHICO DAS CORTINAS, conseguido junto ao
Banco Mundial e com apoio da VALE. De lá pra cá, Bel e Darci nada
fizeram, eles preferiram o isolamento de Parauapebas, decorrência disso é
que até hoje a cidade sofre com a completa ausência de saneamento
básico e com a falta d'água.
Mas em Parauapebas,
pasmem, tem "lunático" que pensa diferente, ou seja, o rapaz é um
gênio, no caso concreto, só pode ser o gênio da lâmpada, aquele que só
funciona no esfregão.
Parauapebas não quer Aladim (com seu gênio) e muito menos Ali Babá (com seus ladrões).
Espera-se que os eleitos em 2012 tenham essa clareza.
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