Cleomário com 13 anos de idade em 1985 |
Essa é mais uma novela da vida real, com personagem real,
que estamos acostumados assistir em telejornais nas diversas emissoras de
televisão, que sempre acabam com um final feliz.
Esperamos também, que esta história que passarei a narrar
aqui, tenha um final feliz.
Trata-se da sexagenária
NICINHA verdadeira protagonista desta história, quando ainda era uma
jovem adolescente de 16 anos de idade, que nos idos de 1972, ficou gestante de
um jovem paulista, em um romance fortuito, e por não ter como assumir a criação
do seu rebento sozinha, por trabalhar em uma casa de família, na cidade de
Alagoinhas, na Bahia, teve que entregar para um casal de amigos de uma vizinha
de seus patrões, seu bebê recém nascido, para garantir a sua sobrevivência como
empregada doméstica.
Não foi fácil para NICINHA tomar aquela decisão, de vê o
fruto do seu ventre ser criado e educado por alguém que não lhe garantia
cumprir o acordo que o casal lhe fizera de nunca esconder a identidade de sua
verdadeira mãe biológica, e os motivos pelos quais ela estava abrindo mão de
permanecer fisicamente ao lado do seu primogênito até o dia de hoje.
O tempo passou, e Alice teve que continuar a sua vida até
tornar-se adulta e constituir família.
Casou-se e teve mais três filhos, sendo
dois homens e uma mulher, mas sempre se lembrando do seu filho primogênito que
deixara aos cuidados do casal na cidade de Alagoinhas e que nunca perdera a
esperança de um dia poder encontrá-lo e abraçá-lo carinhosamente.
Finalmente, em março de 1985, ela descobriu o endereço do
casal que se comprometera a cuidar do seu filho como pais adotivos, sem nunca
lhe negar a identidade de sua verdadeira mãe biológica assim que atingisse a
idade da pré-adolescência, que naquela oportunidade já estaria com 13 anos de
idade, e com certeza já sabia que quem batia na sua porta, era a sua mãe
biológica.
Ao chegar à residência daquele casal que em 1972 tomara
posse do seu filho sem saber nem mesmo suas identidades, porque a vizinha
intermediária pela doação se encarregara de conduzi-lo até a residência de seus
patrões para receber da jovem adolescente seu neném que acabara de nascer, a
menos de uma semana, foi recebida pela mãe adotiva de seu filho que só naquele
momento ficou sabendo o seu nome, o do seu esposo que àquela altura já era
falecido, e do seu filho que herdara o nome composto pelos nomes do casal MÁRIO
e CLEONIRA, CLEOMÁRIO.
Na conversa mantida com a senhora Cleonira, ficou sabendo da
mesma, que até aquela data, ela não cumprira a promessa de não esconder a
verdadeira identidade sua mãe biológica e ainda implorou para Alice que no seu
encontro com seu filho não lhe revelasse que estava diante de sua mãe
biológica, se não a mesma morreria.
Chantagem emocional esta, que evitou naquele momento Alice
revelar-se para seu filho.
Momento de emoção maior foi quando Alice encontra seu filho
pela primeira vez, e lhe dá abraços e beijos com muito carinho, sem que o mesmo
perceba, que era sua verdadeira mãe que estava ali lhe abraçando lhe beijando e
lhe afagando.
Depois de conversarem por algumas horas, Alice se despede de
seu filho Cleomário e de Cleonira que lhe presenteia com duas fotos de
Cleomário em preto e branco, sendo uma quando o garotão bonitão estava com 08
anos de idade e a outra com 13 anos.
Deste encontro só ficou uma maravilhosa lembrança do seu
filho e a grande esperança de reencontrá-lo para nunca mais se separarem.
Esse é o grande sonho de Alice.
NOTA:
Quem desejar colaborar com essa mãe no reencontro do seu
filho, compartilhe o máximo possível essa matéria com seus amigos e conhecidos,
formando uma grande corrente do bem para a felicidade dessa mãe.
DADOS DO CASAL DE PAIS ADOTIVOS DO CLEOMÁRIO:
PAI: MÁRIO ARAÚJO
(FALECIDO) – QUANDO VIVO TRABALHAVA NA LESTE, ESTAÇÃO DE TREM DE ALAGOINHAS,
RESIDIA NO JARDIM PETROLÃO – ESTRADA DA FÍAT – DEPOIS DO FORO DA CIDADE.
MÃE: CLEONIRA – QUEM TEM COMO PROFISSÃO COSTUREIRA.
QUALQUER INFORMAÇÃO ENTRAR EM CONTATO COM O NOSSO E-MAIL: valterbt@gmail.com
Valter Desidério Barreto
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