Marcelaine é acusada de encomendar morte por ciúmes de amante.
Vítima sobreviveu; outros 4 acusados também serão julgados em Manaus.
Marcelaine foi presa em Manaus após voltar de viagem (Foto: Jamile Alves/G1 AM)
A socialite Marcelaine dos Santos Schumann, acusada de encomendar a morte da bacharel em Direto Denise Silva por ciúmes do suposto amante, será julgada pelo Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) nesta quarta-feira (1º).
Além da socialite, quatro pessoas suspeitas de participação na tentativa de homicídio também irão a júri popular.
(Acompanhe no G1 a cobertura completa do julgamento do caso Marcelaine, em tempo real, de dentro e de fora do Plenário do Júri do Fórum Ministro Henoch Reis, em Manaus. O G1 transmite ao vivo o júri popular).
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Denise Almeida foi atingida por um tiro.
Foram acusados: Marcelaine Santos Schumann; Rafael Leal dos Santos, o "Salsicha";Charles Mac Donald Lopes Castelo Branco; Karen Arevalo Marques; Edney Costa Gomes.
Rafael é acusado de efetuar disparos contra a vítima, Marcelaine é apontada como mandante e os outros como participantes da tentativa de homicídio.
O júri, composto por sete pessoas, será presidido pelo juiz Mauro Moraes Antony, da 3ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus.
A entrada ao Fórum Henoch Reis será controlada e o acesso ao plenário do Tribunal será permitido a partir das 8h (horário de Manaus).
O crime ocorreu no dia 12 de novembro de 2014, por volta das 8h, no estacionamento de uma academia no Centro de Manaus.
Denise Almeida estava dentro de um automóvel quando um homem se aproximou e atirou.
Um dos tiros atravessou o vidro lateral e o projétil atingiu o pescoço.
Marcos
Souto (esquerda) foi conduzido por delegado Raphael Allemand à sede da
DEHS após depoimento no TJ-AM (Foto: Adneison Severiano/G1 AM)
Denise é casada com um advogado e Marcelaine com um publicitário, mas segundo a denúncia, ambas mantinham relacionamento amoroso com o empresário Marcos Souto, de 50 anos, que também é casado.
Ele é apontado como o pivô do crime.
"A mandante criou na cabeça dela que o namorado estava tendo um caso com a Denise.
Ela ofereceu R$ 7 mil para o executor matar ou aleijar a vítima, mas eles receberam apenas R$ 4 mil", disse o delegado Paulo Martins, então titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), logo após a prisão de três pessoas envolvidas no crime.
Denise Silva foi baleada ao sair de academia (Foto: Arquivo Pessoal)
Viagem para exterior.
Segundo a Polícia Civil, no dia em que o crime ocorreu, Marcelaine viajou para o exterior.
Ela retornou à capital do Amazonas no dia 5 de janeiro de 2015 e foi presa pela Polícia Federal ao desembarcar no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes.
Marcelaine fugiu para os EUA no dia do crime (Foto: Divulgação/Polícia Civil) Dez dias depois de voltar a Manaus, Marcelaine foi ouvida pela Polícia
Civil.
No depoimento, ela negou o crime, mas foi indiciada.
De acordo com a polícia, a intenção da socialite era matar ou "aleijar" a vítima.
A motivação da tentativa de assassinato seria ciúmes do empresário Marcos Souto.
Prisões.
Atualmente, Marcelaine e Karem Marques permanecem presas no Centro de Detenção Provisória Feminino (CDPF) em Manaus.
Porém, elas chegaram responder pelo crime em liberdade e retornaram para prisão após descumprimento de determinações judiciais.
Já Charles Mac Donald Lopes Castelo Branco e Rafael Leal dos Santos estão presos no Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM).
Edney Costa Gomes continua preso no Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat) também na capital.
Roupa.
No último dia 23, a defesa da socialite solicitou da Vara de Execuções Penais (VEP) para que Marcelaine pudesse vestir roupas próprias, alegando que a vestimenta do presídio poderia gerar "sobre os jurados pressão indevida e influencia negativa no julgamento, afetando a imparcialidade do conselho de sentença".
Já no último dia 25, após a divulgação da solicitação, a defesa da socialite ingressou com novo pedido para exclusão do pedido de mudanças de vestimentas.
Na nova solicitação as advogadas de defesa disseram que a desistência atende um pedido da própria acusada.
Marcelaine na saída da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (Foto: Indiara Bessa/G1 AM)
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