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terça-feira, junho 14, 2016

Sérgio Moro marca acareação entre Delúbio Soares e José Carlos Bumlai

Acareação será no dia 27 de junho em Curitiba após audiência de processo.
Ex-tesoureiro do PT nega que tenha participado de reunião por empréstimo.

Fernando CastroDo G1 PR

 
 Delúbio Soares (Foto: Reprodução/TV Globo)
Delúbio Soares quer acareação com o pecuarista José Carlos Bumlai (Foto: Reprodução/TV Globo)

O juiz Sérgio Moro deferiu nesta terça-feira (14) o pedido da defesa do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares para que seja feita uma acareação entre ele e o pecuarista José Carlos Bumlai. 

A acareação foi marcada para o dia 27 de junho, após audiência em que Bumlai será ouvido por Moro como testemunha de acusação em um processo que tem Delúbio como um dos réus.

O pedido havia sido feito na apresentação de defesa prévia de Delúbio Soares no começo do mês de junho. 

Delúbio nega ter participado de reunião em que foi negociado empréstimo de R$ 12 milhões do Banco Schahin para Bumlai – o pecuarista afirma que o destinatário final era o PT, e que Delúbio participou do encontro.

“O ora defendente não participou de qualquer reunião em que tenha solicitado empréstimo em benefício próprio ou de terceiros, ou mesmo a valizado, afiançado, concordado que algum empréstimo fosse realizado. 

 Provar-se-á que o Defendente não solicitou qualquer vantagem junto à referida Instituição financeira, ou a qualquer dos integrantes das famílias Schahin ou Bumlai”, diz trecho da petição.

Soares diz ainda que se reunia com vários representantes de empresas públicas e privadas, dentre elas o próprio Banco Schahin, para tratar de assuntos relacionados à política e a conjuntura econômica do país. 

“Mas nunca solicitou ao referido Banco Schahin que realizasse qualquer empréstimo a qualquer pessoa”, garante.


Delúbio é acusado de lavagem de dinheiro em processo que envolve mais oito pessoas.

A acusação sustenta que ele intermediou o empréstimo que Bumlai diz ter recebido do Banco Schahin e repassado ao PT. 

Dos R$ 12 milhões, segundo o MPF, o empresário Ronan Maria Pinto recebeu R$ 6 milhões – ele também é réu no processo.

De acordo com o MPF, o empréstimo foi pago por meio da contratação do Grupo Schahin como operador do navio-sonda Vitória 10.000, pela Petrobras, em 2009, ao custo de US$ 1,6 bilhão.

Ainda conforme as investigações, em depoimento ao Ministério Público Federal, Marcos Valério, operador do mensalão, afirmou que parte do empréstimo obtido por Bumlai era destinado Ronan Maria Pinto, que extorquia dirigentes do PT. 

O MPF afirma não ter provas, até o momento, que expliquem os motivos da extorsão.

O dinheiro, segundo a acusação, tinha como fim a compra de ações do jornal "Diário do Grande ABC". 

O MPF diz que o objetivo de comprar ações era, segundo Marcos Valério, porque o jornal estava ligando Ronan Maria Pinto a denúncias da morte do ex-prefeito de Santo André Celso Daniel.

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