Pedido de apuração foi enviado por Rodrigo Janot sob segredo de Justiça.
Senador sempre negou acusações e diz estranhar estar entre investigados.
Relator dos processo da Lava Jato no STF, Teori atendeu ao pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Como o caso corre em segredo de Justiça, ainda não há detalhes sobre as suspeitas que motivaram essa nova solicitação de inquérito.
Na descrição do pedido, no entanto, há registro da suspeita do crime de corrupção passiva.
Por meio de nota, a defesa de Collor afirmou que não iria se pronunciar sobre a autorização do ministro do STF, mas ressaltou que o senador do PTB permanece, "como sempre esteve", à disposição do tribunal para prestar esclarecimentos.
Na Lava Jato, Collor é alvo de inquéritos pelos crimes de peculato (desvio de dinheiro público), lavagem de dinheiro (ocultação de dinheiro com origem ilícita), e corrupção passiva.
Cada inquérito se relaciona a determinado fato supostamente criminoso que teria ligação com o senador.
O parlamentar alagoano já foi denunciado pela Procuradoria Geral da República na Lava Jato, em agosto do ano passado, acusado de, supostamente, ter recebido, com um grupo de auxiliares, propina de R$ 26 milhões, entre 2010 e 2014, por contratos firmados na BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras na qual ele mantinha influência.
Saiba mais:
Pedro Paulo Leoni Ramos, ministro de Assuntos Estratégicos do governo Collor, seria o principal articulador do esquema.
Desde que foi mencionado nas investigações da Lava Jato, Collor sempre negou as acusações e disse estranhar a inclusão de seu nome na lista de políticos supostamente envolvidos no esquema de corrupção.
Nenhum comentário:
Postar um comentário