Procurador fez afirmação ao Supremo em pedido de abertura de inquérito.
As suspeitas contra Cunha são de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
No novo pedido que apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ),
o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou que o objetivo é
apurar a atuação de uma grande organização criminosa em Furnas, que
teria Cunha como um dos líderes.
"Pode-se afirmar que a investigação cuja instauração ora se requer tem como objetivo preponderante obter provas relacionadas a uma das células que integra uma grande organização criminosa – especificamente no que toca a possíveis ilícitos praticados no âmbito da empresa Furnas.
Essa célula tem como um dos seus líderes o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, do PMDB do Rio de Janeiro", diz Janot no pedido.
As suspeitas contra Cunha são de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
O procurador pede uma série de diligências no prazo de 90 dias, como o depoimento de Eduardo Cunha e juntada de investigação sobre Furnas feita na Justiça do Rio de Janeiro.
Ao comentar o pedido de abertura de inquérito ao Jornal Nacional nesta segunda-feira (2), Cunha afirmou que o procurador-geral da República continua despudoradamente seletivo em relação ao presidente da Câmara.
Disse ainda que se o critério fosse a delação do senador Delcídio, o procurador deveria ter aberto inquérito para investigar a presidente Dilma Rousseff, citada pelo senador por práticas de obstrução à Justiça.
O pedido se baseia na delação premiada de Delcídio do Amaral, que apontou que Cunha tinha relação entre dirigentes de Furnas e que atuava para beneficiar o doleiro Lúcio Funaro, do qual era próximo.
Também aponta informações de que Funaro pagava o hotel de Cunha e que usou avião cedido pelo deputado como contraprestação pela propina.
"A relação entre Eduardo Cunha e Lúcio Bolonha Funaro é, também, bastante conhecida, conforme diversos elementos já apurados.
Embora ambos neguem, tal relação já surgiu quando se verificou que Funaro pagava o hotel do parlamentar.
Recentemente, em denúncia ofertada em face do parlamentar, apurou-se que Funaro utilizou de avião cedido por Eduardo Cunha como contraprestação pelo pagamento de propina", afirma o procurador-geral da República.
Segundo Janot, há "fortes indícios" de que Cunha atuou para mudar a legislação energética.
"Pode-se afirmar que a investigação cuja instauração ora se requer tem como objetivo preponderante obter provas relacionadas a uma das células que integra uma grande organização criminosa – especificamente no que toca a possíveis ilícitos praticados no âmbito da empresa Furnas.
Essa célula tem como um dos seus líderes o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, do PMDB do Rio de Janeiro", diz Janot no pedido.
As suspeitas contra Cunha são de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
O procurador pede uma série de diligências no prazo de 90 dias, como o depoimento de Eduardo Cunha e juntada de investigação sobre Furnas feita na Justiça do Rio de Janeiro.
Ao comentar o pedido de abertura de inquérito ao Jornal Nacional nesta segunda-feira (2), Cunha afirmou que o procurador-geral da República continua despudoradamente seletivo em relação ao presidente da Câmara.
Disse ainda que se o critério fosse a delação do senador Delcídio, o procurador deveria ter aberto inquérito para investigar a presidente Dilma Rousseff, citada pelo senador por práticas de obstrução à Justiça.
O pedido se baseia na delação premiada de Delcídio do Amaral, que apontou que Cunha tinha relação entre dirigentes de Furnas e que atuava para beneficiar o doleiro Lúcio Funaro, do qual era próximo.
Também aponta informações de que Funaro pagava o hotel de Cunha e que usou avião cedido pelo deputado como contraprestação pela propina.
"A relação entre Eduardo Cunha e Lúcio Bolonha Funaro é, também, bastante conhecida, conforme diversos elementos já apurados.
Embora ambos neguem, tal relação já surgiu quando se verificou que Funaro pagava o hotel do parlamentar.
Recentemente, em denúncia ofertada em face do parlamentar, apurou-se que Funaro utilizou de avião cedido por Eduardo Cunha como contraprestação pelo pagamento de propina", afirma o procurador-geral da República.
Segundo Janot, há "fortes indícios" de que Cunha atuou para mudar a legislação energética.
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