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terça-feira, maio 03, 2016

Janot diz que Cunha era 'um dos líderes' de célula criminosa em Furnas


Procurador fez afirmação ao Supremo em pedido de abertura de inquérito.
As suspeitas contra Cunha são de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

 

Mariana Oliveira Da TV Globo, em Brasília

No novo pedido que apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou que o objetivo é apurar a atuação de uma grande organização criminosa em Furnas, que teria Cunha como um dos líderes.

"Pode-se afirmar que a investigação cuja instauração ora se requer tem como objetivo preponderante obter provas relacionadas a uma das células que integra uma grande organização criminosa – especificamente no que toca a possíveis ilícitos praticados no âmbito da empresa Furnas. 

Essa célula tem como um dos seus líderes o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, do PMDB do Rio de Janeiro", diz Janot no pedido.

As suspeitas contra Cunha são de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. 

O procurador pede uma série de diligências no prazo de 90 dias, como o depoimento de Eduardo Cunha e juntada de investigação sobre Furnas feita na Justiça do Rio de Janeiro.

Ao comentar o pedido de abertura de inquérito ao Jornal Nacional nesta segunda-feira (2), Cunha afirmou que o procurador-geral da República continua despudoradamente seletivo em relação ao presidente da Câmara.

Disse ainda que se o critério fosse a delação do senador Delcídio, o procurador deveria ter aberto inquérito para investigar a presidente Dilma Rousseff, citada pelo senador por práticas de obstrução à Justiça.

O pedido se baseia na delação premiada de Delcídio do Amaral, que apontou que Cunha tinha relação entre dirigentes de Furnas e que atuava para beneficiar o doleiro Lúcio Funaro, do qual era próximo. 

Também aponta informações de que Funaro pagava o hotel de Cunha e que usou avião cedido pelo deputado como contraprestação pela propina.

"A relação entre Eduardo Cunha e Lúcio Bolonha Funaro é, também, bastante conhecida, conforme diversos elementos já apurados. 

Embora ambos neguem, tal relação já surgiu quando se verificou que Funaro pagava o hotel do parlamentar. 

Recentemente, em denúncia ofertada em face do parlamentar, apurou-se que Funaro utilizou de avião cedido por Eduardo Cunha  como contraprestação pelo pagamento de propina", afirma o procurador-geral da República.

Segundo Janot, há "fortes indícios" de que Cunha atuou para mudar a legislação energética.

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